quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sentindo o aperto em casa

Sem pagamento, funcionários do Caco e AIJ buscam cestas básicas

A   Sem pagamento e sem perspectivas de data para o acerto de contas, funcionários da Associação para a Infância e Juventude , AIJ  e Centro de Ação Comunitária, o Caco buscam auxilio na Secretaria da Promoção Social. A informação foi confirmada em sessão extraordinária da Câmara  Municipal de Paulínia , do dia de de setembro. 

Os vereadores Fábio Valadão e Ângela Duarte  informaram em plenário que seus gabinetes tem sido procurados por trabalhadores que estão sem pagamentos. Desde que o prefeito Edson Moura Junior  anunciou a intenção de suspender o repasse de recursos para as instituições de terceiro setor, a vida de cerca de 500 trabalhadores virou pesadelo. Eles não sabem quando receberão as quitações de seus contratos e sem pagamento , verbas recisórias e Fundo de Garantia.

A situação virou uma demanda que envolve o Ministério Público Estadual e do Trabalho, o Poder Executivo e vereadores.  Para o vereador Gustavo Yatecola, dificilmente o prefeito voltará atrás na decisão de suspender o repasse e o acordo feito de que ele irá repassar valores referentes ao direitos trabalhistas não será cumprido tão cedo. 

Os vereadores também questionam a administração sobre o funcionamento dos projetos sociais que atendem famílias, jovens e crianças.Esses projetos eram executados por parte da AIJ e do Caco  que podem ser ter suas atividades encerradas.

Ângela Duarte afirmou  rebateu os argumentos da Administração para cessar o repasse de recursos de que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) teria apontado irregularidades no ato do prefeito . Segundo ela, contas de outras entidades receberam anotações do Tribunal e não estão  com os dias contados. A vereadora avalia a atitude como retaliação política por parte do prefeito.

O  vereador Fábio Valadão destaca o impacto que a situação gerou para as famílias de funcionários e das crianças e jovens atendidos. Para o líder de governo, vereador Sandro Caprino , disse que o pessoal que procurou a Promoção Social será atendido dentro de critérios da Assistência Social e os projetos sociais não estão prejudicados.

Foi a partir desse ponto , que o debate acirrou no plenário. O vereador Tiguila pediu informações sobre atos do Executivo e Sandro rebateu dizendo que antes de 17 de julho quando o prefeito era José Pavan Junior, os vereadores  que hoje questionam o prefeito Edson Moura Junior, não se preocupavam com os problemas na saúde, na educação e nos transportes


Paridade nas ações

Os vereadores destacaram a importância de uma reunião com representantes de vários conselhos municipais que não estão completos para o exercícios de suas atividades porque ainda foram publicadas as portarias exonerando representantes de governos passados nos conselhos . O prefeito também deve nomear representantes da administração para os Conselhos

Valadão relatou o descontentamento dos conselheiros com a mudança do prédio da Casa dos Conselhos. Ela funcionava numa casa na Praça da Matriz e agora está numa sala no prédio do Paço Municipal.
Para o vereador Dr João Mota, a paridade ( representantes do governo e sociedade) é que dá o caráter democrático das relações e Valadão avaliou o encontro com os conselheiros, como um aprendizado de participação da sociedade em ação dos poderes constituidos

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