sábado, 28 de setembro de 2013

CUMPLICIDADE & AFINIDADES NA POLÍTICA

Em uma das atividades do Dia da Àrvore, Miguel Samuel  Filho participou do plantio de mudas de Ipê na rotatória do Parque da Represa  com o ecologista Henrque Padovani  de quem ouviu explicações sobre a importância das árvores para as nossas vidas.






Por  Miguel Samuel de Araujo

Dilema popular

Parece o lendário dilema para saber quem nasceu primeiro: se foi o ovo, ou se foi a galinha e, com isso, os protagonistas negam a própria memória.. Pelo que mostra a história, o estilo Edson Moura, herdou problemas do estilo Pavan de governar e o adaptou a seu modo. Então, o estilo Moura pai,  veio de uma herança de José Pavan Junior, que seguiu o pai .  Por sua vez, Edson Moura Junior , o filho,- herdou problemas que vieram de José Pavan Junior, o filho do “ Seu Zé “.
Homens e espelhos
Por isso que defendemos e discutimos as idéias e os projetos  , até porque com o devido respeito, não tem como esconder que Edson Moura tem uma longa estrada com a família Pavan e cada qual a seu modo, administrou a cidade, o que então nos leva a tratar de política com impessoalidade, sempre atentando aos fatos e realizações..Fora isso, é lero  lero e quás quás quás..È pura conversinha..
Refrescando a cuca
 Logo, nossa tese é de que os aliados de Pavan Junior, não devem atacar a administração de Edson Moura  Junior. Boa parte de fatos e atos, ora  atacados por opositores de Moura Junior, se devem  aos laços históricos e alternâncias de poder do passado, cujos impactos  ainda são perceptíveis e conseqüências vividas pela sociedade.
Esclarecendo as posturas
  Assim também, fica fácil de entender o furor contra as nossas observações por parte daqueles que, ora por simples desconhecimento dos fatos ou por interesse na desagregação política, atiram para tudo quanto é lado, sempre com o discursinho de defesa da população. Vai daí que nos credenciamos para debater a cidade com quem quer que seja , deixando de lado as picuinhas e a conversa fiada de fakes do face, personagens enrustidos de quem não tem coragem de por a cara para debater problemas

Uma  confraria de tontos
Enquanto a cidade padece com uma série de transtornos, fruto de ações desenquadradas, um grupinho se junta para bater boca e se desdobra em fakes  para atacar o governo, ou para defendê-lo. Esse pessoal pouco se liga em resolver  problemas da cidade, os aponta e ataca a gestão atual , como se antes nada havia..Uns fazem a política do quanto pior , melhor para ter sempre o que falar e os outros optam pela política do acomodamento.. A coisa está assim, como diz o leitor nosso,o músico, cantor e compositor Regis Delaor..
Sombra e água fresca
 Enquanto isso, o  mais esperto de todos circula de boa por São Paulo e como que ninguém o vê, ele almoça  demoradamente  em  requintado restaurante da Hadock Lobo no centro de São Paulo. Os problemas da cidade se confundem a ponto de ao ouvirmos falar do Residencial Pazetti, espantamos por em primeiro momento pensarmos que estão revirando as historinhas do Residencial dos Pazetti.

Coisas do cerrado

È sempre assim. Vida de capataz não é igual a vida do fazendeiro. Só que a sabedoria e astúcia do matuto podem mais.  Ele poderá uma hora abrir as comportas e toda a água represada no açude ,desaguar nas moitas e levantar as preás..
Paredes fracas, de barro...
Por isso que nossa posição é de alertar para não piorar a situação na cidade por enquanto. Agora,   se é para levantar situações embaraçosas  que seja para consertar, remediar ou então denunciar de verdade. Levantar situação e não apontar rumos, fica feio, gera desgaste e fica claro o nível pobre da disputa.. Pensem bem
Pode trincar tudo..
Isso vai desde a história do Residencial Pazetti que não é ainda a história do Residencial dos Pazzeti , até do terreno que o cara ganhou um terreno para os lados de Betel sem justificativa. Repousa sobre uma das mesas de uma sala de uma certa Pasta, repousa uma pilha de pastas e pastinhas.. Uma fonte do governo informa que existe uma equipe estudando umas doações de terra que se deram de maneira duvidosa, questionável e suspeita..

A máquina pública
Impressionante que existe uma guerrinha em que os adversários fazem de trincheira os problemas, sejam eles do atendimento, dos serviços prestados, dos servidores ou de mobilidade urbana. E solução mesmo para os problemas  é muito pouco tanto da parte de quem, critica, como da parte de quem deveria resolver . Ainda somos obrigados a ouvir tanto de um lado , como do outro  -para a o povo tomar cuidado para não ser massa de manobra.. Vai entender, né, há! há! há! há! há! há!.. Massa de manobra de quem ?
Palavras ao vento
Às vezes só falta jogar farelo de pão para a platéia que acompanha sessões de Câmara que se transformam o ambiente em verdadeiros shows, não percam, sempre ás terças- feiras a cada 15 dias com inícios ás 18horas. Só falta o picadeiro..  Nem que seja a primeira fase do expediente , é importante assistir.
A práxis do discurso
Outro dia , alguém garantiu que defende as pessoas por amor ali no plenário e outro alguém jurou que como prova de que não tem preconceito contratou para sua equipe, um morador do  Acampamento Menezes, È mole ? Entre outras pérolas tem essa dita em sessão de que nas casas do Residencial Pazetti onde irão viver as famílias do Acampamento Menezes, serão cercadas por um muro para separar os vizinhos. Onde está o preconceito ?

Com  essas e outras

Aos poucos vai se ajeitando. O pessoal do Residencial Pazetti criou uma associação para garantir a defesa dos direitos deles e os  empresários do Paulínia Shopping estão atentos ás atitudes e atos do interventor , o secretário da Industria e Comercio Wilson Machado que deverá contratar a empresa administradora do empreendimento.
Atento aos negócios
 Só que os condôminos tem o direito de acompanhar tudo, tim tim por tim tim  com todos os detalhes. Da Associação Comercial e Industrial de Paulinia, pouco esperam , até porque entre seus diretores, conforme lido no expediente do Informativo está o Senhor Rodas da Pró Shopping que aministrou o empreendimento embora o interventor seja  ex- presidente da Acip..  E por aí vai

Já os trabalhadores

De um lado, os servidores públicos estão ansiosos para saber do abono que virá a partir de outubro e estão de olho no protocolo da Câmara de Vereadores onde o prefeito irá protocolar o projeto de lei. Do outro lado, os trabalhadores do Centro de Ação Comunitária  o Caco e da Associação pela Infância e Juventude  AIJ , estão na expectativa de que o FGTS seja liberado.
Esperteza
 Agora, por falar em massa de manobra, circula na boca miúda a suspeita de tráfico de influencia para impor advogados para defender os direitos do pessoal da AIJ e do Caco. Ora se o Ministério Público do Trabalho já  está na causa, esses advogados terão a função de pleitear  aquilo que não será pago. Trata de ação trabalhista que cabe ao advogado cobrar entre 20 e 30% do valor recebido.. Então  que fiquem atentos..
E a terra gira
Ainda no mundo das obviedades políticas, tudo dentro da normalidade com a assessora do Gabinete do prefeito, Edinha Pereira arrumando as Gavetas para deixar o governo e se dedicar mais á família, principalmente ao marido, Jaime Donizete Pereira, o Jaiminho. Outra obviedade já esperada é a saída de Fábio Valadão do PTB do deputado estadual Campos Machado, o que por hora coloca Campos, Bonavita e Zé Coco de um lado e Geraldo Nasário, o parente que articulou tudo de outro..

È óbvio da politica
 O quadro confirma a nossa máxima de que em política não há divergências que duram para a eternidade e nem alianças que duram para sempre.. A expressão de que a união boa  é aquela  que vai  até que a morte os separe , é protocolo de casamento, boa intenção de padres.  E  só







quinta-feira, 26 de setembro de 2013

CID E CIRO GOMES PODEM DEIXAR O PSD

 O governador do Ceará, Cid Gomes, e seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes, devem anunciar oficialmente nesta quinta-feira, 26, a saída do Partido Socialista Brasileiro (PSB), liderado pelo governador Eduardo Campos. A saída dos irmãos está relacionada ao rumo que está tomando o partido em relação à eleição nacional de 2014. Enquanto os Gomes defendem uma aliança com o PT e com a presidenta Dilma Rousseff para sua reeleição, o PSB acena cada dia mais rumo ao lançamento da candidatura de Eduardo Campos à Presidência. Além de Cid e Ciro, outros 52 políticos aliados à família Gomes no Ceará devem deixar o PSB para outros partidos. O destino da maioria deve ser um dos novos partidos recém-criados, provavelmente o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), para evitar eventuais problemas jurídicos com o PSB, que poderia pedir os mandatos de volta, caso Gomes e seus aliados mudem para algum partido já existente.
 Além do Ceará, Eduardo Campos já enfrentou problemas no diretório do Rio de Janeiro, que também preferia uma aliança nacional com Dilma. Diante das resistências internas, a saída que Campos têm encontrado é intervir e mudar os diretórios estaduais, mesmo que isso cause a saída de diversos políticos aliados do PSB. A cada dia a candidatura de Eduardo Campos torna-se mais provável, mesmo diante dos baixos índices de apoio eleitoral verificados nas pesquisas de opinião e da debandada de aliados em alguns Estados da nação. Resta saber quais e quantos apoios Campos conseguirá angariar para alavancar sua candidatura, que pode ficar espremida entre as candidaturas governista e oposicionista.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ASSOCIAÇÃO DO RESIDENCIAL REUNE COM VEREADORES

Os vereadores Angela Duarte (PRTB), Custódio Campos (PT),Danilo Barros (PCdoB), Dr. Gustavo Yatecola (PTdoB), Du Cazellato (PP), Edilsinho Rodrigues (PPS), Fábio Valadão (PTB), Marquinho da Bola (PSB), SiméiaZanon (PSDC) e Tiguila Paes (PRTB) participaram na última quarta-feira, dia 18, da assembleia do Residencial Pazetti.
O secretário de Habitação Danilo Garcia era esperado para a reunião mas não compareceu. Enviou um oficio justificando a ausência o documento foi lido em Plenário.  
Antes de abrir a palavra para os parlamentares o presidente da Associação de Moradores do Residencial Pazetti, Bruno Pereira exibiu um vídeo do dia da reunião do prefeito municipal Edson Moura Junior (PMDB) commoradores do Acampamento Menezes  realizada no domingo, dia 08, no Theatro Municipal. No encontro ficou decidido que administração entregará cerca de 200 unidades habitacionais do terceiro módulo do residencial para as famílias do assentamento em condições diferenciadas de financiamento, sem entrada e parcelas no valor de meio salário mínimo.
Pereira fez suas colocações explicando o propósito da assembleia de defenderem seus direitos e esclarecerem as dúvidas. “Nossa luta é pelos nossos direitos. Não lutamos contra pessoas ou classes sociais. Não estamos aqui para brincar com o sonho das pessoas. E os vereadores estão aqui para nos ajudar”, enfatizou Bruno.
Todos os parlamentares argumentaram que não existe um projeto de lei de como o prefeito pretende cumprir o prometido para os moradores do Acampamento, sem isso é difícil informações concretas para discutirem. Também ressaltaram que o Projeto de Lei nº 81 de 2011aprovado pela Câmara, está em vigor e para alterá-lo o Executivo precisa enviar a Casa de Lei outro projeto que precisará ser votado. Todos se colocaram ao lado dos compradores dos imóveis e enfatizarem não serem contra os moradores do assentamento, mas que a lei dever se cumprida. Declararam que um novo projeto deve ser elaborapara atender os moradores do assentamento, com um empreendimento voltado para eles enão o que já está em andamento.
Em seu discurso SimeiaZanon enfatizou que é difícil discutir sobre a situação, já que não existe nenhum projeto. Danilo em breves palavras disse que a lei está do lado dos compradores dos imóveis. Para Dr.Yatecolaé difícil se posicionar quando não existe um projeto. “Não tem como ser diferente, se já existe uma lei com critérios, essas regras devem ser seguidas até o final. Os critérios tem que ser igual para todos”, argumentou.
Fábio Valadão declarou que a situação é desagradável porque coloca o povo contra o povo e o povo contra os vereadores. Esclareceu que os parlamentares têm suas limitações, devem legislar e fiscalizar o Executivo. Edilsinho compartilhou da mesma opinião do colega e ainda explicou que também existem três mil pessoas nos mesmos critérios que o moradores do Acampamento que aguardam por uma moradia
Angela Duarte lembrou que apenas quatro vereadores foram convidados para reunião no Theatro Municipal no dia 08 e que os demais não foram convidados e não sabia do encontro. Ressaltou que existe uma lei aprovada para comercialização do Residencial Pazetti com critérios definidos que estabelece de 3 a 10 salários mínimos, e que os moradores do assentamento não se encaixam neste perfil. “Estamos aqui para aplicar a lei da igualdade. E que a lei aprovada seja cumprida”.
“Não concordo com a situação, se forem favorecer eles (Acampamento Menezes), têm que favorecer vocês (Residencial Pazetti)”, afirmou Du Cazellato. “Estamos de total apoio a vocês, a lei garante seus direitos. Já fiz o pedido para excluir a pré-obra de vocês,nada mais justo devolverem o dinheiro que vocês já pagaram”, afirmou Tiguila. E Custódio falou que a bancada petista na Câmara está do lado dos compradores do Pazetti e que eles podem contar com seu apoio e alegou que é preciso uma política habitacional na cidade.

Com Plenário lotado, cerca 700 pessoas, os vereadores responderam aos questionamentos dos compradores. Angela Duarte foi a porta voz do Legislativo, entre as perguntas os presentes cobraram uma posição dos parlamentares. Pediram esclarecimento do que poderiam fazer. Se o prefeito teria como fazer as alterações na lei sem apresentar projeto na Câmara para aprovação.Como ficam as pessoas do terceiro módulo que já deram a entrada mais não assinaram contrato.Os edis pediram para os compradores terem calma e aguardar um projeto de lei. 
 

EDNA PEREIRA PODE SER PRIMEIRA BAIXA DO GOVERNO MOURA JUNIOR


Circula pelos corredores do Paço Municipal de Paulinia, a notícia de que a assessora especial do Gabinete do Prefeito Edson Moura Junior , Edna Pereira  já está arrumando suas gavetas para deixar o cargo. A informação é de que " Edininha" sai por  incompatibilidade com a equipe comandada pelo chefe de Gabinete , Dr Carlos Queiroz, embora de outro lado tenha quem amenize o impacto afirmando que ela pediu para sair por motivos pessoais e o prefeito ainda não decidiu, se aceita ou não o pedido.
Edna Lopes, foi candidata a vereadora pelo PSC, cujo presidente é o marido, Jaime Donizete Pereira,o Jaiminho, secretario de Governo de Moura Junior. Jaiminho tem dito que será candidato a deputado nas próximas eleições , o que quer dizer que também no prazo legal deverá deixar o governo. Uma fonte palaciana, nos informa que outras baixas podem ocorrer , porque o prefeito vem sendo muito rigoroso com o cumprimento das atribuições por parte de seus auxiliares nomeados..

Congruentes: Quem defende Pavan não deve atacar Moura

Uma contribuição para pensar a politica da cidade


Nossas observações para a semana que começa foram tiradas de conversas com pessoas que ocupam importantes cargos na  administração atual, acerca de uma avalanche de cobranças e denuncias ensaiadas por parte de um grupo muito restrito que se declara fiel escudeiro do ex- prefeito José Pavan Júnior e por isso, se acha na razão de bater em cima de cada ato do atual prefeito.
Edson Moura Junior assumiu a prefeitura em meados do mês de julho e a cidade  está cheia de problemas e a cada dia pipoca mais um. Não precisa ser profundo conhecedor da estrutura administrativa para saber que uma situação não surge de um estalo de dedos , logo Moura Júnior herdou muita coisa mal resolvida, que vai além  de problemas de falta de manutenção, passando por contratos mal explicados e credores batendo nas portas. Isso porque entre Janeiro e Julho, quando o Tribunal Superior Eleitoral ( TSE) ordenou a saída de José Pavan, ele e sua equipe ficaram paralisados administrativamente , envolvidos no processo..Isso não quer dizer que a partir da posse, Moura Junior não seja o responsável por tudo. Agora,nas conversas em particular com integrantes da equipe da atual administração, fica bem claro as moitas onde as lebres de Pavan Junior se escondem estão identificadas e na medida que cada situação for cobrada a explicação passa por mexer na moita e pegar a lembre pela orelha e dizer : olhe aqui, o que deixaram, há! há! há! há!.. Por isso é que os Pavanistas mais precavidos estão quietinhos de um lado enquanto os Mouristas mais espertos levam suas rotinas de olho nos baús e nas moitinhas  onde as lebres se escondem. Tem até quem diz que hoje, tem que andar com cautela pelo Paço Municipal para não chutar as lebres deixadas. Enquanto a gente fala na base das metáforas, tem aqueles que exatamente como forma de defesa dos chutes nas moitas se apresentam de forma anônima pelas redes sociais. Eles são os fakes do facebook.

Só um caso, o Shopping foi interditado por conta de um problema que se arrasta desde 2010 ou antes.Não se trata aqui, de dizer que tudo o que a equipe de Moura Junior faz é correto, deveria ela, ser mais atenta no campo jurídico quando assumiu  e ministrar remédios, o mesmo aconteceu com o Centro de Ação Comunitária, o Caco e a Associação pela Infância e Juventude, que deixam de ter as verbas de subvenção sem um aviso anterior. Agora, centenas de trabalhadores sem saber quando e como irão receber seus direitos e o caso vira mais um embate jurídico que envolve também a Câmara de Vereadores, onde as bancadas de situação e oposição se pegam em todas as sessões para uma plateia que comparece . È um show.
Se o Tribunal de Contas do Estado já vinha apontando para a irregularidade nos repasses, o governo passado deveria no mínimo se precaver também para que as instituições do terceiro setor se preparassem com alternativas administrativas e enxugamento de projetos. Neste sentido, para nós está claro que o debate pelo debate, o discurso pelo discurso é um ambiente que já entrou no desgaste, exatamente porque nada vem de agora e quem herdou tem a obrigação de apresentar soluções. Com o tempo, as pessoas irão compreender quem tenta fazê-las de massa de manobra, usá-las por interesses politicos e ferramentas de uso para a disputa pelo poder. È um importante aprendizado para a sociedade que aos poucos que vai tomando ciência de seu papel e assim se organiza em propostas inovadoras, propositivas e mobilizadoras para melhorar as condições e a qualidade de vida em Paulínia. O bate e rebate, feito de um lado, por quem esteve no poder  e do outro por quem está  a nada leva, tudo a mesma coisa e já estiveram juntos.. Em próximos textos vamos mostrar que entre os vereadores críticos  estão aliados e parceiros em passados recente  quando os estopins que ora implodem eram articulados e eles estavam juntos...

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

PT na expectativa para administrar Sumaré.




O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) cassou ontem, por seis votos a zero, os mandatos da prefeita de Sumaré, Cristina Carrara (PSDB), de seu vice, Luiz Alfredo Dalben, e do presidente da Câmara, Dirceu Dalben (ambos do MD). O tribunal considerou que houve uso indevido de um jornal que teria beneficiado os três durante a campanha de 2012. Cabe recurso.
A decisão também determina a perda dos direitos políticos deles por oito anos. Os três ficam nos cargos ao menos até a publicação do acórdão com a decisão do tribunal. Ao recorrerem, eles podem também pedir efeito suspensivo para continuar nos cargos até que o recurso seja julgado.
O processo teve origem depois que a coligação derrotada, “Sumaré Avança com a Força de seu Povo”, que tinha como candidato a prefeito o deputado estadual Francisco de Assis Pereira Campos, o professor Tito (PT), fez a denúncia de que na época da eleição seus adversários haviam usado um jornal para difamar a gestão do prefeito José Antônio Bacchim (PT) e promover as candidaturas de Cristina e Luiz Alfredo ao Executivo e Dirceu à Câmara. Os réus foram absolvidos da acusação em primeira instância pela Justiça eleitoral da cidade, mas agora o TRE acatou o recurso dos denunciantes.
A decisão se baseou no artigo 22 da Lei Complementar 64/90. O relator do processo, Paulo Galizia, afirmou em seu parecer que o “Jornal da Cidade” foi criado apenas para a eleição, publicando várias reportagens favoráveis a Cristina, Luiz Alfredo e Dirceu Dalben e difamando a coligação adversária.
“(O jornal) foi distribuído gratuitamente por cinco edições com tiragem de 5 mil exemplares cada, durante o período eleitoral, e depois descontinuado”, ressaltou o relator.
MUDANÇAS
Segundo o advogado especialista em direito eleitoral Artur Rollo, com as mudanças a prefeitura ficará com Tito, segundo colocado nas eleições, e a presidência da Câmara com o vereador Benedito Ferreira Lustosa, o Dito Lustosa (PCdoB). “Sem recursos, os cassados têm de deixar o cargo assim que o acórdão com a decisão seja publicado”, explicou Rollo.








quarta-feira, 18 de setembro de 2013

PSB não é mais aliado do PT

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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Moradores do Residencial Pazetti discutem com com vereadores medidas de Moura Junior.


 A decisão do prefeito de  oferecer casas do Residencial aos assentados abriu o debate
A Associação de Moradores do Residencial Pazettie alguns proprietários de imóveis do bairro se reuniram na manhã da última sexta-feira, dia 13, no Plenarinho da Câmara Municipal de Paulínia, para discutirem as notícias vinculadas na imprensa sobre a decisão do prefeito Edson Moura Junior (PMDB) de conceder 200 unidades habitacionais do Residencial Pazetti para os moradores do Acampamento Menezes, sem que eles precisem pagar a entrada e as parcelas serão de meio saláriomínimo.
Participaram do encontro os vereadores Marquinho Fiorella (PP) presidente da Câmara, Angela Duarte (PRTB), SiméiaZanon (PSDC), Danilo Barros (PCdoB), Du Cazellato (PP), Dr. João Mota (PT), Edilsinho Rodrigues (PPS), Fábio Valadão (PTB), Marquinho da Bola (PSB), Sandro Caprino (PRB) e Tiguila Paes (PRTB), os assessores dos parlamentares Dr. Gustavo Yatecola (PTdoB), Custódio Campos (PT) e Zé Coco (PTB). O petebista chegou ao final do encontro e justificou que estava em outra reunião.
O presidente da Associação de Moradores, Bruno Pereira,em suas colocações declarou, “não somos contra a atitude do prefeito de beneficiar os mais necessitados, mas pegar o processo em andamento emudar as regras do jogo não dá. Precisamos chegar num consenso, há famílias que se desfizeram debens como carros, pegaram dinheiro emprestado para dar entrada. Outras atendiam todos os critérios para financiar a casa, mas não tiveram o dinheiro da entrada. Agoracomo ficam as pessoas que deram entrada e as que não conseguiram”, questionou o presidente. Os compradores ressaltaram a pergunta do presidente e reforçaram que atitude é injusta e desigual.
Os vereadores se posicionaram argumentando que não são contrários aos moradores do Acampamento Menezes, mas são a favor que a Prefeitura de Paulínia crie um empreendimento que atenda esses moradores, assim como os demais que aguardam uma residência própria.
Os parlamentares ressaltaram que essa atitude do prefeito cria uma grande polêmica e desentendimento entre a população. Os que compraram a unidade habitacional no Residencial Pazzetti, os que não conseguiram adquirir o imóvel e os moradores do Acampamento.
Como a Administração ira conceder esse benefício aos moradores do Acampamento Menezes, foi à questão levantada pelos presentes. Os vereadores explicaram que a Câmara aprovou em 2011 o Projeto de Lei nº 85 em que autoriza o Executivo alienar, sob a forma de venda subsidiada, as unidades habitacionais do loteamento Residencial Pazetti. No projeto aprovado estabelece que o interessado no financiamento deva os critérios: estar devidamente cadastrado no PAS (Programa de Ação Social), residir em Paulínia há 5 anos interruptos, e ter renda familiar de 3 a 10 salários mínimos.
Os vereadores acrescentaram que a responsabilidade da Câmara é fiscalizar para que as leis sejam cumpridas, como exigir oprojeto aprovado seja cumprido. Para os vereadores o prefeito terá que enviar projeto de lei para aprovação da Câmara alterando o projeto anterior, para incluir os moradores do Acampamento e também que beneficie quem paga pelas casas, como devolver o dinheiro da entrada e reduzir as parcelas.
Eles ainda salientaram que projeto deve atender também aquelas mais de 2.500 famílias com renda de 0 a 3 salários mínimos que não foram contempladas no sorteio das unidades habitacionais do Residencial Vida Nova eaguardam novas possibilidades de conquistarem a casa própria. 

Uma nova reunião está agendada para quarta-feira, dia 18, às 18 horas na Câmara Municipal que segundo o Pereira, terá a presença do secretário de Habitação Danilo Garcia, dos compradores do Residencial Pazetti, vereadores para esclarecimentos sobre toda situação levantada até o momento. Representantes da Caixa Econômica Federal e da construtora responsável pelas obras das unidades habitacionais, também serão convidados.  

O DIÁRIO DA CORTE, 16 de setembro de 2013.Semana de ferveção

Shopping, Casas, Caco e AIJ, abono e mais....

A  próxima  sessão ordinária da Câmara .do dia 18 de setembro promete ser uma das mais barulhentas da atual legislatura  com os debates  entre as bancadas de apoio e de oposição ao prefeito Edson Moura Júnior. Um espetáculo que vale a pena chegar cedo para assegurar o lugar nas primeiras cadeiras.
Uma semana de fechamento do Paulínia Shopping, sem perspectivas para lojistas e trabalhadores, a decisão do prefeito Edson Moura Junior sobre a inclusão das famílias do assentamento Menezes no Residencial Pazetti e o encaminhamento das tratativas entre governo e funcionários do Centro de Ação Comunitária , Caco- e da Associação para a Infância e Juventude AIJ , com certeza serão o centro dos debates na Casa.
Além disso, a administração deveria enviar para a apreciação dos vereadores o projeto de concede o abono aos servidores , de acordo com  a proposta dele feita na reunião no Pavilhão de Eventos. Já caminhamos para o final de setembro e a administração deve ter no minimo começado a preparar as diretrizes para o orçamento de 2014, levando em conta o abono e as subvenções para as entidades, exceto para o Caco e pra a AIJ que já estão fora dos planos.A Promoção Social deverá receber por esses dias os planos das entidades .  Tanto o abono como as subvenções  devem ser votadas pela Câmara. A Comissão de Acompanhamento está nomeada pelo prefeito e novas diretrizes deverão ser tomadas de acordo com as normas gerais da Assistência Social.

Na fase em que as conversas se encontram, não há como dizer que situação como esse em que vivem os lojistas do Shopping é só da responsabilidade da atual administração , em que pese estarem seus integrantes aparentemente perdidinhos em meio ao tenso ambiente  que tem empreendedores de um lado, concessionária de outro, sob a intervenção da prefeitura.
O que vivemos é o desfecho anunciado de um caso que se arrasta desde o 2010 quando os primeiros problemas foram, levantados.

.Quando a Secretaria da Industria e Comércio, realizou um evento no Shopping com o apoio da Ciesp e Sebrae, a então chefe de Gabinete Lucila Pavan tomou conhecimento in loco da situação e  afirmou que ia tomar as providencias.Ocorre que Lucila tudo fazia com o aval do marido, o então prefeito José Pavan Junior e que este precisava do apoio do seu Secretário de Negócios Jurídicos, Leonardo Ballone e esse por sua vez ficava na dependência das decisões do colega secretário do Planejamento Esdras Pavan que por sua vez precisava ouvir um certo assessor especial para tomar decisões. 
Na máquina , a coisa funcionava assim, para cada ato, havia uma modalidade de trato, ou seja conforme a força do rato era o tamanho do rato. A demanda entre a administração e a Pó - Shopping , já nasceu com o governo  Pavan Junior . Ele não repassava o aluguel para a prefeitura sob a alegação de que também não recebia dos lojistas. Pavan decretou a intevenção e o interventor não ficou um mês. Caiu  com uma liminar da Pró- Shopping que retomou o comando. Tem ainda a discussão da àrea ocupada. A Pró- Shopping entende que a prefeitura deve a ela porque ela não pode explorar a totalidade do espaço que seria onde instalou -se a Film Comission, tem ainda a demanda sobre o prédio do restaurante que estaria com a empresa Lumiérie , muito explorada pela mídia...
Então, vale dizer que se for cumprir o que manda o figurino, a situação dos lojistas não se resolve de uma hora para outra , a não ser que sejam tomadas medidas paliativas para pelo menos abrir as portas do empreendimentos, isso sem se esquecer da franqueza do secretário de Obras , Eduardo Ferreira de que caso tenha que contratar as reformas por edital, demora no mínimo 60 dias..

Aliada a outras situações já desenhadas,  o fechamento e a intervenção no Shopping podem aumentar  tensão  no campo dos poderes constituidos . Os funcionários do Caco e da AIJ , aguardam a prefeitura homologar os cálculos apresentados e que o prefeito faça o repasse das verbas para as instituições. A  AIJ tem nova presidente, a advogada Denise Bácaro que acompanha a situação e o Caco tem como interventor nomeado o advogado Luiz Augusto Whinter, nomeado pela Justiça.
Sobre o Residencial Pazetti, o que vai gerar questionamentos é a decisão do prefeito de adquirir junto á Caixa Econômica Federal,pelo meno 200 casas e repassá-las para o pessoal do assentamento Menezes, Fazenda Paraiso e Fazenda Santa Terezinha em financiamento direto  com prestações de meio salário minimo. As famílias atendidas pela medida são de baixa renda. As casas do Residencial Pazetti  vinha sendo comercializada por financiamento e as pessoas tinham que dar entrada de no minimo 10% do valor que é R$ 130 mil.
 Os que já deram entrada reagem contra a medida por não concordarem com o fato de terem dado entrada e assinado o contrato com a Caixa Econômica , enquanto as famílias terão um financiamento direto com prestação de meio salásrio minimo. Por outro lado,  o prefeito anunciou que irá rever alguns cadastros de pessoas que possivelmente tenham sido favorecidas no sorteio das casas, como ex- secretários e pessoas de círculo próximo  de relacionamento do ex- prefeito José Pavan Junior..

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

PSB é ESTORVO PARA O PT no Governo Federal

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terça-feira, 10 de setembro de 2013

INDÍCIOS DE IMORALIDADE EM SORTEIO DO RESIDENCIAL SERÁ AVERIGUADO

Depois da informação do prefeito  Edson Moura Junior de que há suspeitas de favorecimento no sorteio das casas do Residencial Pazetti,  muitos comentários circulam pelos meios políticos da cidade .  Há indicios de que houve  favorecimento á agentes administrativos No domingo, dia 8, o prefeito anunciou aos moradores do Assentamento Menezes e de mais dois locais que irá fazer financiamento direto  pela prefeitura de cerca de 200 das 886 casas do Residencial Pazetti para as famílias assentadas com prestações de 1/2 salário minimo. Houve reação de futuros proprietários que já fizeram contratos com a Caixa Econômica Federal e pagaram a entrada  que varia entre R13 mil ( referente a 10 % do valor) a 30 mil  de acordo com a tabela de valores e idade da pessoa que adquiriu o imóvel. Por outro lado, o prefeito anunciou que alguns cadastros poderão ser revistos caso fique comprovado o favorecimento ou direcionamento no sorteio.
 Ao consultar os cadastros, a um fator chamou a atenção  da equipe da Secretaria da Habitação. Alguns cadastrados para adquirir uma das  casinhas no Residencial Pazetti ,tem renda familiar da ordem de R30 mil. .Dados como estes  chamou a atenção dos representes da Secretaria. 
Ainda entre os contemplados estão pessoas que já possuem casas próprias e eram diretamente ligadas á antiga administração, como ex- secretários , familiares e pessoas próximas ao antigo governo. As casas do Residencial Pazetti, foram construídas com dinheiro público e há indícios de que as pessoas estão adquirindo imóveis para especulação imobiliária, o que caracteriza ato de desconformidade com os princípios da moralidade pública no entendimento de uma pessoa ligada á Secretaria da Habitação  que pediu para não ser identificada e ainda não divulgou os nomes dos suspeitos de favorecimentos nos sorteios.Imoralidade : moradia de modalidade popular avaliada em R$ 130 mil podem estar desde já sendo objeto de especulação imobiliária

domingo, 8 de setembro de 2013

Merecedores : Junior Moura promete casas do Residencial Pazetti á familias do Acampamento Menezes



A  prefeitura vai negociar direto com as 170 famílias que irão pagar  meio salário minimo por mês..Moura Junior prometeu averiguar alguns cadastros já realizados que de acordo com denúncias-, fogem do critério de renda estipulado..


O prefeito Edson Moura  Junior , informou neste domingo, 8 de setembro -que num prazo previsto de 10 meses, as famílias que vivem no Acampamento Menezes poderão se mudar para o Residencial Pazetti, que tem 886 casas das quais um lote com as obras em fase adiantada. Representantes das famílias reunidos no Theatro Municipal aprovaram a proposta, como uma das alternativas para resolver uma situação que se arrasta há 12 anos.

De acordo com o prefeito, com a medida ele resolve uma situação que deveriam estar solucionada em dezembro de 2008-, quando o pai dele  deixou a prefeitura. As casas do Residencial Pazetti estavam projetadas para atender o pessoal do Acampamento Menezes,das ocupações da Fazenda Paraíso e da Fazenda Santa Terezinhas. Porém, conforme ele, o ex- prefeito mudou a diretriz e os imóveis se tornaram muito caros para essas famílias acampadas , isso porque a Prefeitura negociou com a Caixa Econômica Federal. Pela caixa, o valor das casas passou a ser R$ 130 mil e o comprado teria que dar 10% de entrada.

Para resolver a situação das famílias do Acampamento Menezes, o prefeito teria ainda como opção, construir as casas no local ou um conjunto de 1400 apartamentos no local. Ele submeteu as propostas á votação e as famílias escolheram ir para o Residencial, onde uma parte das casas já estão vendidas por meio de financiamento. O conjunto tem ao todo 886 casas e a Prefeitura vai adquirir junto á Caixa, cerca de 200  unidades para as famílias acampadas e repassar a elas em financiamento direito com prestações mensais de meio salário minimo.  Diferentemente do sistemada Caixa, para essa modalidade de contrato, não haverá necessidade de aprovação de cadastro.O prefeito informou que pretende rever alguns cadastros para as casas do Residencial Pazetti com indícios de favorecimento . O mesmo deverá ocorrer  com casos do Residencial Vida Nova. O prefeito esclareceu ainda que a negociação da Prefeitura com a Caixa para atender as familias dos acampamentos , não interfere nos contratos já firmados com a Caixa, para os quais as familias deram as entradas  devem continuar pagando normalmente seus financiamentos..
Representantes das familias acampadas aprovaram a oferta de casas do Residencial Pazetti com prestações de meio salário minimo em financiamento direto com a Prefeitura..



Na mesa: representantes dos acampados, Vera Menezes, o vereador Custódio Campos, o secretário da Habitação, Danilo Garcia, o vice- prefeito Francisco Bonavita, o vereador João Mota e o lider do governo, vereador Sandro Caprino.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

TUDO È LEGÍTMO NA POLITICA

Política dos  Bastidores
Por  Miguel Samuel de Araujo

Tudo é legitimo

Na política,  dependendo de  como as coisas são encaminhadas, elas tem o respaldo da legitimidade. Agora, existem aquelas pessoas sem conteúdo que partem para a apelação e agem segundo os princípios da ignorância. Um  caso típico é o que se vê  com os anônimos que atacam pelas redes sociais. Basta ter uma idéia de quem se trata ,  para ter a certeza de que destas pessoas, pouco ou nada mais do que postam,  podemos  esperar..São pessoas de carater duvidoso, que se escondem atrás de fakes, há! há! há".
Sendo assim
Não há o que comentar ou rebater  sobre o que postam os anônimos das redes. Eles  se negam a debater o estado da cidade e as coisas que precisam ser resolvidas. O fechamento do Paulínia RodoShopping  é uma situação que afeta a cidade  e não se pode  isentar ninguém das responsabilidades, inclusive o Corpo de Bombeiros, já que desde de 2010 tudo funcionou de forma irregular e não sabemos de quem as vistas foram mais grossas..  Quando um comerciante gritou e o assunto saiu na mídia foi , invés de olharem o caso com atenção, optaram por rebater os autores da denúncia..
O caso

O Paulinia Shopping é parte de um complexo que engloba também a  Rodoviária, Tudo foi projeto da administração do ex- prefeito Edson Moura que fez a concessão para uma empresa e a demanda começou por causa do contrato. A equipe do sucessor José Pavan  Junior  denunciou o contrato  e comerciantes também fizeram o mesmo.


Os poderes

Agora, não se sabe por quanto tempo, o empreendimento vai permanecer interditado. Para resolver os reparos necessários demanda no mínimo 90 dias  se for contratar a empresa por edital.


Fiquem de olho

 Isso quer dizer que na próxima semana da Câmara, um assunto novo vai predominar nos debates.. E olhe que entre os vereadores, tem gente que sabe sobre meio ambiente, direito e até Defesa Civil, o que promete uma discussão de qualidade sobre Paulínia.

O papel de todos nós

Diz o ditado que no caos da guerra, urubu vira frango e em Paulínia tem vereador cuidando de atribuições da prefeitura, como reformar praça e ajeitar calçadas. Na toada que vai, logo vereador  vai fazer segurança , podar árvores, esticar fios nos postes , cobrar passagens e guiar ônibus. Para todas essas tarefas, na Câmara tem quem entende  do assunto. O que precisa entender , é até onde vai esse voluntarismo todo. Os  Poderes tem papéis definidos, há! há! há!..
O cara manja
 O trânsito não está essas coisas toda e nem vamos jogar tudo nas costas do secretário Laércio Geampaole.
 Paulínia , teve como titular da pasta até há pouco tempo, um agrônomo que veio diretamente de Mogi Guaçu para  cuidar dos problemas da cidade. Primeiro, ele foi do Parques e Jardins e depois secretário dos Transpostes

Mobilidade I

 Nada contra a pessoa de Paulão, ex- secretário e amigão do peito  do ex- prefeito. Paulo Franco estava mesmo é na secretaria errada, bem que o amigo devia criar um departamento de agricultura e abastecimento,  junto á Secretaria da Industria e Comercio..

Mobilidade  II

O então secretário de Planejamento, Esdras Pavan

não conseguiu emplacar o projeto da ponte sobre o rio Atibaia. Hoje, a cidade está intransitável, não por culpa de Moura Júnior, por conta da indecisão do antecessor que não conseguiu sequer apresentar o projeto de revitalização do centro.. Agora, precisa sim, abrir o debate sobre as diretrizes do Plano Diretor , já defasado.. Essa é a conversa séria da classe política , na qual estamos interessados..

Os problemas de sempre

Se a cidade não vai bem em alguns setores, salvo a medida em relação ás instituições do terceiro setor -, que deixou sem atender centenas de crianças e desempregou muitas pessoas, não há por enquanto como afirmar categoricamente que ela está pior do que estava com o outro prefeito  que sequer resolveu pinturas de calçadinhas, podas  árvores e desobstrução de bocas de lobo, apesar do contrato com a Corpus para fazer tudo isso..

Os debates

Pelo que presenciamos, a atual legislatura tem mais conteúdo nos debates , só que a exemplo da anterior, os vereadores vão pouco alem do bate e rebate, como vimos na sessão passada entre Tiguila Paes e  Sandro Caprino , líder de governo. Casa cheia, o povo gosta de ouvir, delirar com as pérolas e discursos, como tem feito Angela Duarte sobre a falta de repasse para as entidades de terceiro setor. Funcionários do Centro de Ação Comunitária, o Caco e Associação para Infância e Juventude acompanham atentamente  as discussões sobre os direitos deles.

Representando o governo

Ao líder do governo na Câmara, vereador Sandro Caprino está reservado o papel de explicar com detalhes a posição do prefeito acerca dos direitos trabalhistas dos trabalhadores. Ele é cobrado com freqüência onde encontra um deles e tem saído bem nas respostas , afirmando que não é culpa dele que tem lutado e continuará lutando para que todos recebam seus direitos o quanto antes.. 


Burocracia

A diretoria da Associação pela Infância e Juventude tem a partir da semana passada, a advogada Denise Bácaro na presidência. Ela vem conversando com os funcionários  e encaminhando para o Setor de Recursos  Humanos , os casos de demissão. Denise informa que a instituição não vai encerrar suas atividades e que o Programa Jovem Aprendiz está garantido, até mesmo porque, ele é mantido pela parceria com a iniciativa privada. Os jovens e adolescentes são remunerados pelas empresas que os empregam














SHOPPING DA VERGONHA- Tudo por causa de briguinha politica..


A interdição  do prédio do Paulínia Shopping pela Secretaria da Defesa Civil da Cidade , é um exemplo das consequencias sofridas pela população por causa de interesses que movem as disputas politicas. O empreendimento foi construído  na gestão do ex- prefeito Edson Moura (2005/2008)   e  a gestão do seu sucessor José Pavan Junior , ficou o tempo de demandas contra a concessionária. Pavan chegou a decretar intervenção no espaço com base em denúncias de comerciantes e nomeou um interventor. A empresa Pró Shopping reverteu a decisão e a demanda continuou . A empresa alega que a prefeitura usa parte do espaço que seria dela e o o pagamento do aluguel  ficou suspenso. O contrato foi denunciado  na Justiça. Enquanto isso, o desleixo com a manutenção continuou


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Dú Cazellato pede acessibilidade

 Dú Cazellato pede acessibilidade
O parlamentar pede implantação de sanitário adaptado para deficientes físico no Cemitério Municipal e playgrounds adaptados às crianças nas EMEI’s e Creches municipais
Preocupado com a acessibilidade das pessoas com deficiência, o vereador Dú Cazellato (PP), apresentou indicações com o intuito de resguardar o direito de ir e vir do deficiente físico.
Entre as solicitações estão adequação de sanitários e playgrounds para as crianças que usam cadeiras de rodas. Na Indicação de número 299/2013, Cazellato solicita a implantação de um sanitário adaptado para pessoas com deficiência física no Cemitério Municipal. O pedido foi atendido pela Prefeitura de Paulínia no segundo semestre do mês de agosto.
De acordo com edil o local não estava preparado para atender esse público. “É certo que qualquer pequeno detalhe facilita ou dificulta muito o acesso e a independência dos cadeirantes, sendo que a ausência de sanitário adequado no Cemitério causava constrangimento aos usuários”, relatou.
Já na Indicação 757/2013 pede a implantação de playgrounds adaptados às crianças com deficiência em todas as EMEI’S e Creches Municipais. O vereador alega que a maioria dos brinquedos instalados nos parques, áreas de lazer e escolas no Brasil, foram desenvolvidos para pessoas que não apresentam deficiências físicas, motoras ou sensoriais, e, portanto não oferecem reais possibilidades de uso por crianças que usam cadeira de rodas.
Para o vereador as crianças que convivem com essas limitações enfrentam em muitos casos,o isolamento do ponto de vista social, porém, espaços especialmente adaptados para essas crianças facilitaria sua inclusão no ambiente escolar.
“As creches e EMEI’s não possuem brinquedos adaptados, sugiro que os mesmos sejam instalados em unidades escolares, permitindo que todos possam brincar independente da limitação, estimulando o contato, e a construção de um mundo mais inclusivo”, enfatiza o vereador. 

Marquinhos Fiorella faz apelo á Mercadante


Presidente Fiorella faz moção de apelo ao Ministro da Educação contra possível fechamento das APAEs
O presidente da Câmara de Paulínia, Marquinho Fiorella (PP), apresentou na última sessão ordinária desta terça-feira, 03, a Moção de apelo número 74 ao Ministro da Educação Aloizio Mercadante,pela preservação e valorização das APAEs(Associação de Pais e Amos dos Excepcionais)de todo o Brasil.
Na moção o presidente se manifesta contra o possível fechamento das entidades.Segundo informações da assessoria das APAEs,  o MEC (Ministério da Educação)  pretende matricular todas as pessoas com necessidades especiais nas escolas públicas da rede regular de ensino até 2016, o que inviabilizaria a continuidade dos serviços prestados pelas APAEs.
De acordo com o Marquinho Fiorella as entidades têm como principal missão prestar serviços de assistência social no que diz respeito à melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora de deficiência, conscientizando cada vez mais a sociedade. Promover e articular ações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência e representar o movimento perante os organismos nacionais e internacionais, para a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas APAEs, na perspectiva da inclusão social de seus usuários.
Fiorella foi parabenizado pelos colegas parlamentares que se solidarizaram com a moção e o apoiaram. Alguns vereadores discursam ressaltando o trabalho desenvolvido pela APAE e sua importância. Custódio Campos (PT) esclareceu que o Brasil está cumprindo um acordo do qual é signatário, mas apoiou a moção do presidente. Angela Duarte (PRTB) enfatizou que é totalmente a favor da inclusão da pessoa com deficiência, mas não concorda com a extinção da APAE.  “Tudo isso é bonito no papel, mas não existe no Brasil estrutura para receber a pessoa com problemas físicos, as escolas não estão adaptadas, nem os funcionários preparados. A APAE está preparada com profissionais capacitados. Temos que adaptar as escolas, preparar os profissionais, dar condições dentro das limitações de cada pessoa, para depois fazer esta inclusão”.
Marquinho Fiorellaressaltou que o Parlamento Metropolitano da RMC está trabalhando nesta questão e apoiado às entidades. “A rede pública de ensino não tem condições e nem está preparada para prestar esse serviço com as crianças da APAE. Muitos prédios não são adaptados para recebê-los. As APAEs têm papel fundamental e diferenciado na vida de nosso município, de nosso Estado e de toda a nação, exercendo um trabalho de fundamental importância que merece ser preservado e valorizado pelos poderes públicos. Fica o apelo para essas entidades serem mais valorizadas”, disse

Esqueçam o que escrevi, diriam os jornais

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Esqueçam o que escrevi, diriam os jornais

 

Por Maria Inês Nassif - Carta Maior

O livro “O Príncipe da Privataria”, de Palmério Dória, lançado na semana passada, tem a qualidade de ser memória. Dez anos passados do final dos governos de Fernando Henrique Cardoso, um processo do chamado Mensalão que tomou oito anos de generosos espaços da mídia tradicional e uma viuvez inconsolável da elite brasileira – alijada do principal poder institucional, o Executivo, por falta de votos populares –, jogaram para debaixo do tapete a memória do que foi o processo de privatização brasileira e a violenta concentração de riqueza nacional que disso resultou. 

Foi quase como se a mídia tradicional brasileira e a elite “moderna” que ingressou no capitalismo financeiro internacional na era Collor-Fernando Henrique Cardoso tivessem tirado as palavras da boca do próprio FHC. “Esqueçam o que eu escrevi”, teriam dito jornais e emissoras brasileiras, se perguntadas por que subtraíram de si próprios o mérito de ter, pelo menos, jogado luzes sobre a pesada articulação do governo tucano para dar mais quatro anos de mandato a Fernando Henrique, e sobre os interesses que se acumulavam por trás de um processo de privatização que, no mínimo, e para não dizer outra coisa, foi viciado. 

Na ponta do lápis, a aprovação da reeleição a R$ 200 por cabeça (denunciada pela Folha, com três confissões de venda documentadas em gravações obtidas pelo jornalista Fernando Rodrigues, e uma previsão de que, no total, pelo menos 150 parlamentares venderam também o seu voto) e os prejuízos de uma privatização que concentrou pesadamente renda privada no país, além de desnacionalizar setores estratégicos para o crescimento brasileiro, resultam em valores muito, mas muito mais expressivos do que o escândalo do Mensalão, que os jornais (com a ajuda de declarações e frases feitas de ministros do Supremo Tribunal Federal) cansam em dizer que foi o maior escândalo de corrupção da história do país.

Nos dois casos – do governo Fernando Henrique e no escândalo maior do governo Lula, o Mensalão – os jornais denunciaram. A diferença para os dois períodos, todavia, foi a forma como a mídia enxergou os desmandos. No caso da compra de votos para a reeleição, jornais e tevês consideraram satisfatória a ação da Câmara, que cassou o mandado de três parlamentares que confessaram, para o gravador oculto do jornalista Fernando Rodrigues, terem recebido dinheiro para votar a emenda da reeleição. Os escândalos relativos à privatização foram divulgados muito mais como denúncias de arapongagem – escutas ilegais feitas por inimigos do programa de doação do patrimônio público a consórcios formados com dinheiro do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, fundos de previdência das estatais e capital estrangeiro (em menor volume, mas com direito a controle acionário), do que propriamente indícios de ilícitos do governo.

O fato de os jornais, revistas e tevês simplesmente terem apagado de suas memórias edições desses períodos não chega, portanto, a ser uma contradição. Ideologicamente, nunca houve uma proximidade política tão grande entre os meios de comunicação e um governo eleito democraticamente no país. O projeto tucano era também o projeto de modernização acalentado pela mídia tradicional: uma economia aberta ao capital estrangeiro, desregulada, obedecendo à máxima liberal de que o mercado é o melhor governo para os dinheiros. Nos editoriais da época, os jornais centenários brasileiros expressam a comunhão, com o governo, dos ideais de um Brasil moderno, neoliberal, fundado na ordem que já havia ganhado o mundo e subvertido o Estado de Bem-Estar social europeu, que foi o modelo mais longevo de capitalismo com justiça social do mundo (talvez tenha sido este um golpe mais duro para a esquerda democrática do mundo do que propriamente a queda do Muro de Berlim).

Com ressalvas para denúncias de desvios que foram colocados na categoria de “pontuais”, jamais como “sistêmicos” – como se repisa no caso dos escândalos dos governos petistas – a imprensa embarcou no discurso a favor de “reformas estruturais” que, ao fim e ao cabo, representavam extinguir conquistas sociais e garantias de soberania da Constituição de 1988. No final dos governos FHC, os editoriais lamentaram não a corrupção sistêmica, mas o fato de o Congresso (e não o governo) não ter cedido ao Executivo e aprovado as demais reformas, que consistiam em reformar a Previdência e reduzir garantias do trabalho. Enfim, acabar com a herança getulista, como havia prometido FHC.

Quando se tira a história debaixo do tapete, conclui-se também que os oito anos de governos FHC, mais os tantos anos que sobraram do governo Collor – que sofreu o impeachment em 1991 – e os anos em que o governo Itamar Franco esteve dominado por intelectuais ligados a FHC e Serra e economistas da PUC do Rio, usaram todos os recursos disponíveis na atrasada política tradicional com o propósito declarado de “mudar” o país. Qualquer oposição era jurássica e estava exposta ao ridículo: a elite “moderna” desprezava o que considerava ser subdesenvolvimento cultural das esquerdas. 

O jogo mais pesado foi feito para aprovar a reeleição de Fernando Henrique, parte de um projeto político verbalizado pelo então ministro Sérgio Motta de manter os tucanos no poder por 20 anos. A compra de votos foi generalizada no período, segundo farto material produzido pela mídia tradicional. Não houve ação da Polícia Federal, do Ministério Público ou da Justiça contra as fartas evidências de que a aprovação da reeleição foi uma fraude, proporcionada por mais de 150 votos comprados a R$ 200 mil cada um, segundo reitera a fonte de Fernando Rodrigues à época, agora entrevistado por Palmério Dória para o “Príncipe da Privataria”. 

Da mesma forma, os indícios de vícios graves na formação dos consórcios que viriam a comprar o sistema estatal de telefonia, fatiado pelo governo tucano, nunca foram objeto de uma preocupação mais séria por parte do Ministério Público, ou jamais sofreram a contestação de um Supremo Tribunal Federal que, na era petista, imiscuiu-se em todos os assuntos relativos aos demais poderes da República.

Em 1994, consolidou-se um bloco hegemônico em torno de um governo. MP, STF, polícias – todos tinham chefe. Era FHC, mas o principal partido político não era o PSDB, e sim os jornais – assim como hoje eles se constituem no principal partido de oposição. O que aconteceu de 2002 para cá é que a unidade em torno do governo não existe mais, mas a hegemonia das outras instituições se impõe sobre os poderes instituídos pelo voto. O bloco hegemônico é o mesmo, exceto pelo governo e pelo Congresso, que dependem do voto popular. A unidade se faz em torno da mídia – que nega o que escreveu na última década do milênio. Dois pesos e duas medidas viraram uso corriqueiro por este bloco. Por isso é tão simples cunhar frases do tipo “nunca houve um governo tão corrupto” para qualquer um posterior ao período tucano, que vai de 1995 a 2002. E por isso esta simplificação não pode ser pedagógica: não reconhecer que há uma corrupção estrutural no sistema político é uma forma de mantê-lo inalterado. E, quando um presidente do bloco hegemônico for eleito, poderá usar esse sistema político atrasado, com o pretexto de “modernizar” o país, pagando o preço que ele cobrar.
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