quinta-feira, 25 de setembro de 2014

DO NOTÍCIA 23- POLÍTICA DOS BASTIDORES

A Política dos Bastidores
Por  Miguel Samuel de Araujo

Eleições 2014
Estamos já na reta final de mais um processo do qual sairão, presidente da República, Governadores, senadores e os deputados federais e estaduais. As propagandas se intensificam com propostas das mais bem elaboradas, cada uma mais bonita do que a outra que parece uma receita de quitute guardada nos baús de nossas avós. No caso dos deputados, muitas candidaturas estão presentes na cidade. Cabos eleitorais e candidatos  fazem caminhadas pelas ruas, cumprimentado eleitores com seus encantos e promessas.
De olho  neles
Uma vez conhecido os resultados das urnas cabe a cada eleitor e eleitora, o dever de acompanhar o mandato do eleito, tanto para a Assembléia Legislativa como para o Congresso Nacional. Paulínia e região estão inseridas no contexto nacional e convive com problemas que podem ser solucionados com a intervenção de deputados, como segurança, estradas, abastecimento de água, saúde e legislações. Resta apostar que Paulínia continue nas agendas deles.
Mais atentos
O povo que de modo geral só tem contato  com deputados ao vê-los pela TV. O eleitor comum mal se relaciona  com os vereadores da cidade, se esquece que as casas legislativas tem responsabilidades e os representantes , os deputados estaduais e federais estão no poder por força do voto. As pessoas devem discutir a cidade continuadamente com os vereadores e acompanhar os trabalhos da Câmara que agora transmite suas sessões ao vivo pela internet, em um site bem atualizado.
Poderes legitimos
O vereador  é o fiscal do Poder Executivo e o povo fiscaliza o vereador. È o exercício da cidadania.Com o avanço das tecnologias da informação, a mesma regra pode ser aplicada para deputados.
Embate das idéias
Tanto da parte dos vereadores, como da parte do povo que assiste, a transmissão das sessões de Câmara  ao vivo pela Rede de computadores impõe regras de comportamento nas partes, foi o que observamos ao ver a última sessão, isso sem contar as vaidades  expostas de forma clara em discursos feitos por quem aproveita para se aparecer sempre que pode com efeito nas expressões da fala e do corpo. Assistam o  vídeo e confiram. O líder do Governo, vereador Sandro Caprino do PRB demonstra firmeza nas respostas ás criticas de opositores  que colocam dedos em ferida em vias de criar casquinhas.
Carapuça
Não é de hoje  que alertamos sobre o desfecho que poderão ter algumas das criticas do pessoal da oposição ao governo. O fato por pouco não se consumou quando o vereador Fábio Valadão ( Pros) levantou a história da compra de votos com a exibição do vídeo mostrado pelo Fantástico. Caprino não tirou a razão do colega e só destacou que entre os que atacam o prefeito e seu grupo politico, tem gente que esteve junto com ele até há pouco tempo.O líder  os classificou como ingratos que cospem no prato que comeram. Houve reações da oposição, só que  de forma em bem ponderada
Arranhadas e agradinhos
Quem conhece a história das relações entre o grupo politico liderado pelo prefeito Edson Moura Júnior e do  ruralista e ex- prefeito José Pavan Júnior, aposta que tudo não passa de uma encenação dessas bem  parecida com o acasalamento de gatos. Fazem um escândalo medonho, se aproximam e em seguida cada um corre para um lado como se um nada tem a ver um com o outro. Hoje o pessoal do Pavan está rodeando os Moura
Tentativa de um a approuch
A não ser que a gente seja traído ou induzido ao erro por uma fonte, essa movimentação toda do pessoal liderado por Pavan contra os Moura , não é outra coisa que não seja uma tentativa de aproximação com vistas ao processo das disputas locais em 2016. Tudo se evidencia na performance pavanista e nas investidas do pessoal dele aos Moura pelas Redes Sociais. Nossa fonte captou rumores no grupo que não sobrevive fora da máquina e muito menos sozinho. Tudo vai depender do desfecho eleitoral. Os que não querem a reconciliação pública entre os grupos apostam que em Paulínia,  como candidato a deputado estadual, Pavan Júnior (PSB) terá menos votos do que o vereador Danilo Barros ( PCdoB).Se isso ocorrer, o grupo que se abriga sobre a Gosma que borbulha sobre o leite quando ferve  se acaba, se dilui  no processo politico.A rigor, segundo nossa fonte, é esse tal Gosma que borbulha sobre o leite quando ferve, o estrategista do grupo , que tenta o approuche  com os Mouras.
Confiabilidade
Depois de rachar o cabo da caçarola, não há como evitar que o leite derrame depois que ferve. Embora diga não confia mais em Pavan Júnior, Moura não quer mais mesmo, é lidar com aquele grude que escorre pela chapa quente. Foi o que conseguimos entender das conversas.Com isso, o cara detona os Moura pelas Redes Sociais para barganhar seu espaço e vai daí, os ataques diretos que ele faz ao líder Sandro Caprino nos grupos.Pois não é que  no grupo Muda Paulínia, até a Lúcia Abadia o classificou como grande estrategista, há! há! há.
O  futebol do poder
 Agora, o trio do ataque formado por Lúcia Abadia, Paulo Gomes e João Gosma que fica sobre o leite quando ferve joga assim: Um levanta a bola, o outro mata no peito e rola para o outro que fica na cara do gol. O time dos Moura se defende com o trio formado por Sandro, Artur e companhia.O Gosma sobre o leite tenta quebrar as pernas do Sandro que aprendeu pular driblando. Basta ver a sessão pela internet. Muito engraçado
Jogo Ingrato
A evidencia da critica de Moura pai ao ex- prefeito José Pavan Júnior de que ele não cumpre o que combina , se evidencia na atitude do ruralista em relação á deputada estadual Ana do Carmo e dirigentes do PT de São Bernardo do Campo, para os quais ele jurou apoio político e jurídico, quando deles precisou para governar sete meses. Foi um mico que até agora não está esclarecido. A verdade é que Pavan se tornou candidato a deputado estadual pelo PSB contra o PT e o seu pessoal , incluindo a vereadora Angela Duarte  que fez a maior onda com a deputada está dividido entre as candidaturas de Marina (PSB) e Levy Fidelix (PRTB).
Juro em falso
 Em reunião no Hotel IBIS , da qual participou um grupo de filiados do PT, Pavan se emocionou e se declarou feliz pela oportunidade de estar se aproximando do partido que ele sempre admirou desde seu surgimento em São Bernardo. Sob os aplausosde petistas presentes,  ele disse que seu grupo estaria firme para ajudar na reeleição de Ana do Carmo.







COMUNIDADE JUDAICA

O Ano Novo judaico

                Vez por outras passamos na frente de uma loja e encontramos a placa com os dizeres “fechado para balanço”. O balanço é fundamental para a saúde de um negócio: somente com ele é que o proprietário sabe como está indo seu investimento, se está percorrendo o caminho certo e obtendo lucro, onde estão as falhas a serem corrigidas, averigua exatamente o que tem em seu estoque e, acima de tudo, somente fechando-se para balanço pode se programar para o futuro. No judaísmo, existe um período em que também somos compelidos a nos fechar para um balanço espiritual: é o que chamamos de Grandes Festas, a comemoração do Ano Novo judaico.
                Mas como assim um ano novo no “meio” do ano? Os judeus se guiam por dois calendários, o civil – o comum de todo dia -  e o religioso. Enquanto o calendário civil é apenas solar, o judaico é determinado pelo sol e pela lua. Nele, um ano tem duração de 354 dias. É exatamente por isso que o Ano Novo “cai” em datas distintas a cada ano, de acordo com o calendário civil. Neste ano, as comemorações se iniciam nos dias 25 e 26 de setembro.
                Durante os dois primeiros dias é celebrado o Rosh Hashaná (literalmente “cabeça do ano”). É o momento que, segundo a tradição judaica, o mundo completa aniversário. Para os judeus, este é sexto dia do Gênesis, data que marca a criação do homem, ápice da obra Divina e Seu objetivo maior. É um momento de reflexão, introspecção e, acima de tudo, renovação. É o homem em busca do sentido do ser humano. Nestes dias, reunimo-nos nas sinagogas ao redor do mundo para um balanço do ano que passou, sobretudo procurando falhas e analisando o que de realmente valioso carregamos em nossos “estoques” espirituais. Justamente por isso que é costume pedir “desculpas” a quem porventura tenhamos ofendido, pois com isso almejamos que o Todo Poderoso nos inscreva no Livro da Vida para um ano bom e doce. O ponto alto das celebrações é o toque do Shofar – o chifre de carneiro – antigo instrumento musical que, dentre tantas outras utilidades, também era usado para a convocação de guerras. Neste instante, o judeu é convocado a guerrear contra seu ego e contra tudo de ruim que possa ter feito. Mas o judeu não reza apenas por si. Como é o aniversário do mundo, as orações são feitas em prol de toda a humanidade.
                Mas a “guerra” contra o ego não pode se restringir apenas a orações e pedidos de desculpas. Afinal, pedir perdão é muito fácil. Por isso os dias seguintes são marcados pela penitência e arrependimento.  O ano novo não pode ser apenas uma virada de folha no calendário e sim uma completa mudança de postura. Somos “inscritos” no Livro da Vida nos dois primeiros dias, mas Deus espera mais de nós e nos dá até o décimo dia das comemorações para “confirmar” nosso mérito. É neste décimo dia (4 de outubro) que celebramos a data magna de nosso calendário, o Iom Kipur – o Dia do Perdão.
                Durante as 25 horas de comemorações, os judeus têm o costume de se abster de qualquer tipo de prazer mundano. Não comem e nem bebem durante o dia todo e deixam de calçar sapatos de couro, artefato que, no passado, era a distinção entre ricos e pobres (somente os ricos andavam calçados). Neste dia, abrem mão também de qualquer tipo de embelezamento e passam praticamente o dia todo em orações. O jejum completo e as demais restrições têm um caráter essencialmente pedagógico: como poderá o judeu pedir pelos menos favorecidos sem sentir “na pele” o que é ter fome e privações? Além disso, relembra-nos que, como seres humanos e de acordo com as palavras das orações, somos como “um vento que se dissipa” e que nossa existência mundana é muito rápida para deixarmos de fazer algo de bom por outro ser humano. Dinheiro, poder, luxo... tudo passa. A única coisa que realmente levamos deste mundo são os bons atos que praticamos e a melhor herança que podemos deixar são nossos exemplos.
                O novo ano judaico de 5775 (a contagem desde a criação de Adão, segundo a tradição) traz a mensagem de que, apesar das diferenças, temos todos um único Pai que incondicionalmente nos ama e que simplesmente espera que sejamos seres humanos melhores a cada dia. E que, sobretudo, o que nos une é muito mais forte do que o que nos separa.
                Leshaná Tová Tikatêvu veTechatêmu, em hebraico, que todos sejamos inscritos e confirmados para um ano bom e doce. E um agradecimento todo especial em nome da comunidade judaica à Paulínia que tão bem acolhe nos acolhe. Shalom!


                Sami Goldstein ( na foto tocando Shofar)- é Rabino e Diretor do Departamento Executivo da Secretaria de Finanças e Administração de Paulínia.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

INCENTIVO Á AGRICULTURA FAMILIAR

PT buscará desenvolvimento rural sustentável para produção de alimentos saudáveis na agricultura familiar


O candidato ao governo de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Alexandre Padilha (13), apresentou na sexta-feira, 19, em Presidente Prudente, seu programa para a Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Segurança Alimentar. A elaboração do programa incorporou propostas do mandato do deputado Renato Simões, que disputa nesta eleição vaga para a Assembleia Legislativa com o número 13813, e contou com a participação de integrante do gabinete do deputado.
O gabinete de Renato foi representado pela advogada Sônia Moraes, que atuou como secretária-executiva do Grupo Temático de Desenvolvimento Agrário que desenvolveu o programa de Padilha, juntamente com representantes do movimento social do campo, de professores e pesquisadores da área agrária e agrícola.
Sônia participou do lançamento em Presidente Prudente e foi convidada por Padilha para apresentar um resumo do programa. Ela conta que naquela região existem cerca de 120 assentamentos rurais com seis mil famílias de pequenos agricultores. “Padilha em sua fala aos que estiveram no lançamento, garantiu que os pequenos agricultores serão valorizados em sua atividade”, explica.
Segundo ela, o candidato reforçou também que irá recuperar e fortalecer os institutos de pesquisa e extensão rural do estado para que possam dar apoio técnico a essa agricultura produtora de alimentos. Os institutos de pesquisa vêm sofrendo processo de desmonte  ao longo de 20 anos de governo do PSDB em São Paulo. Além disto, o interesse do atual governador tucano, Geraldo Alckmin em vender as terras dos institutos de pesquisa paulistas, noticiado pelo jornal Valor Econômico no dia 4 de julho, foi criticado por Renato Simões em artigo publicado no blog do jornalista Luis Nassif.
“A Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) vem enfrentando nestes 20 anos de governo tucano um sério processo de esvaziamento e desmonte. O desinteresse pelas atividades históricas das agências de pesquisa e extensão rural do Estado tem deixado em abandono e eminente extinção suas atividades, assim como tem sido ignorada a justa valorização de seus técnicos e pesquisadores de excelência reconhecida”, destaca.
Durante o lançamento do programa, conta  Sônia Moraes, os agricultores Diva e Sebastião, do assentamento federal Boa Esperança do Incra no município de João Ramalho, que ganharam o direito à terra em 2005, durante o governo Lula, entregaram ao candidato Padilha uma cesta de legumes orgânicos produzidos por eles.
Veja abaixo o programa de Padilha para a Agricultura, desenvolvimento agrário e segurança alimentar:

AGROPECUÁRIA, DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
São Paulo possui uma das mais dinâmicas e modernas agropecuárias do mundo, integrada à indústria em cadeias produtivas que tornaram o estado um gigante do agronegócio. A agricultura familiar e a pequena e média produção rural têm raízes históricas, construídas com trabalho, luta e espírito empreendedor e são responsáveis, entre outros, por grande parte da produção de alimentos que vão à mesa dos paulistas. Esse setor estratégico é um dos principais vetores do desenvolvimento  econômico do Estado, com papel fundamental na geração de emprego e renda. Um setor cujo manejo tem relação direta com a segurança alimentar e nutricional e com a sustentabilidade ambiental.
Os sucessivos governos do PSDB deram as costas aos problemas e desafios do campo. A Secretaria de Agricultura vem perdendo força e capacidade de planejar e executar a  política agrícola e hoje opera com menos de 1% do orçamento do estado. Referências nacionais em pesquisa e extensão rural, instituições como o Instituto Agronômico  de Campinas (IAC), e a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), perdem potência e capacidade pela restrição severa de estrutura, pessoal e orçamento. Agudizam-se problemas sociais e ambientais no meio rural.
O Governo Padilha terá forte compromisso com os paulistas que vivem e trabalham no campo, apoiando a produção e promovendo a qualidade de vida. Vamos priorizar o desenvolvimento rural sustentável e o entendimento integrado e sistêmico da grande, média e pequena agropecuária e da agricultura familiar, aproveitando o potencial e vocação dos diversos sistemas produtivos e as sinergias possíveis.
MAIS CAPACIDADE DE PLANEJAMENTO, GESTÃO E APOIO AO PRODUTOR
Para mudar de verdade, o Governo Padilha vai elaborar e implementar a política agrícola e agrária, com ampla participação da sociedade, dos atores produtivo e movimento sociais, com diálogo e ação coordenada junto aos municípios e governo federal. Vamos modernizar e incrementar a capacidade de gestão, para um apoio à produção e vida no campo eficiente, articulado e acessível. Entre as ações:
Fortalecer a Secretaria de Agricultura, como órgão de formulação e implementação da política agrícola e recuperar a capacidade técnica de pesquisa, defesa e extensão. Fortalecer a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) em seu papel de apoio ao produtor rural.
Informatizar e desburocratizar a gestão, garantindo agilidade ao produtor rural por meio de sistemas eletrônicos, simplificação de procedimentos para licenciamento ambiental rural e demais procedimentos.
Garantir, na política agrícola, de desenvolvimento agrário e segurança alimentar e nutricional, participação e controle social com instrumentos como conselhos, fóruns e conferências; incluindo câmaras setoriais, como as do sucroalcooleiro, citrícola, cadeia do leite, carnes, celulose e papel.
Fortalecer a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), contribuindo para o combate de pragas e doenças e para elevar o Estado para área livre de febre aftosa sem vacinação, em parceria com o Governo Federal.
O crédito rural é ainda complexo, com alto custo operacional, com exigência de certidões em papel e fiscalizações sem efetividade. Os produtores rurais,
especialmente os pequenos, acabam assumindo grandes riscos e incertezas na produção agropecuária, em especial a volatilidade da renda. Em parceria com o governo federal, o governo Padilha vai promover o dinamismo na concessão de crédito rural, em articulação com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), e fortalecer o seguro rural, para amparar o produtor paulista contra riscos climáticos e sanitários.
Vamos dedicar especial atenção à promoção das infraestruturas no meio rural, incluindo saneamento, habitação, energia elétrica e acesso internet.
Transporte é, hoje, um dos maiores gargalos ao desenvolvimento agropecuário paulista. A predominância do modal rodoviário, que é o de custo mais elevado e o de maior impacto ambiental, contrasta com o baixo uso dos modais ferroviário e hidroviário. Em parceria com o governo federal e com a iniciativa privada, o
governo Padilha vai implementar um forte programa de logística em transporte, com prioridade para as ferrovias e hidrovias, diminuição progressiva dos custos dos pedágios, além do estímulo ao consumo de produtos locais, diminuindo a distância entre o produtor e consumidor.
A exploração mediante regime de licença dos Centros Logísticos e Industriais Aduaneiros (CLIAs), os chamados portos secos, é uma importante alternativa para movimentação e armazenagem de cargas, especialmente no interior do Estado.
O governo Padilha firmará uma forte parceria com o governo federal e com os municípios para implantação de portos secos em todas as regiões do Estado.
Vamos instituir o Plano Estadual de Armazenagem, com distribuição racional das unidades armazenadoras em relação às áreas de produção, com especial atenção para a armazenagem nas propriedades rurais, para reduzir a pressão sobre a logística durante a colheita.
Em parceria com o Ministério do Trabalho, o governo Padilha vai promover a segurança e a saúde do trabalho em todas as atividades da agropecuária paulista.
Em sintonia com a Organização Internacional do Trabalho, vamos consolidar a AGENDA DO TRABALHO DECENTE, combatendo o trabalho análogo a escravo, infantil, degradante e extenuante.
A magnitude do comércio agrícola, numa economia globalizada, é cada vez mais complexa. Vamos recuperar o protagonismo de São Paulo nas questões estratégicas para o Estado e atuar, junto ao governo federal, para o debate, nos organismos multilaterais, da redução de barreiras tarifárias e não tarifárias e da agenda de negociações comerciais e acesso a mercados.
Conhecimentos científicos e tecnológicos e novas práticas agrícolas estão desenhando de uma nova agricultura sustentável, menos dependente dos insumos, com maior produtividade, indispensável na comercialização e agregação de valor dos produtos e São Paulo tem condições de avançar e ter a cadeia agrícola mais sustentável do Brasil.
MAIS CONHECIMENTO E TECNOLOGIA NO CAMPO
O Governo Padilha vai investir para favorecer a incorporação de ciência, tecnologia e inovação à produção agropecuária e garantir apoio técnico ao produtor. Nosso objetivo é que a tecnologia, inovação e qualificação profissional cheguem aos diversos tipos de agricultura – agricultura familiar, grandes, médios e pequenos agricultores, pecuária, piscicultura, contribuindo para aperfeiçoar os processos produtivos e a agregar valor aos produtos agrícolas. Entre as ações:
Fortalecer a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), presentes em quase todos os municípios paulistas e, em parceria com a União, assegurar que o SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL (ATER) atenda a todos os produtores do campo, em especial o pequeno e médio proprietário, os agricultores familiares e assentados rurais.
Forte ampliação da oferta de formação e qualificação voltadas para a produção rural, priorizando as regiões de maior demanda, no âmbito da expansão da qualificação profissional e ensino técnico do governo Padilha.
Articular os institutos de pesquisa paulistas, em parceria com EMBRAPA, universidades, setor privado, organizações produtivas em um esforço de pesquisa, desenvolvimento e inovação para agricultura de todos os tipos, para o desenvolvimento rural sustentável e segurança alimentar e nutricional.
Implementar um esforço, coordenado com o governo federal, órgãos de fomento e outros programas, para a modernização dos equipamentos e recuperação de infraestrutura dos institutos de pesquisa do setor, como o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o Instituto de Economia Agrícola (IEA); bem como estabelecer política de valorização dos profissionais e recomposição dos quadros, onde necessário.
DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL
A diretriz estruturante da política agrícola do governo Padilha será a promoção do desenvolvimento rural sustentável, envolvendo garantia do acesso das populações do campo às políticas públicas – infraestrutura, educação, saúde, habitação, cultura.
Envolvendo também ações para tornar a cadeia agrícola de excelência social e ambiental, com promoção do trabalho decente e de práticas agrícolas sustentáveis, com conservação do solo, combate à erosão, preservação dos recursos hídricos, maior controle no uso de agrotóxicos e fertilizantes. Entre as ações:
Requalificar e fortalecer o Zoneamento Agroecológico e/ou Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), instrumento básico e referencial para o planejamento ambiental das atividades rurais e para o Programa de Regulamentação Ambiental (PRA).
Estimular e promover suporte técnico à migração para sistemas agroecológicos e diversificação de culturas, e incentivar a produção orgânica de alimentos, em sintonia com o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica.
Implementar sistema de apoio aos proprietários para o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Programa de Regularização Ambiental (PRA), apoiando os produtores na recuperação das áreas de preservação permanente (APPs) e reserva legal (RL), alinhando a política agrícola e agrária à proteção do meio ambiente.
Estimular a oferta de serviços ambientais, como o sequestro de carbono e a conservação da biodiversidade, dos recursos hídricos e do solo.
Priorizar, em parceria com as políticas federais, programas voltados para ampliação da cidadania e qualidade de vida para agricultores familiares,assentados de reforma agrária, assalariados rurais, quilombolas, indígenas, pescadores artesanais e a todas as populações tradicionais.
O governo Padilha terá compromisso com uma POLÍTICA FUNDIÁRIA promotora do desenvolvimento, com justiça social e acesso à terra em quantidade e qualidade suficientes para um processo de produção e geração de renda. Em parceria com a União, vamos promover a plena integração de São Paulo aos programas da política agrária nacional e um sistema de apoio para o desenvolvimento dos assentamentos do Estado.
Contribuir para assegurar o direito à terra e território às comunidades tradicionais, bem como acelerar o processo de regularização fundiária, com a identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação dos territórios quilombolas, em sintonia com Decreto no 4.887, de 2003.
FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR
A agricultura familiar tem como base a diversificação agrícola em pequenas propriedades e é responsável pela produção do maior volume de alimentos no Brasil, sendo a base econômica de diversas regiões do Estado. As propriedades enquadradas como de agricultura familiar representam 66% do número de estabelecimentos rurais paulistas e possuem 15% da área cultivada. Mesmo com um quadro de concentração fundiária e de falta de apoio das gestões do PSDB nas últimas duas décadas, os dados revelam a eficiência da agricultura familiar paulista, responsável por cerca de 36% do PIB agropecuário do Estado, e por grande parte dos empregos no campo.
O Governo Padilha terá compromisso com um sistema integrado de apoio à agricultura familiar, dando um salto de conhecimento e agregação de valor para vencer a barreira do processamento, industrialização e comercialização dos seus produtos. Vamos fomentar o desenvolvimento de tecnologias adaptadas, a formação profissional e técnica, principalmente do jovem. Integrar os serviços de apoio à agricultura familiar – assistência técnica, comercialização, informações de mercado e sistemas de crédito, de forma articulada com Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). Vamos também:
Ampliar e fortalecer os Programas de Aquisição de Alimentos (PAAs), em linha com os programas federais, voltados para produtos da agricultura familiar nas compras destinadas à merenda escolar, hospitais, presídios e outros.
Fomentar o cooperativismo, o associativismo e os empreendimentos da socioeconomia solidária da agropecuária paulista, facilitando seu acesso a mercados e subsidiando os investimentos em técnicas de processamento industrial da produção.
Atuar, em conjunto com as organizações de produtores, a Vigilância Sanitária de São Paulo, órgãos técnicos e instituições de pesquisa e universidades, para regulamentação da PEQUENA AGROINDÚSTRIA ARTESANAL DE ALIMENTOS e melhoria a qualidade dos produtos.
PROMOÇÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
O direito humano à alimentação adequada e saudável, e a soberania e segurança alimentar e nutricional não se limita a quem passa fome ou vive em extrema vulnerabilidade social. Envolve o sistema de produção e distribuição de alimentos; o conhecimento sobre as formas possíveis de preparação e consumo.
O Governo Padilha vai elaborar e implementar a Política Estadual de Abastecimento e Segurança Alimentar e Nutricional, com forte participação social, articulada à Política Nacional e as deliberações das Conferências Nacional e Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, contribuindo para:
Ampliar o acesso dos diversos segmentos da população a alimentos de qualidade.
Promover uma alimentação adequada e saudável e a diversidade de hábitos alimentares.
Valorizar as formas socialmente equitativas e ambientalmente sustentáveis de produção e comercialização de alimentos, com destaque para a agricultura familiar e os empreendimentos urbanos de agricultura urbana e peri-urbana e a agroecologia.
A Política Estadual de SAN conferirá prioridade aos pequenos e médios empreendimentos rurais e urbanos, dedicados à produção e comercialização dos alimentos, bem como às estratégias descentralizadas e diferenciadas, respeitando as realidades das regiões metropolitanas e dos pequenos e médios municípios paulistas.
Entre as ações:
Contribuir para integração dos equipamentos de abastecimento alimentar federal, estadual e municipal, estimulando a descentralização do abastecimento público e distribuição de alimentos, com Centrais de Abastecimento (CEASAS) regionais, em diálogo com o projeto de desenvolvimento de cada região.
Avançar na estratégia de RESTAURANTES POPULARES, articulando ações estaduais, municipais, organizações não-governamentais e iniciativa privada para a oferta de refeições de qualidade, como alternativa para as refeições fora de casa para parcelas da população de baixa renda, além de exercerem um efeito regulador de preços sobre os estabelecimentos de sua vizinhança.
Reestruturar os Programas Estação Economia, Viva Leite, Bom Prato e Alimenta São Paulo, ampliando a compra dos produtos da Agricultura Familiar e da produção das comunidades tradicionais.
Ampliar e coordenar as ações de segurança alimentar e nutricional voltadas para grupos populacionais específicos, com estratégias diferenciadas para resgate do patrimônio e valorização das culturas alimentares dos povos.
Incentivar a prática da agricultura urbana e peri-urbana por meio de hortas comunitárias, escolares e domiciliares como forma de garantir o acesso a alimentos de qualidade e de enriquecer o cardápio.
Promover a Segurança Alimentar e Nutricional, de forma intersetorial, tendo entre as ações:
Atuar na Atenção Básica à Saúde e demais níveis de complexidade do sistema de saúde, com materiais técnicos e capacitação das equipes, para a prevenção, detecção precoce e controle dos distúrbios nutricionais e promoção da alimentação saudável e adequada.
Incorporar a educação alimentar e nutricional no Serviço Único de Assistência Social (SUAS), nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e em conselhos que possuam relação com a temática.
Incentivo ao aleitamento materno até o 6º mês e do aleitamento complementar até os 2 anos; e orientar para introdução de alimentos complementares após os 6 meses.
Atuar junto às escolas para educação alimentar e nutricional; incentivar o consumo de frutas, legumes e verduras, incorporar hortas escolares; privilegiar compras locais para merenda escolar, restringir alimentos não saudáveis no ambiente da escola.
Promover a educação alimentar e nutricional para o consumo saudável.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

O MELHOR DO FUTEBOL AMERICANO EM PAULINIA, NO DOMINGO DIA 21



Mavericks  joga  pela Taça 9 de Julho


A espera finalmente está chegando ao fim! No próximo domingo, 21, o Paulínia Mavericks volta a campo pela primeira rodada da Taça 9 de Julho. O jogo acontecerá em Paulínia-SP e desta vez com um fator muito especial: Será a estreia do Mavs no Estádio Municipal Luís Peressinotto, local onde a equipe paulinense mandará todos os seus jogos como mandante na Taça!
 Durante a fase de preparação, o Mavs entrou em campo uma vez, frente à equipe do Cronos Football, e conseguiu uma vitória sólida e segura por 23x14 em Paulínia. O amistoso serviu para avaliar a equipe e seus reforços, e a resposta foi muito positiva!
 Agora os Touros convocam sua torcida e toda a comunidade paulinense para prestigiar e torcer pelo tricolor paulinense, não só na estreia mas durante todo o campeonato!
A estreia no estádio municipal deixou todos muito ansiosos, e já vem com promessa de bom público!
Os adversários serão a consolidada equipe de Leme, o Lizards, que vem se firmando a cada campeonato como uma das equipes mais fortes e bem estruturadas do estado de São Paulo. Um excelente jogo de estreia, que mostrará um pouco do que vem por aí nesta Taça 9 de Julho.
Convocamos a todos para uma bela partida de futebol americano, que promete muita emoção do início ao fim! Junte-se à Manada Sinistra, a torcida oficial do Paulínia Mavericks, em mais um desafio! Uma experiência que certamente será inesquecível a todos os presentes!
Informações:
Data: 21/09/2014
Abertura dos Portões: 14:00hs
Início do Jogo: 15:00hs
Local: Estádio Municipal Luís Peressinotto
Rua Prudente Pigatto, s/n, Paulíni

terça-feira, 16 de setembro de 2014

MARIA CLARA MACHADO NO PAULINIA SHOPPING

“A MENINA E O VENTO”
( Obra de Maria Clara Machado)
No Teatro do Paulinia Shopping, nos finais de semana

Neste final de semana, os alunos do Curso de Teatro do Ceart estreiam a peça “A menina e o Vento”. O espetáculo ser apresentado nos finas de semana, dias 20, 21 , 27 e 28 de setembro, sábados e domingos, com início ás 16 horas. O público, especialmente as crianças, poderá conferir um dos mais belos textos da dramaturgia infantil, encenado por crianças e adolescentes de 07 à 14 anos.
“A Menina e o Vento” está entre as mais coerentes e completas peças de Maria Clara Machado no que diz respeito à transmissão de uma autêntica visão de mundo. Um ponto de vista existencial está claramente delineado: a condenação categórica de valores convencionais e dogmáticos, e a uma entusiástica exaltação da fantasia e da pura sensibilidade, que encontram na infância o seu estado mais cristalino.
Espetáculo
Entediada com as aulas de educação cívica das tias, que a obrigam a "amar o Brasil", a menina Maria vai até a Cova do Vento e é surpreendida por um vendaval. A investigação desse "sequestro" é repleta de personagens e situações cômicas, e o mote para Maria Clara Machado criticar a sociedade sem abandonar o lirismo e a leveza que a consagraram.
A montagem traz no elenco Júlio Morari, Luiz Dias, Larissa de Souza, George Wilson, Giovani Hakim Vianna, Mayara Macedo, Arthur Pavlu, Isabella Freitas, Ana Carolina Ueler, Nicole Santos, Melissa Aragão Silveira, Vitória Parizotto e Nathália Falsetti .Com músicas de Beto di Franco e Margareth Almeida e Direção de Rudah Silva, o espetáculo segue em cartaz até o dia 29, com sessões aos sábados e domingos às 16 horas. Os ingressos promocionais (antecipado e meia entrada) custam R$ 10,00 e R$ 20,00 no dia do espetáculo, podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Ceart, no Shopping de Paulínia. Inf: F: 38448240 ou através do site teatroceart.com.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

PRECONCEITO: REVIRA O BAÚ E MEXE COM O TABÚ

Sobre o preconceito : uma conversa verdadeira que poucos fazem..Do ponto de vista da cultura e do comportamento humano, a discussão que se fez na cidade ,antes continua sendo feita depois de votado o projeto de lei do Executivo sobre a inclusão das famílias de baixa renda e vulnerabilidade social no Residencial Pazetti, trouxe uma importante reflexão acerca do preconceito com algumas lições de cidadania.  em debate
Do ponto de vista da cultura e do comportamento humano, a discussão que se fez na cidade ,antes continua  e sendo feita depois de votado o projeto de lei do Executivo sobre a inclusão das famílias de baixa renda e vulnerabilidade social no Residencial Pazetti, trouxe uma importante reflexão acerca do preconceito com algumas lições de cidadania. Preconceito, conforme está nos melhores dicionários significa um conceito formado antes da compreensão, ou seja , o pré- conceito.
Fora de moda e camuflado
É claro que numa sociedade que busca a modernidade e que para qualquer ato de discriminação sempre tem espaços na mídia, dificilmente alguém que consegue aprovar um cadastro na Caixa Econômica para financiar um imóvel de R$ 130 mil, vai ostentar em público que não aceita como vizinho, um trabalhador da economia informal , tipo ambulante ou agente ambiental,- nome moderno que se dá para  atividade de quem vive da coleta, reciclagem e comercialização de resíduos. A cultura convencial chama essas pessoas com esse perfil de vendedor de rua , catador de latinhas ou gente que vive de revirar o lixo. Esse é um vocabulário elitista e ridículo de um período quatrocentão que exclui pessoas pela sua condição  sócio- econômica, sem levar em conta os direitos de um ser humano de ir , vir e ou permanecer onde se encontra.
Fratura exposta
A liminar da Justiça impondo para o presidente da Câmara, Marquinhos da Fiorella retirar um parte da plateia da Casa, já ocupada pelos moradores do Acampamento Menezes que chegaram mais cedo, para dar lugar ao pessoal do Residencial que chegou depois. O preconceito ficou evidente nos argumentos que insinuou que só aqueles que chegaram depois são pessoas que trabalham, conforme algumas postagem feitas pelas redes sociais.
Bons modos
Invés de acirrar os ânimos entre os grupos, a expressão generalizada deixou uma lição de cidadania ela compreensão demonstrada para com a decisão da Justiça. O pessoal assistiu a sessão, comemorou o resultado e o pessoal do Residencial Pazetti que estava contra a votação saiu xingando os vereadores que votaram contra seus interesses.
O direito moderno e o arcaico
Outro ponto interessante a ser observado no momento político em que vive a cidade de Paulínia quando o tema é moradia, é essa história de direito adquirido. Vira e mexe, a mesma cantilena soa nas sessões da Câmara, sempre para sustentar teses politicas defendida por gente entendida de direito e versada nas leis. Embora sejamos obrigados acatar decisões judiciais baseadas nas leis e as leis procuramos cumprí-las no maior rigor, há que se ressaltar que vivemos ainda em um modelo arcaico de Estado pautado pelas desigualdades sociais e controlado por interesses de uma minoria, isso é verdade. A nosso ver, tudo deveria ser  compreendido e muitas decisões devem ser tomadas sob o espírito do bom discernimento com a aplicação da flexibilidade na praticas de ações que apontam para os conflitos. E foi assim que agiu a Mesa Diretora da Câmara para que a Sessão transcorresse na normalidade, embora interesses mesquinhos apostassem no tumulto que não houve.
Apartados e marcados

Se mostrou contraditório , o discurso daqueles que defendem a isonomia e igualdade de direitos , diante de um quadro em que a presidência da Casa de Leis teve que ordenar aos seus assessores que buscassem formas de identificar pessoas do Residencial Pazetti e do Acampamento Menezes, sendo que ali havia gente de todos os lugares da cidade como habitualmente acontece  em sessões da Câmara.
A Sociedade moderna
As pessoas que vivem no ambiente da politica e das disputas do poder precisam antes de tudo compreender a origem da Estado, da propriedade privada e da família, inclusive é tema de uma clássica obra de Friedrich Engels. São padrões que mudam com o passar dos tempos, impondo comportamentos e modos de vida.
Nossa cidade
Paulínia está inserida dentro deste contexto e não foge á regra das contradições, existentes em todos os centros urbanos brasileiros. Isso não quer dizer que o tradicionalismo e só os interesses de algumas famílias devem prevalecer. Nós respeitamos todas as pessoas, desde os descendentes de italianos, os mineiros e baianos e tantos outros que fazem a cidade ser o que é, cada qual a seu modo e no seu espaço.
Dilemas urbanos
O presidente do Instituto de Pesquisa Aplicada, Ipea, o economista Márcio Pochmann afirma que o desafio da sociedade moderna está na redefinição do espaço urbano, é preciso redescobrir as cidades. Tem razão, ele. Todas as cidades têm problemas de mobilidade, moradia e segurança e que todas as pessoas têm seus direitos. No caso de Paulínia, a cidade cresceu rapidamente e o tempo se encarrega de construir novos desenhos e cenários para seus atores sociais. Um desafio que se torna  o compromisso cotidiano de todas e todos que vivem o seu presente se interessam pelo seu futuro


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

PAVAN, O GRANDE VAI PRA LÀ E VEM PRA CÀ .



Política dos Bastidores

Por  Miguel Samuel de Araujo
Quando era do seu interesse, o ex- prefeito José Pavan Junior(PSB), promoveu uma reunião com um grupo de filiados ao PT no Hotel IBIS, trouxe a deputada estadual Ana do Carmo e prometeu apoiá-la para a reeleição, assim como falou de sua aproximação com o PT e á presidente Dilma Roussef, candidata á reeleição. Passado um tempo, ele se apresentou como candidato a deputado estadual em dobrada com a Luiza Eru
ndina em apoio á Marina Silva (PSB). Análise mais fria, faz concluir que esse " vai prá lá "  e vem prá cá , tem outro objetivo. Pavan é candidato com liminar dada pela Ministra do TSE por que ele é condenado em duas instâncias e está com os direitos politicos suspensos. A candidatura de última hora é um  balão de ensaio. Ele está mesmo é de olho numa possível cassação  do prefeito Moura Jùnior  para ele assumir como segundo mais votado. Em tempo, vale destacar que a Ministra Luciana Lóscio é a mesma que votou  a favor de Pavan no processo que tentou impedir a posse do prefeito Moura Júnior que substituiu o pai, o ex- prefeito Edson Moura nas vésperas da eleição.Observadores mais antigos da politica paulinense, acreditam que o carinhoso apelido de "Paraná dado á José Pavan Júnior se deve ao seu estilo " Vai prá lá e vem pra cá, há! há! há!  
Fervilhando
Até quando encerrávamos a presente edição, a especulação sobre o possível substituto do ex- secretário da Saúde, Renato Cardoso, era o assunto principal, isso em função das demandas  em andamento naquela importante pasta. Está em curso um processo de contratação de profissionais e da conclusão das obras do Hospital.
Avaliação do período
O ex- secretário faz um balanço positivo de sua atuação no período de cerca de um ano á frente da pasta e como colaborador da Administração do prefeito Edson Moura Júnior. A seu ver, ele entrou apagando fogo e caiu exatamente pela intensidade do fogo amigo. Para quem conhece os meandros do poder, essa expressão dispensa qualquer explicação sobre a demissão de Cardoso. Por ser de fora, ele parece não  ter conseguido emplacar seu estilo com a equipe da Secretaria, não conseguiu trazer os seus de outras cidades e nem teve como amarrar os bigodes com outros secretários e equipes do Jurídico e Financeiro.
O quem tem que ser feito
Problemas com a falta de remédio ainda persistem para alguns itens e tem a reforma da UBS do Amélia  e outros  servicinhos pendentes. Falta agora integrar o sistema local na região e fazer funcionar bem o que já existe, ajeitar de forma que preste, uma rede de informática mais atualizada, sair do sistema lerdo de poucos gigas, colocar gente para trabalhar onde precisa. Ainda tem a falta de médicos, como pediatras no Hospital e plantonistas. Fora isso, tem a necessidade de programas especiais que atrasam pela instabilidade da equipe, cuja pasta tem um titular na  interinidade
Dever de casa I
A decisão da Prefeitura de destituir o Conselho Municipal de Educação ( CME) instala mais um impasse nas relações entre governo e sociedade. O parecer que motivou a decisão aponta que o mandato da atual gestou terminou , enquanto que representantes do CME insistem , uma vez levada em conta a data da publicação das nomeações, o mandato do conselho está dentro da regularidade.
Dever de casa  II
Para os conselheiros, a medida da administração, é vista como retalhação por conta de cobranças á secretária da Educação Rita Lanza. Os Conselhos querem que sejam abertas as conversas para a implantação do Plano Municipal de Educação PME, que sejam convocados fóruns de discussão envolvendo a comunidade escolar, que compreende de professores, funcionários elunos e pais O Conselho também protocolou na Câmara, o pedido de uma Comissão Especial de Investigação para apurar possíveis irregularidades nas ações administrativas da pasta. Outra polêmica sobre a Educação reside na interdição de prédios escolares a pedido da Promotoria e a reforma do Lozano, tem tem provocado protestos de pais, alunos e funcionários. A Secretaria se torna um barril de pólvora por conta da
Rita Lanza X Ritalina
Para buscar um consenso  e apaziguar os ânimos, a Secretaria convoca os funcionários da Educação para uma reunião nesta quarta- feira , dia 10, ás 19 horas na Sala de Imprensa  para debater uma extensa pauta referentes aos pleitos da categoria
O resultado político
Tanto no caso da demissão do secretário  da Saúde, como o impasse na Educação, o pessoal de oposição ligado ao ex- prefeito José Pavan Júnior está em festa, chamando para si, o resultado das ações politicas e as reações das pessoas. A rigor, é preciso destacar que quem move o grupo do ex- prefeito é gente que já esteve com os  Moura e perdeu espaço no grupo. De propostas politicas mesmos esse pessoal não tem nada. Tem um casal que até há pouco tempo, via  nos Moura a promessa de melhorias da cidade e de seus interesses e que não via a hora da saída de Pavan.
Oposição digital
Por conta de conversas mal acabadas viraram suas artilharia contra o prefeito e sua equipe. Para todos os atos do governo,eles abrem post nas redes sociais e chamam os internautas a se posicionarem. Diz a boca miúda, que na verdade esses lideres de  grupos facebook que se desgarraram do grupo que administra a cidade  querem   mesmo retomar as conversas que não foram concluídas.
Muito engraçada
O tempo passa e o formato das propagandas não muda, sempre igual. Tem cada nome engraçado e cada proposta absurda que nem vale a pena citar.
Rumores rondam o redutos
O pessoal ligado ao ex-prefeito José Pavan festeja uma possível dispersão do pessoal dos Moura em função da turbulência política. Só  que o pessoal do ex- prefeito também está mais do que disperso e se resume em poucas pessoas que se desdobram em vários fakes na Rede Social para impressionar. O grupinho radicalizado de aposição digital foi subsidiado pela substância que borbulha sobre o leite quando ferve e agora a própria nata passou a postar verborragias, há! há! há!..







quinta-feira, 4 de setembro de 2014

MORADIA POLÊMICA

MUITA CALMA NESTA HORA---  O presidente da Câmara Municipal de Paulinia, Marquinhos da Fiorella , mostrou habilidade para conduzir a última sessão Ordinária do dia 2  , quando foi votado o projeto do Poder Executivo sobre a inclusão de famílias m estado de risco e vulnerabilidade no Residencial Pazetti. Filas se formaram diante do prédio da Casa desde cedo por adultos e crianças para garantir espaço na plateia.
 Uma liminar concedida pela Justiça no final da tarde determinou que a plateia fosse dividida entre as pessoas do Residencial Pazetti e pessoas do Acampamento Menezes, interessados na votação. O  presidente interrompeu a Sessão para cumprir a Liminar. O pessoal do Residencial estava contra o Projeto que os módulos I e II foram financiados pela Caixa Econômica Federal, com prestações mensais que variam entre R$ 800, 00 e R$ 1 mil,  enquanto  que os atendidos pelo Projeto do Executivo para o módulo III serão financiados diretamente pela Prefeitura.
O exemplo de bons modos e comportamento ficou para os moradores do Acampamento Menezes que de forma ordeira se dividiu e uma parte dos presentes já acomodados na Casa deixou  o plenário sob aplausos para a entrada do pessoal do Pazetti.
 Dentro da Câmara eles ficaram separados, os do Acampamento á direita de quem entra e os no Pazetti á esquerda.
Fiorella, agradeceu a compreensão do, pediu desculpas pelo transtorno e constrangimento  que a decisão provocou. Ele disse que o espaço da Câmara não pode ser restrito só para A e B. È um espaço público para quem quer acompanhar os trabalhos e que o fato de identificar entre os presentes as pessoas rotulando- as entre moradores do Menezes e do Pazetti, foi um ato constrangedor. Os trabalhos foram retomados  e o projeto foi aprovado por 7 votos favoráveis e 5 contrários, sob aplausos e gritos de emoção dos beneficiados , enquanto os representantes do Pazetti protestaram.