quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Marquinhos Fiorella faz apelo á Mercadante


Presidente Fiorella faz moção de apelo ao Ministro da Educação contra possível fechamento das APAEs
O presidente da Câmara de Paulínia, Marquinho Fiorella (PP), apresentou na última sessão ordinária desta terça-feira, 03, a Moção de apelo número 74 ao Ministro da Educação Aloizio Mercadante,pela preservação e valorização das APAEs(Associação de Pais e Amos dos Excepcionais)de todo o Brasil.
Na moção o presidente se manifesta contra o possível fechamento das entidades.Segundo informações da assessoria das APAEs,  o MEC (Ministério da Educação)  pretende matricular todas as pessoas com necessidades especiais nas escolas públicas da rede regular de ensino até 2016, o que inviabilizaria a continuidade dos serviços prestados pelas APAEs.
De acordo com o Marquinho Fiorella as entidades têm como principal missão prestar serviços de assistência social no que diz respeito à melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora de deficiência, conscientizando cada vez mais a sociedade. Promover e articular ações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência e representar o movimento perante os organismos nacionais e internacionais, para a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas APAEs, na perspectiva da inclusão social de seus usuários.
Fiorella foi parabenizado pelos colegas parlamentares que se solidarizaram com a moção e o apoiaram. Alguns vereadores discursam ressaltando o trabalho desenvolvido pela APAE e sua importância. Custódio Campos (PT) esclareceu que o Brasil está cumprindo um acordo do qual é signatário, mas apoiou a moção do presidente. Angela Duarte (PRTB) enfatizou que é totalmente a favor da inclusão da pessoa com deficiência, mas não concorda com a extinção da APAE.  “Tudo isso é bonito no papel, mas não existe no Brasil estrutura para receber a pessoa com problemas físicos, as escolas não estão adaptadas, nem os funcionários preparados. A APAE está preparada com profissionais capacitados. Temos que adaptar as escolas, preparar os profissionais, dar condições dentro das limitações de cada pessoa, para depois fazer esta inclusão”.
Marquinho Fiorellaressaltou que o Parlamento Metropolitano da RMC está trabalhando nesta questão e apoiado às entidades. “A rede pública de ensino não tem condições e nem está preparada para prestar esse serviço com as crianças da APAE. Muitos prédios não são adaptados para recebê-los. As APAEs têm papel fundamental e diferenciado na vida de nosso município, de nosso Estado e de toda a nação, exercendo um trabalho de fundamental importância que merece ser preservado e valorizado pelos poderes públicos. Fica o apelo para essas entidades serem mais valorizadas”, disse

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