sábado, 28 de julho de 2012

A Politica dos Bastidores - Barrado no Baile

Política dos Bastidores
Por Miguel Samuel de Araujo


Barrado no baile

É possível pensar o que se passa nas cabeças das pessoas que acreditam piamente que o ex- prefeito Edson Moura voltará a administrar a cidade de Paulínia. E é com o devido respeito que vamos tecer alguns comentários que talvez sirvam para esclarecer o que o peso das emoções impede. Basta compreender o jogo das leis e a esperteza do próprio Moura, que muito bem assessorado sempre soube e sabe do que redundaria e podem resultar seus atos administrativos.


As consequências
Ainda no seu primeiro mandato 93/96, o promotor de justiça de Paulínia, Marcelo Rosseto nos falou que um dia Moura ia se dar mal com sua teimosia . Sempre acreditou na sua capacidade de se articular nos tribunais e menosprezou a Justiça local, como agora faz anunciando que a campanha vai para as ruas, mesmo com a decisão do juiz Ricardo Augusto Ramos, que em sentença o declarou inapto para ser candidato ao cargo de prefeito por conta das condenações que ele teve em função de crimes praticados nas três vezes que ocupou o cargo.


Orientado
De olho em seus próprios interesses, nunca faltaram aqueles conselheiros, tipo assessores amigos para fundamentar as ações administrativas do ex- prefeito,com isso, esses também tinham êxito em suas intenções. Agora, deu no que deu. Fizemos uma breve leitura da sentença do juiz Ricardo Augusto e notamos que Moura tem um acúmulo de condenações nas quais estribam o juízo do magistrado.


Enquanto isso
Ainda existe um pessoal apostando fichas na possível candidatura de Moura , ao invés de preparar o grupo para a substituição dele. Isso lembra o episódios já conhecidos que poderão resultar na revolta de apoiadores que estes poderão sentir -se enganados . Os cabeças da campanha não pensam em jogar a toalha para arrecadar recursos.


Sucessor
Assim como já vem fazendo, podia liberar o Edson Moura Filho e apontar para o moço para ver no que vai dar , já que no final das contas, essa é mesmo a alternativa, isso se não houver embaraços jurídicos. Moura Filho é solidário em processos do pai, inclusive com condenações. Então, a situação do grupo político é preocupante neste momento.


Debanda
Não é de hoje que os sintomas políticos dos quais padece Moura se manifestam, basta lembrar a presença do filho nas reuniões política e a declaração na Convenção do PMDB e partidos coligados ,quando Moura apontou o filho como reserva. Outro fator que chama a atenção é o desanimo na chapa de vereadores que ficam sem ação para colocar a campanha nas ruas.


Migração
Diante da incerteza para onde irão os votos do Moura? Essa é a pergunta latente no meio político, isso porque é sabido que o ex- prefeito não transfere votos. A eleição da prima como vereadora em 2004 , foi prova dessa capacidade de transferir votos. A moça se garantiu por pouco na chapa com pouco mais de mil votos quando era esperada uma votação expressiva.


Inapto
Por necessidade de esclarecer os que ainda acreditam na remoção das montanhas com um simples toque de dedo, esclarecemos que o juiz, Ricardo Augusto Ramos, declarou Edson Moura incapaz para disputar as eleições conforme justifica na sentença. Isso é como uma pessoa que está interditada pela justiça, fomos claro? Inapto é o mesmo que não apto, incapaz. Logo, a luta do moço, é o direito de espernear, não para ser candidato e sim para convencer a justiça que está apto a se candidatar. A rigor, para a Justiça, ele não foi além da pré-candidatura. É o nosso entender


O que diz o juiz
“Em seu despacho, o juiz relaciona uma série de atos administrativos de Moura, com condenações em primeira instância e confirmados em tribunais, além de rejeição de contratos e licitações por parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Agora seu grupo deve se reunir e imaginar o cenário político sem a presença dele , deixar de lado as paixões e tietagem política ligados ao lado emocional do processo.


Projeto de Cidade
Agora, com o deferimento da candidatura do prefeito José Pavan Junior, candidato a reeleição, o quadro aponta a disputa entre a máquina administrativa e a candidatura do petista Dixon Carvalho , com Palito do PCdoB e Sanzio Rodrigues (PMN) correndo por fora. A cidade pode inaugurar um novo ambiente político sem a presença de Moura, até porque mesmo se ele for substituído pelo Filho, a presença marcante na campanha será da família Pietrobon , que tem Cesar , tio de Moura Filho, candidato a vereador. E aí, para ter sucesso, a imagem do ex- prefeito inapto deve estar desvinculada da coligação na campanha eleitoral.


Nosso papel
O que precisa ser entendido que a gente publica fatos e versões sem a intenção de magoar pessoas, embora existem oportunistas de plantão querendo motivos para ter alguma vantagem junto ao inapto. Então, surgem paraquedistas na história apregoando remédios jurídicos como aquela criatura que adora se declarar capaz, apta para o tráfico de influência, outro crime - e diz ter solução para todos os embaraços jurídicos. Alias, se essa pessoa tivesse mesmo esse poder, o próprio Moura teria sido cassado como prefeito na década passada porque essa se comprometeu com adversário dele fazendo viagens e mais viagens à Brasilia, há! há! há !.. Agora, atacar quem faz jornal é o foco para se mostrar forte perante um grupo.


Sorria, você está sendo filmado
Magia do cinema, Festival de Cannes, tudo passa, o que fica é a imagem e a história de uma trajetória glamourosa.








segunda-feira, 23 de julho de 2012

A Politica dos Bastidores - Perdulário 1

Política dos Bastidores

Por Miguel Samuel de Araujo



Perdulário I

Não é hoje que o município de Paulínia é conhecido pela sua boa arrecadação de impostos e não é de hoje, que se gasta acima das expectativas se considerar o retorno que gastos assim significam para a população. Esse é o dilema e tema principal dos debates no período eleitoral e assim não há como esconder a história, sob pena de contrariar quem defende a volta ao passado. Tivemos prefeito perdulário, tipo que inventou projetos grandiosos e com pouco retorno ou sem nenhum retorno já que não houve retorno para o povo, que então o povo que impeça o retorno desse modelo de administrar.


Perdulário II
Sendo assim o gastador propicia uma corrente e encarece o processo eleitoral e como é do couro que saem correias, hoje não é novidade para ninguém os custos da eleição de um vereador, cujo salário fixo é inferior a R$ 5 mil. Vai daí, que depois o prefeito precisa repassar os custos nas obras e serviços. Então, virou uma gastança em cadeia com a qual iremos conviver por muito até que a cultura da ética e da moralidade pública predomine. Nesta linha, o que mais preocupa é que os investimentos nem sempre são direcionados à quem interessa.


Cadeia para quem rouba
Defendemos a inversão da ordem das prioridades nas ações do governo e que os responsáveis pela malversação do dinheiro sejam responsabilizados nos termos da lei, punidos com todos os seus rigores que O Estado aplica aos que roubam ou assaltam supermercados, que entram nas residências e levam o que tem nas dispensas sem se
preocupar com as crianças que precisam de leite e bolachas.


Utopia
Pouco temos a fazer neste aspecto, porque em alguns casos, entre os culpados por tudo e que deveriam sofrer sanções por parte do Estado, estão aqueles que controlam parte da máquina do Estado, e esses, para nosso desalento são eleitos por quem precisa dos serviços públicos. É a realidade crua para um povo que não consegue dar conta de seu dever que é votar de forma correta.


Salve Doutora Kelli!
O Ministério Público ( promotoria ) tem se mostrado um órgão competente para denunciar e propor a condenação de pessoas independente da posição e classe social e de nossa parte mereceu sempre o respeito enquanto instituição incumbida pelo zelo e proteção dos direitos difusos e dos cidadãos. Logo, não poderíamos sermos diferentes com a postura da promotora eleitoral, Kelli Altieri Arantes. Numa atitude republicana, ela surpreendeu a todos os candidatos a vereador, candidatos a prefeito com a cobrança de apresentação de fichas criminal e pedidos de impugnação. O que chama a nossa atenção é como muitos reagiram. Invés de respeitar o Ministério Público, apresentar os documentos exigidos fazer as defesas, preferem questionar a promotora da Justiça Eleitoral. Só aí, já é possível ver o perfil e a cultura política de pessoas que pos tulam cargos.


Do lado de fora
Alheias às discussões judiciais e enquanto respondem aos questionamentos, as candidaturas seguem no ritmo das reuniões, visitas e os comitês estão se articulando, pintando paredes e preparando adesivos , perfurados para os carros e panfletos. Pelo que está previsto, logo a cidade será tomada pelo visual e barulheira, tudo para conquistar os mais de 50 mil votos dos paulinenses.


Os gastos
Na perspectiva de gastos públicos nossa manchete da edição passada revelou um dado impressionante . Como pode alguém pagar R$ 3,9 milhões por um serviço não executado? Qual interesse é atendido por um ato administrativo desse porte.Isso é merreca perto dos R$100 milhões que foram pagos à Constran e a Pirâmide não saiu do papel, também não se fala dos R 22 milhões pagos á Home Care, empresa que estava contratada para cuidar das farmácias, além das carretas de remédio desviadas para outros municípios.


Defesa de quem ?
O que nos estranha também é atitude de pessoas, como o candidato a vereador Rogério Douglas, conhecido como Roger Dance de se voltar contra o nosso trabalho. Vejam bem, o rapaz é um servidor público, liberado sem prejuízos de ganho para cuidar da candidatura e ainda quer que o jornal Cromo encubra falcatruas do passado. Imaginem vocês que se ele se revolta com nossas revelações a favor de quem e do que está o tal do Roger Dançarino. Só aí, já mostra porque quer ser vereador.


Outros tipos
É importante que acompanhem os posicionamentos de alguns candidatos no Facebook. A esfarrapada desculpas de Roger Dance, Marcelo Hulk , Glaucieli Mortari e outros é de que nós encobrimos erros do atual prefeito, José Pavan Júnior . A rigor , essas pessoas se incomodam com a gente por lembrarmos o que e quem eles defendem . Querem chegar ao poder em surdina. A gente lembra aqui, fatos conhecidos e relatos feitos na mídia nacional. Logo não há sentido para tanta revolta., como a do candidato a vereador Rogério Dancarino Aliás, essas pessoas candidatas deviam usar das denúncias como um exercício de fiscalização. Eles defendem volta do modelo que desviou muita grana no passado.


Coisas do Pavan
A situação está posta e cabe ao atual prefeito José Pavan Junior dar explicações para cada questão. Roger Dançarino e seus parceiros candidatos a vereador insistem que estamos a defender o prefeito sem ver casos , como este do Hospital. Até o filho do ex- vereador e vendedor de bugigangas importadas, Mário Lacerda, agora entrou na onda de nos atacar. Oras, a obra do Hospital é do tempo do Moura, algo muito questionado, inclusive pelo Conselho de Saúde e em nenhum momento negamos as falhas no atendimento, assim como também consideramos legitima a presença de um Programa de TV na porta do Hospital. É civilidade e que as relações entre agentes da segurança e pessoas da sociedade civil deve ser no ambiente do respeito. O caso merece resposta por parte da administração e o secretário da Saúde, Marcos Teixeira se explicou. É o papel dele.


Morosidade I
A gente sabe que no governo, é tudo muito moroso. Uma reforma passa pelo jurídico, vai para a contabilidade, e carece de outras providências. Em tempo recorde, só acontece a implantação da TV Digital feita pela empresa do Marcelo Cascão, parceiro do Juquinha das Neves. Moura fez tudo em seis meses e ainda pagou R$ 3,9 milhões. Só que o projeto não foi além do papel e o dinheiro foram para os bolsos sabemos lá de quem.


Morosidade II
Ao invés de fazer maquiagem, a estrutura de comunicação do Pavan devia explicar certas coisas à sociedade. O pessoal responsável por informar as coisas do Governo devia se ater mais ao histórico dos fatos, embora nem sempre só lembrar a história não resolve. Só o pragmatismo à luz da real necessidade do povo é que tira o palanque do Moura, cujo grupo político padece pela falta de conteúdo.


O palavrório
Aliás, o que faz e o que tem feito Edson Moura e seus aliados,que não seja criticar e atacar Pavan? Por outro lado o que faz o pessoal do Pavan que não seja ir no barulho do pessoal do Moura. Enquanto isso, a fila anda, o povo sofre e os oportunistas crescem. Essa é a opinião de quem está fora do governo e da estrutura das campanhas.


Quinze segundos de fama ?
Teve gente que a pretexto de defender o povo e a saúde pública, não perdeu a oportunidade de aparecer por alguns segundos no Programa Custe o que Custar ( CQC). E aí, resolveu a situação ou só ficou no “ alô mamãe, olhe eu aqui”. A verdade é que de prático mesmo, o episódio serviu mesmo de palanque para o Moura, esse sim pode ter se beneficiado com a exploração da dor alheia, pelo menos foi o que tentou , já que a nosso ver, os problemas na obra são resultados do modelo Moura de administrar.


Representantes
Ninguém tira a legitimidade dos representantes do Conselho da Saúde, são eleitos e a eles cabe o direito e dever de cobrar , propor, debater e fiscalizar. Mas que então seja estimulado o movimento popular da saúde, que se faça valer as resoluções das Conferências Municipais .
Bater panela e dar show diante das câmeras do CQC é aproveitar o momento de dor para prover zueira. Nada mais.


Relações amistosas
Se o secretário Marcos Teixeira se fechar contra a boa conversa, como fazia o secretário de Moura, o Doutor Almério, aí sim, estamos de acordo com o barulhaço. Quem quiser saber como o Doutor Almério gostava de tratar o povo e os conselheiros, que pergunte para Laércio Nalli, ao Paulo Paes, João Teles Barreto e Aldo Lima Guimarães, conselheiros nesse período. Então, tudo é muito legítimo e a situação precisa de soluções. Agora, essa oposição festiva não tem moral para debater as questões , justo agora que querem dar palanque ao Moura. Antes os Mouristas não apareciam. É verdade ou não? E olhe que não era por falta de problemas, viu?


Os efeitos
Basta dar uma olhada no site da Justiça eleitoral para ver as consequências. Já tem sentenças obrigando políticos a pagar multas por propaganda antecipada. Outras ainda virão. É que muitos não eram candidatos. Na medida em que as candidaturas se confirmam, a Justiça vai cuidando dos abusados que afrontaram a lei.


Sintoma
O destaque dado à presença de Edson Moura Filho nas reuniões com eleitores, situação nunca antes vista, sugere que Moura Pai se não o fez na surdina, está para jogar a toalha . Até mesmo porque a notícia das estreitas relações entre ele e o caso do presidente da Valec, o Juquinha das Neves, e posteriormente com Marcelo Cascão complicou ainda mais.


Carrapatos X Roedores
Em Campinas, a polêmica sobre a proliferação de artrópodes e hematófagos na região do Taquaral, envolveu o pessoal da zoonoses , vigilância sanitária e defensores de animais. Os roedores facilitam a reprodução dos carrapatos e podem causar sérios danos à população, como a febre maculosa por exemplo. As autoridades sanitárias promoveram o extermínio das capivaras. È possível que dessa ideia é que veio o apelido para a ficha criminal

quinta-feira, 12 de julho de 2012

A Politica dos Bastidores - Revendo Arquivos

Política dos Bastidores
Por Miguel Samuel de Araujo

Revendo arquivos

Na presente edição, vamos lembrar episódios que marcam a tensa relação entre Edson Moura, representantes da sociedade civil e órgãos de imprensa, sempre que o tema é a origem de seu patrimônio pessoal. Agora, no período de inscrição de candidaturas, o patrimônio declarado por ele parece muito menor do que já foi levantado há dez anos por uma organização não governamental. Em sua inscrição como candidato a prefeito em 2012, Moura declara um patrimônio avaliado em cerca de R$ 7,5 milhões


Flashback I
Hoje, a candidatura de Moura é contestada de novo e o fato novo é a Lei da Ficha Limpa que pelo seu texto aprovado impede que pessoas condenadas por Tribunais possam concorrer. Mesmo assim, ouvimos de seus advogados e aliados políticos que o ex- prefeito continua com fortes influências nas altas esferas do Poder Judiciário e que será mesmo o candidato, embora ele mesmo tenha dito que Edson Moura Filho está no banco de reserva.


Flashback II
Não há momento mais oportuno do que o período da campanha para revirar baús e relembrar histórias. Para nosso deleite, nossas fontes fidedignas estão a postos e ávidas a disponibilizar o que há tempo guardam entalado e atravessado em suas gargantas.


Refrescando memórias
Provocado por uma organização do terceiro setor, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou ação penal contra o empresário Edson Moura (PMDB), ex-prefeito de Paulínia, e seu filho e sócio da Sauro Brasileira de Petróleo S.A., Edson Moura Júnior, por sonegação fiscal, formação de quadrilha e suspeita de falsidade ideológica. Na ação também foram incluídos o dono de uma financeira da cidade e outras quatro pessoas, entre elas, o ex-chefe de gabinete da Prefeitura José Carlos Bueno de Queiroz dos Santos e o ex-vereador Carlos Eduardo Ferreira. Estes últimos são sócios de Moura em emissoras de televisão. No total, as empresas em nome do peemedebista foram multadas em R$ 32,5 milhões por sonegação de impostos nos últimos oito anos. Ele foi prefeito entre 2001 e 2008.


Recordar é viver
A denúncia, oferecida pelas procuradoras da República Luíza Cristina Fonseca Frischeisen e Maria Luísa Lima Carvalho, foi motivada por representação protocolada em 2005, contra o prefeito, pela Associação de Moradores e Amigos de Paulínia (AMA Paulínia). Segundo o presidente da ONG, Valmor Amorim, “Distribuímos em várias instituições a denúncia de enriquecimento ilícito do prefeito e a prática de fraudes fiscais. O MPF começou a investigar e nós chegamos a ser ouvidos e apresentamos provas para as procuradoras”, disse Amorim.


Evolução do Patrimônio
No caso de sonegação de impostos, entre os anos de 2001 e 2002 e em 2005, Moura foi autuado por não ter declarado R$ 8,2 milhões. Quanto à empresa Sauro, a sonegação teria atingido R$ 22,2 milhões em tributos federais. As duas emissoras — TV Educativa de Paulínia Ltda. e TV Educativa Cidade das Flores, de Holambra, aparecem em razão de dívidas no valor de R$ 67 mil. O não recolhimento de impostos entre os anos de 2003 e 2005, motivou autuações contra a 2M do Brasil Indústria e Comércio Ltda., também de propriedade de Moura, e o Instituto Brasileiro do Futuro Empresário Ensino Ltda. (Ibrafem).


Fato conhecido
O que está publicado aqui, é do conhecimento daqueles que acompanham a história política de Paulínia, é alardeado pelas redes sociais, saiu na mídia e está registrado em calhamaços de papéis que compõem peças processuais que repousam nos cartórios do Ministério Público Estadual, do Fórum da cidade, dos Tribunais de Justiça e de Contas e até mesmo dos órgãos republicanos de repressão e combate ao crime, como o MP Federal, Polícia Federal , Receita Federal, Controladoria Geral da União e de parlamentares de todos os níveis.


Fato curioso
Reesquentamos as notícias para chamar a atenção de quem possa se interessar, para a morosidade dos órgãos públicos responsáveis para apurar fatos de tamanha relevância política e social. Há quase dez anos, tudo foi denunciado e tudo parece continuar do mesmo jeito, com os mesmos personagens em posição de destaque nas disputas pelo poder local. Agora, com a história da prisão de Juquinha das Neves, o bloqueio de bens em Paulínia e Campinas, o balanço das águas e o ruído da cachoeira sugerem outra ponta de iceberg que poderá desmoronar castelos e inundar ilhas de fantasias.


È doce e não é rapadura
Ainda com a história dos laranjas, envolvendo a poderosa indústria da cana de açúcar, fica no ar cheiro e o gosto de goiabada cascão que poderá provocar desarranjos nos intestinos e nos estômagos de gente que já se acha na zona de conforto e tem controle total do tacho de calda fervente. Agora, depois de tudo o que o que foi apurado e publicado, haveremos de imaginar também um banquete de todos os envolvidos regado a suco de laranja. È a síntese da nossa crônica política direcionada a uma minoria.


Canal concedido
Sócio da TV Educativa de Paulínia, o ex-secretário José Carlos Bueno de Queiroz dos Santos foi arrolado no processo. Queiroz, que detém 15% de quotas na sociedade com o prefeito, disse apenas que Moura sofreu uma “devassa fiscal em suas empresas”. “A minha inclusão (na denúncia) é imprópria. Primeiro, porque detenho apenas 15%. Segundo, porque essa TV está desativada e, quando funcionou, foi por muito pouco tempo”, ressaltou ele. O ex-secretário afirmou ainda que desconhece o conteúdo da denúncia do MPF e que “está tranquilo” porque não cometeu nenhuma irregularidade.


Eduardinho da Rádio
Outro ex subordinado de Moura, Carlos Eduardo Ferreira, que chegou a ser secretário municipal de Turismo e Eventos e vereador na cidade, também foi incluído na ação penal. Ele figura como vice-presidente da fundação que administra as duas emissoras de televisão. Hoje, Eduardo Ferreira comanda um programa de rádio que faz duras criticas á administração do prefeito José Pavan Júnior . Aliados de Moura usam os microfones para elogiá-lo.


Outro lado
Na ocasião da denúncia, isso há quase dez anos, a assessoria de imprensa de Edson Moura informou que o então advogado particular do prefeito, Dauro Machado, poderia se manifestar sobre o assunto. O advogado informou que não poderia comentar a denúncia porque não havia sido contratado para defender Moura nesse caso. Por sua vez, o ex- prefeito nunca quis se manifestar sobre as denúncias.


Ganhou um prêmio acumulado
O presidente da AMA-Paulínia, Valmor Amorim, disse que a denúncia de enriquecimento ilícito contra Edson Moura foi configurada a partir da verificação de declarações de renda do prefeito. Segundo ele, em uma declaração divulgada em 1992, o patrimônio estimado do peemedebista era de cerca de R$ 1 milhão. Alguns anos depois, em 2004, os bens de Moura já alcançavam a cifra de R$ 6,7 milhões.
O ano base era o de 2003. “Mas fizemos uma cotação sobre o valor de cada empreendimento e tivemos acesso a contratos sociais e balancetes internos das empresas e demonstramos que o patrimônio era, na verdade, de cerca de R$ 80 milhões. Ficou claro que, além do patrimônio ser incompatível, também havia sonegação fiscal”, disse.


Cidade baixa e cidade alta
Paulínia antes da ponte e Paulínia depois da ponte, quadro que lembra Salvador (BA) onde tem um elevador que dá acesso à cidade alta. Situações registradas na política ,revelam personagens que ajudam alguém subir perante os olhos do povo, como quem salta de um lado para o outro da ponte.




sexta-feira, 6 de julho de 2012

A Politica dos Bastidores - O Laranjão

A Política dos Bastidores



Por Miguel Samuel de Araujo



O Laranjão
Impressionante como foi muito bem sacado o nome do viaduto da entrada da cidade, foi uma jogada de gênio que fez com que a cidade de Paulínia, embora nada tenha a ver com Limeira, ficasse conhecida como a terra da laranja, do laranjão e do laranjinha há! há! há !.. Agora vem a campanha eleitoral e relembram o chavão “ Laranja neles”....e “ cana neles”.. Essa brincadeira já deu confusão.


A história
É que nos anos 80, diziam que o ex- prefeito Edson Moura, era o político laranja. Ele perdeu duas eleições e emplacou na terceira. Então seus apoiadores adotaram como slogan da campanha a expressão “ Laranja neles”. Agora, com a notícia de que Moura estaria envolvido no esquema de Juquinha das Neves, parece confirmar a expressão que reproduziu muitas laranjas pela cidade.


Falando sério
Mal começou a campanha eleitoral e já deu para perceber o foco das candidaturas. Infelizmente é como sempre, a remoção do que guardam sob os tapetes. Cumprimos um papel dentro dos nossos limites, levantamos dados e informações e oferecemos à sociedade uma versões de fatos que podem servir de orientação para decidir na hora do voto.


Os discursos
Já nas convenções é possível notar com clareza qual é a linha das falas. O grupo do Moura , ataca o pessoal do Pavan e prega a volta daquele estilo de ostentação e culto à personalidade do próprio Moura, como se fosse ele um avatar que salvaria a cidade. Já o discurso de Pavan é mostrando o que herdou de Moura, as dificuldades para organizar as ações e resolver pendengas, como o Mini Pantanal, Certidão Negativa de Débitos (CND) e financiamentos de casas populares.Enquanto isso, Dixon Carvalho reforça o discurso do projeto do PT que tem como base os projetos do Governo Federal e na boa aceitação popular do governo de Dilma Roussef.


Baixa
Justiça seja feita. Deixamos de mencionar na edição passada entre as baixas do mandato do vereador Marquinhos da Bola , a insubstituível ausência de Claudomiro José Amaro, o Mirão, que nos deixou no ano passado . Seu nome será sempre lembrado entre os articuladores da política dos bastidores, como um leitor assíduo e critico de nossas observações. Porém, antes de tudo, um amigão das boas conversas nos pontos de cafezinhos da cidade.


Times prontos
Mesmo do lado dos vereadores que buscam a reeleição, como daqueles que tenta se eleger pela primeira vez, neste final de semana, eles apresentam seus times. Uns já fizeram os acertos reforçaram suas equipes e substituíram os que saíram ou foram dispensados. Outros buscam reforços em outros times e preparam o material de campanha.


Os vices
Embora o papel de um vice seja conhecido de todos, em Paulínia sempre gerou polêmica a escolha de candidatos a vice- prefeito. Se é uma pessoa com muita experiência dizem que pode ofuscar o titular, se é novato nos meios , já antecipam que em caso de precisar substituir o titular, não vai dar conta do recado . O mais interessante nisso tudo é que os mais críticos dessa situação, são exatamente aqueles que defendem renovação na política com novos nomes .


O nome da Vanda
As pessoas se declararam surpresas a escolha do nome da candidata a vice de José Pavan Júnior, Vanda Camargo (PSDB) . Pavan foi eleito tendo Simone Moura como vice. Tirando Simone e colocando a Vanda podemos notar uma significativa diferença. Vanda tem feito um excelente trabalho na APAE, foi do CMDCA , o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Conseg , o Conselho da Segurança .


Pianista
Já que gostam de brincadeiras, a piada que circula é seguinte. Dizem que os adversários de Pavan estão mais preocupados com a vice por um único motivo . Há 20 anos como papiloscopista da Policia Civil é ela a responsável pela retirada de impressões digitais de presos e indiciados em inquéritos. Para alguns políticos poderá ser duplo constrangimento, precisar esticar o dedão para dona Vanda suja-lo de tinta e fazê-los tocar piano , há! há! há !..


Com essas e outras
De pérola em pérola, a campanha vai se tornando interessante e os baús vão sendo revirados . Cada um fazendo o seu e tem até uma senhora no Facebook dizendo que processa esse e processa aquele, diz que tem influência nos tribunais. Como uma pessoa forte dessa com forte tráfico de influência deixa a Polícia Federal apertar as banhas de seu queridinho? Essa dona é um blefe, há!, há ! há !.. Agora também tem aquela história que rola no facebook do cara que foi flagrado postando fotos alusivas ao crime de pedofilia . Essa é uma situação que pode dar muitos panos para as mangas.


Programas sociais
Numa rápida conversa com o secretário da Saúde Marcos Teixeira e a da Educação, professora Estela Sigrist ouvimos a preocupação deles com as crianças em situação de vulnerabilidade social . A ideia é fortalecer uma rede com todas as secretarias num projeto único . A Saúde e a Secretaria da Criança e do Adolescente podem puxar a conversa com Esporte e lazer, Segurança e a sociedade.


Conselho
Estela se declara satisfeita com a posição do Conselho Municipal da Educação que a seu ver representa um avanço no processo da democratização das relações no ensino, porque envolve todos os segmentos. A exemplo de outros conselhos, uma vez fortalecido, o Conselho da Educação se torna um importante instrumento para a gestão democrática.


Inaugurações
O prefeito José Pavan Júnior conclui suas inaugurações no final de semana e parte para a campanha da reeleição. Seus adversários políticos estão de olho em cada passo dele, para que órgãos públicos não sejam usados à revelia da lei eleitoral. De máquinas fotográficas e filmadoras em punho, Mouristas estão sempre presente em atos de Pavan. O prefeito tem sido tão contundente em seus discursos que já apostam que os Mouristas em breve serão convencidos.


O filme
Para entender o Trem Pagador
Foi um dos crimes mais audaciosos da história, quando, sem disparar um tiro, um bando assaltou um trem que levava depósitos bancários da Escócia para Londres. Na ação, ocorrida em 8 de agosto de 1963, no condado inglês de Buckinghamshire, a quadrilha embolsou 2.631.784 libras esterlinas, o equivalente hoje a mais de 9,2 milhões de reais! Mas a festa acabou cedo. Por causa de uma série de vacilos, apenas 5 dos 16 membros da gangue escaparam da polícia - o resto foi parar na cadeia, incluindo o folclórico Ronald Biggs, que virou "celebridade" ao se refugiar no Brasil. Biggs escapou da prisão subornando os guardas e passou anos foragido, até que, em 1970, veio para o Rio,


O refúgio da Lei
Por mais consciente que um criminoso esteja de seus atos, sempre que o cerco aperta, ele busca refugio...