sábado, 25 de agosto de 2018

Cidades &Bastidores - Falsa moralidade é cidadania obscena


Todos  nós em meio as obscenidades.
Uns só nas pontas dos pés e outros até o pescoço, não escapa ninguém do cenário desenhado por Mário Sergio Cortella na palestra “Basta de Cidadania Obscena”, para uma plateia formada por gente de todas as idades, classes sociais e profissões que lotou o Theatro  Paulo Gracindo, no dia 19 de julho, como parte da programação do 7º Zap Fest que encerrou no dia seguinte em noite de puro glamour marcada por apresentações artísticas e homenagens. O evento começou no dia 18 com o Fórum de Desenvolvimento Econômico que reuniu empreendedores da região.
Sob a mesma régua
A palestra sob o tema “Chega de Cidadania Obscena” , é inspirada na obra do mesmo nome escrita por Cortella  e Marcelo Tass. O texto remete o leitor a uma reflexão aos modos políticos e sociais das pessoas no momento de muita liquidez da sociedade atual, onde impera a escassez de coerência na relação entre discurso e prática. Desta forma, o ambiente de disputa pelo poder se estriba no blá, blá ,blá da moralidade pública  na mais deslavada incongruência. O momento líquido marcado pelo avanço da tecnologia da informação submete a nossa cabeça a um bombardeio de notícias, do qual muitos  se aproveitam para garantir interesses e nos impede de formar juízo.
Então, no livre pensar..
 Certo e líquido mesmo, é que tudo se resume na falsa moralidade para encobrir ou impedir que os princípios da eficiência e da economicidade formem lastros entre governo e sociedade.
Sob uma cortina de fumaça
No bombardeio das informações e tiroteio das disputas internas, vemos advogados e outros membros do governo, como os dois personagens da obra de    Jonhson
Spencer “Quem mexeu no meu queijo “. Por ambição, eles perdem a guerra para dois camundongos, há! há! há!..  Cansados, eles vivem sob ameaças das ratazanas que gravitam livremente pelos corredores do Palácio. Bem assim.

Em defesa da cidade
Em que pesem as interpretações das metáforas ou analogias feitas aqui, há que se destacar que acima de tudo estão os interesses e os direito da população.  A cidade começa a organizar a engrenagem administrativa e mesmo com a perturbação judicial vem dando respostas as demandas. Claro que tem muito a fazer ,e muito mais o que fazer, se a sangria for desatada de vez. A nosso ver, cabe ao servidor público que é   comprometido e gente da sociedade organizada o cuidado para não escapar pelos dedos o que se juntou nesse período com muito trabalho
A casa em ordem
De acordo  com a assessoria do prefeito Dixon Carvalho, a cidade está praticamente fora da situação herdada  no tratamento com credores, manutenção de próprios públicos e situação dos servidores municipais. Agora, só eleger as prioridades das ações, cuidar do andamento das obras e traçar o esboço do Plano Diretor, que já está atrasado. Outro fator importante para o andamento das coisas, é o bom entrosamento com a Câmara e opositores a partir de composições formais como tem sido feito tradicionalmente.
Diferença  entre fiapo de pena e pelo em ovo
Nem mesmo o dito popular “procurar pelo em ovo” se encaixa na Comissão que apura as responsabilidades dos 13 vereadores acusados de barganhar votos com o prefeito por cargos na Prefeitura..  É que na própria linguagem popular, esse episódio fez voar pena para todo lado e com certeza, alguns fiapos ficaram grudados nos ovos, ovos de serpente botados nos ninhos políticos. Os filhotes peçonhentos já foram controlados um a um e a Comissão se esmera para  concluir os trabalhos de forma honrosa, para não ser horrorosa.
Não chegou a nada
Assessorado por Mizael Marcelly, o presidente da Comissão, vereador Tiguila Paes ( PPS), esboçou o plano de ação para colocar 13 dos 15 vereadores  fora de seus mandados. Pelo que conseguimos perceber, até o Ministério Público foi induzido.  Na mais pura ausência de malícia que baliza os egrégios órgãos,  a promotoria publica acenou para afastamento  dos titulares e posse de suplentes, sendo que dois desses foram para a Comissão que apura as denúncias.
Contradição e desencontro
Acompanhamos alguns depoimentos, o que foi o suficiente para compreender  o sentidos das coisas. Vereadores jogaram as cartas para o advogado da Comissão que se levantou em meio ao depoimento e saiu.
Acusação desmontada
O advogado foi lembrado de que ele estaria na reunião na qual foi discutida a indicação das pessoas para os cargos do Executivo. Outro caso,  foi a funcionária que desqualificou a denúncia  ao descaracterizar a condição da nomeação dela, que era apontada como sendo acordo de troca de votos entre um vereador e o prefeito.
Tudo  muito certinho
 E a sociedade parece engolir que da parte dos suplentes, há total imparcialidade. Pensam que esses estão sem interesse de tomar as cadeiras dos vereadores atuais. Pode ser só uma analogia nossa, o tempo haverá de mostrar.
Sobrou para muita gente
 Que nos permita o trocadilho, mas que no final das contas, o gosto amargo ficou na boca do Sargento Camargo, há! há! há!.. O nome dele foi citado numa gravação ,  de que ele  estaria recebendo um dinheirinho por fora para votar a favor do relatório, que pede a cassação dos  titulares acusados de troca de votos na Câmara por cargos na Prefeitura
 Discurso da moral: espirrou e manchou tudo
 O caldo do aspargo que assusta o Sargento Camargo, espirra até no bolso traseiro das calças do vice- prefeito Sandro Caprino  e sobra para  Marcelo Souza, outro suplente de vereador comprometido com o voto para derrubar os 13 suplentes. Uma lama só. E agora vai fazer o discurso da moralidade?
Tarefas postas
Passada essa turbulência, foco da Administração, da Câmara e sociedade organizada, deve a nosso ver, estar no Planejamento com a formulação de um  Plano Diretor que contemple anseios e necessidades. Esse processo dever ser realizado em discussão ampla com os setores organizados e lideranças da cidade. Aí, deve estar o ponto de grandeza  do governo que herdou uma cidade desarranjada em todos os sentidos.
Cidade Acessível
O Plano de acessibilidade que estaria na proposta de mobilidade urbana já deveria ter sido concluido.  Com certeza será motivo de exaltação ao Executivo por parte da comunidade,  formada por milhares de pessoas com deficiência e gente de mais idade. 
Sem vistas grossas
Há que se levar em conta que além de logradouros públicos,  que nos quais idosos e pessoas com deficiência padecem por falta de acessibilidade, tem as escolas da cidade, cuja rede de ensino atende centenas de crianças com deficiência.
Mais entraves                    
Para somar aos percalços que a cidade vive, o período eleitoral  amarra um pouco o andamento de contratações de obras e serviços que já estão no ritmo lento. Pelo que observamos, mesmo assim as coisas  ainda caminham na normalidade. A máquina já vem com uma defasagem de pessoas, material e equipamentos para atender o povo.
 Falta avançar em conexões
Paulínia  pode dar um salto qualitativo no atendimento  quando conseguir informatizar plenamente os serviços para garantir agilidade e transparência nas ações. A cidade é muito atrasada em tecnologia da Informação
                                              

O  clima da campanha chegou
Paulínia  já se prepara para o clima eleitoral, inclusive com candidatos pouco conhecidos na cidade que buscam os votos paulinenses e fortalecimentos de suas bases.  Sanzio Rodrigues (MDB), Valdireny Mira ( PHS), Miriam Antunes ( Partido Novo) , Edna Della Nina (PT) , Marcelo D2 ( Pros) são candidatos a deputado estadual.  William Rodrigues (PPL) , é candidato a deputado federal. Em breve, essas lideranças estarão apresentando suas propostas com distribuição de material para o eleitor paulinense.
Fausto Pinato
Entre os nomes pouco conhecido por aqui, o deputado federal e candidato a reeleição pelo PP com base na região de Fernandópolis tenta ampliar sua base com apoio de pessoas conhecidas. Em Paulínia, a assessoria dele tem falado com vereadores e outras lideranças da cidade.











quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Projeto sobre combate ao crime é sancionado


 Projeto  Vizinhança solidária  é sancionado

  1. O deputado estadual Coronel Camilo (PSD) conseguiu aprovar o seu projeto de lei sobre Vizinhança Solidária que foi 
  2. sancionado em junho deste ano. Agora, ele está visitando cidades do Estado para mobilizar lideranças comunitárias e representantes de conselhos. Na imagem um resumo da Cartilha e contatosSegurança preventiva: 
  3. Deputado coronel Camilo divulga cartilha Vizinhança Solidária 
  4. Está em vigor, desde junho de 2018, o projeto de lei 904 de autoria do deputado estadual Coronel Camilo ( PSD) que institui a Vizinhança Solidária. A iniciativa tem recebido apoio de lideranças comunitárias e trabalhadores de vários segmentos da sociedade que de forma direta e indireta têm alguma ligação com a Segurança Pública.
  5. Conforme o deputado, só a mobilização da sociedade civil poderá criar condições de prevenção ao crime. Os órgãos policiais por si só ficam isolados dos acontecimentos. A proposta de Vizinhança Solidária deslanchou no bairro do Itaim em São Paulo onde o coronel conviveu com lideranças responsáveis por uma grande mobilização de vizinhos que se reuniram para a troca de informação e busca de solução para os problemas do bairro com a participação de autoridades e conselhos comunitários.
  6. A proposta inspirou a Cartilha Vizinhança Solidária, editada pelo gabinete do deputado e virou projeto de lei. O Coronel Camilo tem visitado lideranças da comunidade em várias cidades do Estado e acredita que seu projeto seja adaptado nos municípios como proposta. Em Paulínia e cidades da região por exemplo, a proposta tem sido recebida com simpatia por lideranças policiais e comuninitárias.