sábado, 28 de maio de 2011

Carta do Leitor

Segue abaixo, carta de um leitor enviada para nosso blog:


Greve é legitima golpe não!

È necessário lembrar que 2009, os trabalhadores e trabalhadoras lotaram o Teatro Municipal, ouviram do José Pavan, o muito obrigado pela presença o incentivo para manter a qualidade nos serviços públicos acompanhado de uma singela trufa de chocolate. Naquele momento , o presidente do Sindicato ficou satisfeito . Em 2010, quando da incorporação do abono de R$ 300,00 , esperamos quatro meses para ver a lei sancionada e direção do Sindicato nada fez.

Em 2011, faltando cerca de um ano ara o iniincio do processo eleitoral, o presidente do Sindicato resolveu ser combativo. Ainda bem, antes tarde do que nunca. Se o movimento mantivesse a essência, d a luta pelos interesses dos trabalhadores e não a vergonhosa partidarização do movimento se tornando palanque do Movimento Fora Pavan. O entra e sai da sede do Sindicato de seguidores d ex- prefeito me deixa espantado. Aliás, ali é uma casa com a qual eu contribui e muito para o avanço das lutas dos trabalhadores e do povo de Paulínia.

Está viva em minha memória, quando o ex- prefeito reprimia os movimentos sociais ás custas das estruturas públicas. Lembro- me na época em que o prefeito fechava as repartições, públicas, convocava os servidores para o Ginásio, anunciava um abono e execrava os dirigentes do nosso Sindicato, jogando os trabalhadores contra o seu próprio Sindicato. Ainda nestes tristes tempos fechou a faculdade da Fuppesp e mandou baixar porrada nos estudantes.

Tudo isso sem contar que quando a AMA fez uma audiência com a CGU, (Controladoria Geral da União), o ex- prefeito contratou centenas de pessoas para reprimir os participantes do movimento de combate á corrupção e que por muito pouco não houve uma tragédia no Salão da Igreja Matriz.

Por estas e outras razões, e necessário separar as reivindicações legitimas dos servidores dos interesses mesquinhos do ex prefeito. Eu particularmente sempre defendi a reposição anual de salários e plano de cargos e carreira e salários. O movimento é fundamental, porém longe de interferência de cunho político eleitoral

Vonei Amorin, servidor público municipal há 17 anos

A Politica dos Bastidores - Rebeldia Sindical

Por Miguel Samuel de Araújo

Rebeldia Sindical: até onde vale a pena vale a pena afrontar decisão da Justiça?

Como afirmamos em edições anteriores, em décadas passadas era compreensível o comportamento de lideranças de sindicatos que se rebelavam contra decisões da justiça até porque naquele momento da conjuntura, o embate era ideológico e pela conquista da liberdade sindical. O regime militar era cruel, batia, prendia e matava. Hoje em Paulínia, está evidente a disputa pelo poder local de forma antecipada


Tem alguém por trás
Em que pese o discurso dos diretores do Sindicato de que a movimentação é por reposição de salários e melhorias de condições, não há como esconder o dedão do ex- prefeito nisso tudo. A evidência está na presença das pessoas ligadas a ele que estão do lado de fora do quadro de funcionários comissionados e pessoas de fora da cidade na liderança do movimento, forçando para que a greve não acabe.


O papel real do Sindicato
Com certeza, essas pessoas não levam em conta a multa de R$ 100 mil por dia que está em curso contra o Sindicato e nem as conseqüências pelo não cumprimento de decisão judicial em vigor. Assim, o movimento legitimo dos servidores perde sentido pela contradição do discurso de que os comissionados, os chamados cargos CCs, incham a folha de pagamento, porque hoje ninguém pode negar que o movimento que chamado de “Fora Pavan” tem no comando o ex- prefeito Edson Moura, ex- aliado e hoje rompido politicamente com o atual prefeito. Ao justificar o seu rompimento, Moura falou que tomara essa posição porque os seus aliados não foram nomeados para os cargos.


Sem cargos
Hoje, uma das pessoas para quem Moura pediu cargo, é um dos coordenadores do Movimento. O advogado Artur Freire tem como coadjuvante o ex- vereador , Mário Lacerda , cuja filha e genro também foram exonerados por Pavan. O ex assessor de Gabinete, o segurança, conhecido como Edgar Polícia- também alega perseguição política contra sua esposa. Ela tinha um cargo comissionado na administração Moura e não foi mantida por Pavan. No movimento tem outras pessoas que perderam seus cargos e alegam perseguição política, ou que pleiteiam espaços na administração pública.


Oportunista
Um exemplo é o caso do representante comercial de planos de Saúde, Grimaldo José dos Reis, presidente do PC do B e que de comunista não tem nada. Ele nunca esteve em nenhum movimento de trabalhadores ou movimento social. Hoje, ele é um dos lideres do “Fora Pavan.” Grimaldo só está como presidente do PC do B, por força de um acerto político entre Moura e a cúpula Estadual da legenda que impediu o PCdoB de apoiar a candidatura petista em 2008. O presidente da Associação Comercial e Industrial de Paulínia, Wilson Machado, também perdeu espaço no governo


Toma lá, da cá
O quadro chama a atenção porque o movimento dos servidores municipais pode se tornar uma moeda de troca para a cobrança de uma fatura política, enquanto a população não suporta mais os serviços públicos prejudicados por mais de 50 dias. A cúpula do Sindicato que comanda o movimento com o apoio de lideres de outras cidades, conhece o processo de disputa política partidária, sabe quem se beneficia com tudo isso e para quem está fazendo palanque. Os dirigentes também são filiados a partidos políticos se lembram muito bem, como foram tratados pelo ex- prefeito e não há como esconder que eles se interessam pelo poder. Ora, se a pessoa está em partido político, no caso o PV, não é só para plantar árvores, é porque almeja algo mais, certo?


Interesse público
O povo que nos anos difíceis apoiou os movimentos de trabalhadores, hoje merece respeito. A nosso ver, hoje o movimento Sindical de servidores deveria ser mobilizado pelos interesses coletivos, propositivo em políticas publicas e inovador no modelo e relacionamento com gestores públicos. O administrador público tem que ver o conjunto da cidade, deve ser cobrado neste sentido. Ele não deve olhar só pelos interesses corporativistas da categoria. Não há como garantir que o simples atendimento da pauta do Sindicato, a população será atendida como merece. A humanização e o acolhimento, estão no respeito ao indivíduo e na ética antes de mais nada.


Desfocado
A mistura de movimentos com focos e objetivos distintos e liderados pelas mesmas pessoas -, um por salários e melhoria de condições e outros pedindo a saída do prefeito, revela o interesse principal de desestabilizar a cidade, São interesses de quem olha para si próprio e faz média com o povo


Aloprado I
Para lembrar a história buscamos um vídeo que está no Youtube em que Moura pratica a traição publica contra Jura Matos para justificar que Simone Moura tinha que ser a vice de Pavan para derrotar o PT. Em seguida ouvimos um áudio em que o próprio Moura garante nos microfones da radio dele que está para se unir ao PT contra Pavan. Afinal, quem é sério nisso tudo? E o povo como fica com tudo junto e misturado


Aloprado II
O movimento patrocinado por Moura deixa claro o intuito de levar a cidade ao um processo de desestabilização. Vejam bem, afinal o que eles querem? Que o prefeito cuide sua defesa para não ser cassado ou que ele negocie a pauta. Tem dois adesivos rolando pela cidade.


Cebolão
O que muitos não levam em conta é o holerite que vai sair com os descontos. Muitos que hoje sorriem, poderão estar como quem está a cortar cebolas. Agora, pergunte aos políticos e politiqueiros de plantão se as contas bancárias deles estão no vermelho


Correria só

Os articuladores do Movimento contra o prefeito parecem estar fora de si, aponto de convocar quem vê pela frente. Entram em todos os lugares, chamam que vê pela frente e não perdoam nem os animais do Parque Ecológico

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Greve e Cidadania

Greve e Cidadania

Houve um tempo, em passado recente, aí pelo final dos anos 70 e início da década seguinte, que apesar dos transtornos que um movimento grevista pudesse provocar, setores progressistas da sociedade, como religiosos, intelectuais e órgãos de defesa dos direitos humanos e da cidadania se colocavam ao lado daqueles que marchavam pelas ruas num coro de voz rouca que saia com emoção de milhares de gargantas pedindo por democracia, contra o arrocho salarial, pelo fim da ditadura, isso porque os militares que mandavam no Brasil prendiam fácil, torturavam, trucidavam e matavam. Era uma relação insuportável entre governo e sociedade. Artistas eram censurados e muitos deixavam o país para não morrer

Tempos difíceis e superados. Hoje o aprendizado nos garante a continuidade do processo de democratização da sociedade e busca da justiça com liberdade e autonomia sindical. Nos tempos idos, o que pesava era o sindicalismo dos trabalhadores do setor produtivo, operários das montadoras e das fábricas de peças, se mobilizava sob liderança de Luis Inácio Lula da Silva a grande referência para as classes. O movimento sindical de trabalhadores do setor público tinha atuação menor.

Nas prefeituras o movimento ganhou força a partir da metade dos anos 8º quando os servidores municipais passaram a se ter organização em Sindicatos com a constituição de 88. Isso quer dizer que todo o movimento é político e tem ligação com o poder. Existe uma diferença entre a natureza do movimento sindical de servidores e de trabalhadores das fábricas, porque nas fábricas tem um patrão que visa lucro e o serviço público é como o próprio nome define: é publico, é de todos.

O gestor público, no caso o presidente, o governador e mais especificamente o prefeito da cidade, são pessoas eleitas pelo povo, frutos do processo democrático conquistado.

Então é no povo como um todo que deve ser pensado nesse momento e nossa cidade viveu anos de enganação, obras faraônicas, elefantes brancos e outros desmandos. E não vai agora, o movimento dos servidores se prestar a ser palanque para os que querem apenas desestabilizar o Poder Executivo Municipal num movimento marcado pelo rancor por parte daqueles que estão fora dos cargos. Reconhecemos o papel do sindicato e a legitimidade das reivindicações, mas 45 dias parados é muito tempo e um grande prejuízo para a população Que o servidor público tenha juízo e se deixe levar pela manipulação de aliados de adversários políticos do prefeito.
È a nossa opinião

A Política dos Bastidores - O poder Legislativo

A Política dos Bastidores

Por Miguel Samuel de Araujo

O poder Legislativo

O encaminhamento da greve dos servidores municipais de Paulínia por parte do Sindicato chegou a um ponto que estão até batendo em porta errada literalmente. Quem tem a prerrogativa de negociar com os representantes dos grevistas é o Poder Executivo na pessoa do prefeito ou então de quem ele designar para representá-lo no caso os secretários de Negócios Jurídicos e a Secretária de Recursos. E não é que foram pedir para o presidente da Câmara, Marquinhos da Bola resolver a parada? A seu simpático e educado estilo, Da Bola disse: vou pensar no que é possível fazer


Média
Já o líder do prefeito, o vereador Jurandir Matos prometeu tentar intermediação para uma reunião Pura formalidade e conversa de cortesia. Não deu muito para entender a intenção do pessoal do Sindicato de entender que a Câmara deve convocar o prefeito. Agora, no caso de Matos, além de líder do prefeito na Casa, tem experiência em negociar e encaminhar pautas do presidente do Sindicato Eudinei Cabral. Como era vice- prefeito e secretário de Segurança do ex- prefeito Edson Moura, Matos intermediou o conflito que resultou na greve de Guardas Municipais.


Negociador
Na época, depois de uma exaustiva conversa entre o advogado Sindicato, Jamir Menalli, Cabral, Matos e seu assessor, o popular Perú, na Chácara do ex- diretor do Barracão Mauro da Truck, tudo foi muito bem amarrado, inclusive a lata do próprio Matos como secretário da Segurança, foi amarrada por Edson Moura, assim que a reunião terminou


Posicionou
Como se estivesse em cima do trio elétrico do Sindicato, o vereador Francisco Bonavita se colocou ao lado do pessoal da greve e mesmo num discurso vaselina disse que o prefeito deve negociar com o Sindicato. Aliás, na Sessão de Câmara há 15 dias antes, Bona foi pesado com o prefeito e ganhou uma manchete na capa do Jornal Tribuna ao afirmar que falta vontade política do prefeito. Ele é da base aliada do Prefeito José Pavan Júnior, o que nos leva a crer que com aliado assim, o prefeito não precisa de adversário, é que o meio político tem observado


Aliado
E olhe que se compararmos com outros vereadores, Bonavita é bem atendido pela administração do Pavan, com indicação de pessoas para cargos e tudo mais. E vai daí que surge a especulação de que ele ensaia politicamente para montar seu próprio campo, com Campos Machado. Seria uma composição, com Geraldo Nasário e outras pessoas de Paulínia, no melhor sentido da combinação das letras o PTB. Ou seja, o Partido da Turma do Bonavita.


Nos bares, a política
Entre um gole e outro de seja de refri, cachaça, cerveja ou whisky, a disputa política domina as conversas. A conjectura sobre o Poder em Paulínia extrapola os limites do município indo para os bares de gente bacana em Campinas. Recentemente, em um barzinho de badalações, numa dessas rodas de pessoas entojadas, alguém destacou o nome de Eduardo Ferreira, o Eduardinho da Rádio como alternativa de jogo para Edson Moura para a disputa com o possível candidato do PT, Dixon Carvalho e o atual prefeito José Pavan Júnior em sua possível candidatura á reeleição


Pelas ondas
Quem lançou a idéia conhece Eduardinho pela sua eloqüência verbal no Programa a Cidade de Comunica. Essa pessoa aposta que o moço poderá se sair melhor do que a encomenda, já que nomes tesados por Moura, como a vice e sobrinha Simone, Jaiminho e Wilson Machado não saem do chão. E olha que será bonito de ver um debate, tendo sentados em lados opostos da bancada, o candidato do PT e o radialista de Moura.


Mobilidade Urbana
O processo de revitalização do centro da cidade de Paulínia tem um dado cultural muito importante porque a lembrar o estilo autoritário do ex- prefeito e seus aliados com os movimentos populares. O então secretário de Transportes, Roberto Coelho, teve a moral de colocar placas proibindo estacionar em frente às escadas da Igreja de São Bento para reprimir uma atividade de coleta de assinaturas contra a Pirâmide que Moura queria construir


O movimento
Os resquícios do autoritarismo de Moura ainda se manifesta por meio de alguns remanescentes daquele movimento liderado por Coelho que tentam usar o movimento da greve dos servidores para afrontar o prefeito júnior Pavan. Esse é o movimento dos fora. Dos fora do governo, como Mário Lacerda, Solange do Mário Sergio, Edgar Segurança, Artur Freire e outros que nem merecem citação dos nomes


O trânsito
Andar de carro pelo centro de Paulínia se tornou um movimento de arte. Se não houver rigor, logo ninguém vai entender o cruzamento da 9 de Julho com Rua Santa Cruz. Se a preferência é de quem trafega pela avenida, na Santa Cruz não tem indicações visíveis e vice- versa.


No trombone
A vereadora Siméia Zanon está preocupda com o estado em que se encontra o Museu da cidade. Ela tem razão, até porque é preciso que se faça mesmo m levantamento do acervo daquele centro de memória desde quando ela era diretora do Departamento de Cultura. Siméia devia explicar também onde foram parar os instrumentos musicais da Bandinha da cidade que foram comprados pela Cultura , ainda na gestão da antecessora Sonia Ciloti


Na tela da tv

A vice- prefeita Simone Moura teve seus 15 segundos de fama ao aparecer rapidinho no Programa CQC , da BAND , falando que ela mesma e o tio dela , o ex- prefeito Edson Moura , prometeram construir a passarela em frente o Condomínio Okinawa. Conforme foi publicado no jornal Tribuna em 12 de julho de 2008, Moura disse em plena campanha eleitoral que ele ia fazer a obra . O próprio programa CQC destacou que a obra é de responsabilidade da empresa Rota das Bandeiras concessionária da Rodovia .. Essa história da Passarela ficou esquisita...

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Carta da Leitora

A seguir, publicaremos a carta de uma leitora enviada ao Jornal O Cromo. Segue:



Primeiro cumprimento a todos os leitores desse jornal.

Meu nome é Astil Clemente, Sou moradora de Paulínia há 31 anos, mais precisamente no bairro de Betel. Naquela época a Rodovia Zeferino Vaz, onde moro desde então, era pista única.
Com o desenvolvimento da cidade a mesma precisou ser duplicada. Esta duplicação trouxe um sério problema para nos moradores, não só os de Betel como todos os que moram na extensão desta rodovia, como já comentei com pessoas que moram nesta extensão. O fluxo de veiculo que nela transita aumentou muito nos últimos anos tornando-se difícil ao pedestre atravessá-la em segurança.

Acredito eu que grande parte dos paulinenses sabe dos vários acontecimentos ocorridos nesta rodovia causando mortes e seqüelas em pedestres que por ela tentou atravessar.
Os moradores de Betel já fizeram reinvidicações, manifestações e abaixo assinado, para que fosse construída uma passarela e assim pudessem ter segurança para fazerem a travessia nesta rodovia.

Hoje (12/05.2011) estava escutando a FM 102,5 de Paulínia quando falaram que a cidade de Paulínia vai ser LEMBRADA no programa CQC e pelo o que eu pude entender, por conta da construção de uma passarela no residencial Okinawa. Até ai tudo bem, pois com já disse acima, a rodovia precisa de varias passarelas. Após esta informação sobre o CQC, o programa deu espaço à vice-prefeita de nossa cidade a senhora Simone Moura que por sinal é moradora do referido residencial.

Em sua fala a vice-prefeita falou da mesma dificuldade que falo acima em se poder atravessar a rodovia, no caso a funcionária dela. Disse também que, o nosso atual prefeito José Pavan Junior, prometeu aos moradores do residencial Okinawa a construção de uma passarela em frente ao mesmo. Tal promessa aconteceu durante um evento na campanha política de 2008.
Depois como já era de se esperar ela cobra do prefeito esta promessa.

Caros eleitores. Como todos já sabemos, ano que vem teremos eleições com isso já podemos sentir o cheiro de campanha no ar.
Não sei a quem cabe a responsabilidade da construção da passarela; Prefeito, DER ou a Concessionária da rodovia. Se alguém souber, por favor, me informe.
A única coisa que sei, é que ano que vem é ano político, isto é teremos eleição e pelo andar da carruagem essas passarelas serviram de BANDEIRA POLITICA para alguns oportunistas, que pouco se importam com a segurança do pedestre e eleitor. Querem apenas ter a sua segurança econômica.

Outra coisa que me deixa preocupada. Qual passarela sairá primeiro? A de Betel ou a do Okinwa?

OBS: não sou candidata a nada, apenas uma cidadã atenta aos acontecimentos de minha cidade.

Obrigada ao Cromo pelo espaço.
Astil Aparecida Clemente de Araújo
A política dos Bastidores


Respeito ao Sagrado

Quem leu as cartas de políticos , distribuídas pela cidade nos últimos dias,tem claro a idéia de como eles tratam as coisas públicas, se levar consideração como lidam com a fé das pessoas e as instituições Divinas. Leviandade pura a nosso ver. Até há pouco tempo, achávamos que eles pensavam em se aproximar de DEUS. Mas agora, pelo visto parecem ter certeza de que são o próprio DEUS . Julgam seus opositores e os condenam ao inferno, tudo segundo suas ambições e conviniências, como se nós os pobres mortais não soubéssemos o que move essas cabeças e mentes perturbadas pelo espírito da avareza, do egoismo, da soberba e etc e etc ....


A fé & politica
Chega a ser preocupante o modo como agem, para seduzir povo, usando como artifício a fé, o valor mais precioso das pessoas. A conclusão da carta assinada por Edson Moura chega a citar trechos do evangelho e profetizar o fim dos tempos, como se fosse ele, o próprio Moura, o Senhor que virá julgar e jogar toda sua irá sobre a terra , como se Edson Moura fosse o remido de todos os pecados.


È brincadeira ou não ?
Além de merecer piadas e mais piadas, suas considerações não podem ser levadas a sério porque todo mundo sabe que, embora a administração do prefeito José Pavan Júnior tenha seus equívo cos e em alguns aspectos deixa a desejar, não seria Edson Moura a pessoa indicada para condená-la , até porque o grande desafio do atual prefeito é desenrolar as buchas deixadas pelo próprio Moura que administrou a cidade antes dele


Àgua com açúcar
Para refrescar a memória e provocar o humor das pessoas, o ex- presidente da Empresa Municipal do Desenvolvimento de Paulínia a EMDEP, Dixon Ronan Carvalho , desvincula sua imagem das imagens de Moura e de Pavan, apresentando uma formula da mistura da água e o óleo, lembrando que tem gente tentando relacionar sua pessoa com o atual e o ex- prefeito.Não vamos perguntar aqui quem veio primeiro, se foi a galinha ou o ovo. A história mostra que Carvalho veio antes de Moura que em 88 disputou a prefeitura com Pavan, apoiado sabemos lá por quem, né ?


Só por Deus
Em seu panfleto distribuído nas vésperas e no Dia das Mães, Carvalho esclarece que precisa só de Deus e do povo, o que gera uma série de interpretações porque, só isso não basta. È muito simplista uma afirmação assim em política porque nos meios ninguém é tonto para acreditar que a coisa se dá desta forma. A mensagem dele foi distribuída exatamente no momento em que o PT, partido ao qual ele está filiado , publicou uma carta aberta se posicionando a favor dos direitos dos servidores públicos em greve e da qualidade do atendimento ao povo..


Jogo de cartas
Além da carta de Moura e a do Dixon Carvalho se posicionando em meio á greve dos servidores municipais tivemos cartas assinadas por Wilson Machado, por Mário Lacerda pelo Sindicato dos Servidores, Pelo PT e pel a Administração Municipal. No fundo mesmo, todas elas tratam da disputa pelo poder de forma antecipada.


O papel aceita tudo
Exceto a carta do governo que fala de seus atos, nenhuma das outra mostra alternativas para melhorar qualidade de atendimento ao povo. O sindicato aponta o prefeito como o responsável pela greve, como se Pavan que subiu no Trio Elétrico discursar por reposição de perdas e outros pontos de pauta


Do outro lado
A administração alega que não encerrou as negociações e aponta medidas tomadas a partir de negociações como a situação das educadoras e o adicional de risco dos Guardas Municipais. O prefeito lamenta a deflagração da greve e afirma que houve precipitação.


Ballone & Menalli
Se do lado de fora do conflito, a gente vê o duelo administração versus Sindicato, internamente o jogo se dá entre o advogado Jamir Menalli e o Secretário de Negócios Jurídicos Leonardo Ballone, sendo o primeiro reforçado pelo presidente Eudinei Cabral e o tesoureiro Reginaldo Lopes e do outro, o Secretário escudado nas secretárias Carol Bordignon das Finanças e Wanderléia do RH.


O prefeito
Leonardo Ballone diz não entender porque o Sindicato alega que as negociações não prosperam por causa da ausência do prefeito, uma vez que eles, como secretários representam a decisão do prefeito.


Outra coisa
O secretário desafia a todos para a seguinte reflexão. A prefeitura gasta 44,5 de seu orçamento com a fola de pagamento de 5 mil servidores e 55% com 87 mil habitantes . Disse também que o Sindicato se equivoca ao apontar nos cargos em comissão, o inchaço da folha, uma vez que vários diretores e secretários são funcionários do quadro efetivo. Então ele pergunta: Estaria o Sindicato contra esses servidores ?


Nervosismo & Pescaria
Apesar do entrevero entre Ballone e servidores quando o secretário compareceu na concentração em frente o Paço, pelo que Ballone eexplicou foi tudo jogo de cena. Segundo ele o presidente do Sindicato, Eudinei Cabral o convidou para pescar no clube do Sindicato e Menalli que e brincalhão havia apostado que a Prefeitura não ia conseguir a liminar no STJ. Ballone disse que a relação entre as partes está no ambiente da cordialidade


A grande piada


Depois de cartas e mais cartas a favor de Moura e se declarando candidato a prefeito nas próximas, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Paulina, Wilson Machado deu para aparecer em front ligh convidando o povo para prestigiar o comércio local e fazer a diferença. Porém a diferença é ele que na foto com aquele terninho está mais para pregador de praça pública do que garoto propaganda do comercio local

A Politica dos Bastidores - O stress da greve

A Politica dos Bastidores

Por Miguel Samuel de Araujo

A greve

Não era mais para tratar desse tema aqui. Mas a população, as pessoas que usam os serviços da prefeitura precisam saber com detalhes os motivos da demora para resolver esse impasse. Está criando um ambiente de animosidade entre servidores públicos e usários dos serviços, cada qual com suas razões. De seu lado, a administração , continua com sua posição irredutível até que o movimento seja julgado. Se o julgamento for favorável aos servidores aí, dar se a um jeito de atender. Sendo então assim , porque não buscar esse jeito já antes do julgamento ?


Nosso papel
Daqui do nosso canto, a gente observa a movimentação e percebe o clima de stress instalado no ambiente público da cidade , um clima tão pesado que sobra até para nós. Pois não é que tem liderança que não consegue nem ler o que se escreve e ocupa seu tempo em cima do trio elétrico para xingar a mídia ? Ora, com o dinheiro que tem , o Sindicato pode e muito bem montar um sistema de comunicação para esclarecer a população sem precisar que a mídia convencional se torne panfleto da posição dele. A prefeitura deve também fazer sua parte e o povo ganha com isso.
Todos nós
A cidade é de todos, todos são responsáveis e merecem saber , como é gasto o orçamento de R$ 1 bilhão/ano. Isso é verdade , todos precisam saber que cada servidor tem descontado um dia de salário por ano , formando m montante que vai para federações, confederações e sindicato. Isso é lei e todos precisam saber. Os que não sabem é só fazer as contas , observando quantos são os servidores e quanto custa o dia de trabalho de cada um. Na dúvida procurem o tesoureiro do Sindicato, Reginaldo Lopes, que com toda a sua fineza pode explicar tudo direitinho


Os cálculos
Nas décadas passadas, os sindicatos progressistas e comprometidos com a luta democráica da sociedade , tinham sistemas profissionais de informação e convênio com o Dieese, o Departamento Intersindical de estudos e Estatísticas Sócio –Econômica . O Departamento colocava um economista á disposição dos sindicatos para apresentar cálculos. Hoje , de um lado tem o, o Sindicato que pleiteia a reposição das perdas de um período, apontando o aumento do orçamento municipal e a administração com seus cálculos , mostrando que se conceder a reposição estrangula a folha de pagamento.


No final das contas
A gente precisa saber se o povo terá melhorias na qualidade de atendimento quando tudo for acertado. A prefeitura e o Sindicato devia antes de tudo levantar uma série de situações sobre a qualidade no atendimento. Sabemos que isso tem a ver com as condições de trabalho. O pessoal de restrição médica, equipamento de proteção individual e outros pontos já conhecidos do Desmet, devia estar na pauta também para ser analisado, na que sejamos contra a discussão sobre a reposição.


Manifestações
O movimento dos servidores ganhou proporções não esperadas. O povo cobra vereadores que ficam em sinuca de bico, funcionários cruzam com conhecidos nas ruas e precisam se explicar, mãe de creche vai no Sindicato. Enquanto isso, saem boatos e guerra de informações por todo lado na cidade.


Carta de apoio
Em carta aberta, a Executiva do PT/ afirma que reconhece como legítimos o direito da greve e defende que o impasse seja encerrado o quanto antes porque o povo não merece sofrer. A nota foi tirada de uma plenária com a participação de servidores filiados e simpatizantes do PT


Na linha do tempo
O ex- vereador Mário Lacerda também lançou uma carta com a cronologia de sua vida política desde 96 quando pela primeira vez se elegeu para a Câmara, até as ultimas eleições em 2008 quando apoiou Junior Pavan para prefeito. Lembrado 96, Lacerda é um daqueles que sempre foi Pavan desde novinho , há há há


Linha do tempo II
O assessor especial do prefeito, João Natanael de Souza,avalia que ou a memória de Lacerda falhou ou no mínimo ele foi omisso , ao não relatar que foi candidato a prefeito em 2004 pelo PSDB, com uma missão específica. Segundo Natanael, o ex- vereador deve ter se esquecido das conversinha que tiveram na churrascaria Santa Gertrudes. Pouca gente sabe o que foi combinado entre ambos, mas o assessor cobra que ele seja coerente em sua cronologia. Lacerda também foi candidato a deputado estadual pelo PPS do saudoso João Hermann


Centro Historico
Neste sábado, membros da OSCIP ( Organização Social e Civil de Interesse Público), AMAPAULINIA-, participam de um seminário que prepara uma Conferência Municipal , que terá como um dos pontos de pauta a revitalização do centro da cidade, proposta que será apresentada para a Prefeitura. AMAPAULÌNIA elegeu nova direção que tem Vamor Amorim, como presidente, Bernadete Zilioti, como secretária e Adalberto da Conceição Leal como tesoureiro