sexta-feira, 27 de abril de 2012

A Politica dos Bastidores - Guerra de Papel


Política dos Bastidores

Por Miguel Samuel de Araujo

CRÔNICA POLÍTICA

Guerra de papel

Se a disputa pelo poder é uma guerra, melhor que ela seja uma guerra de papel. É mais interessante do que se fosse pela força de capanga, da porrada ou pelo uso de outros artifícios até mais violentos e de efeitos irreparáveis. Sendo assim, voltaremos a barbárie, tempos em que tribos disputavam o poder dos territórios com o uso da força bruta de seus gorilas armados de pau e pedra. A nosso ver, a disputa pelo poder tem que se dar no campo das ideias e não há o que fazer, para evitar que o processo transcorra em clima e ambiente tensos. Isso por que estas ideias se transformam em peças de papel que servem para manipular a cabeça do povo, ser o motivo de vanglória para os caciques das tribos e regozijo para os insensatos que espumam os cantos de suas bocas a gritar o nome dos caciques e varam noite a festejar bobagens.


Enquanto isso
Não é por acaso que achamos tudo uma grande bobagem. A gente não vê em meio ao movimento o povo que tanto clama e que estes exaltados dizem defender. Aliás, como a própria magistrada retifica seus dizeres, aqui também o fazemos com o nosso de que os que comemoram são os insensatos. Eles são mesmo, uns espertos. Colaboram com a barulheira e com isso fazem com que a interpretação deles sobre a ideia expressa no papel produza o efeito desejado na cabeça do povo.Vai daí , que caem as máscaras quando esses se declaram a favor do povo, há! há! há !. Se a ideia prospera, eles serão recompensados com cargos e outras vantagens. E o povo? Oras, o povo decide . É sábio e tem discernimento.


Os papéis
E para que fique claro o que está rolando, publicamos aqui, as duas certidões. A primeira assinada pela Juíza Marta Brandão Pistelli e a segunda pela juíza Raquel Campos Pinto Tikian Neves, ambas do Fórum de Paulínia. Em ambos os documentos, o assunto é o mesmo, vai da interpretação. Trata –se dos direitos políticos do ex- prefeito Edson Moura.


Documento 1
Trata- se de uma certidão em que a juíza atende a uma determinação da Corregedoria Geral Eleitoral , atendendo a uma pessoa interessada que queria saber sobre os direitos políticos do ex- prefeito. Esse documento assinado por uma magistrada deu base para as notícias de que Edson Moura não pode ser candidato em 2012. Também foi daí, que o pessoal do Moura teve a ideia de preparar o plano B, como eles dizem com o primeiro filho, Edson Moura Junior, Regina Matos e Bonavita.


Documento II


Uma leitura atenta a essa segunda certidão nos faz ver que a juíza Raquel Campos Tikian Neves em momento algum , afrontou os colegiados superiores. Ela apenas repara um equivoco quanto à redação, porém reconhece que Moura responde por improbidade administrativa. Eis aí, os motivos do foguetório e da barulheira por aqueles que fomentaram o factoide desde as primeiras horas da última quarta- feira, dia 25 sobre um despacho proferido na sexta- feira dia 20 de abril.


Desta feita
O quadro político sofreu um solavanco e a situação política do ex- prefeito é a mesma, ou seja, ele responde por crime de improbidade administrativa. A rigor, a pena para o crime de improbidade administrativa uma vez condenado nas instâncias, depois transitar, é a suspensão dos direitos políticos.


Desta feita
Nem há muito que discutir porque, tudo não passou de um equivoco certificado pela Doutora Raquel e um factoide do grupo de Moura , feito de forma bem arquitetado. Como que uma desforra porque o DEM, agora dirigido pelo Cridão sai do guarda chuva preto e abriga no Palácio 28 de fevereiro. Basta ver que o foguetório foi liderado pelo ex- vereador Mário Lacerda que não se conforma pelo fato ter que chegar em Cridão para discutir uma possível legenda pelo DEM. Outra coisa, a juíza proferiu sua decisão numa sexta – feira e na quarta – feira, em plena madrugada , horário em que Moura encerra seu expediente é que o foguetório começou, prova de que tudo foi muito bem produzido.


Equivoco I
Advogados colaboradores e leitores nossos avaliam que Moura está inelegível até mesmo por força da Lei da Ficha Limpa e que a iniciativa de embargar a decisão com medidas protelatórias, prejudica o próprio Moura em suas pretensões políticas que hoje já tem 62 anos, isso porque se ele ficar com os direitos suspensos por mais oito anos, suas chances virão aos 70 anos, muito tempo.


Equivoco II
Os advogados advertem ainda que até mesmo os grandes órgãos de imprensa como o Correio Popular e o Portal GI se confundiram ao darem como manchete que a “ Juiza devolveu os direitos Políticos a Edson Moura. Engano, como assim ? Um juizado de primeira Instância não tem o poder de reformar uma sentença. Ela só fez o reparo quanto á redação. De modos que o barulhaço de Moura mexeu com a cidade como se fosse uma ventania que passou . Agora sonhadores correm pelo rastro como quem quer voar no assopro


Mentira Social I
Tudo se resume no jornal Notícia 23 de Mário Lacerda, quem em edição extra, deu como manchete: Moura poderá ser candidato. O ex- vereador e possível candidato pelo DEM destaca títulos sensacionalistas, como atribuir ao prefeito Júnior Pavan a responsabilidade por uma série de situações .


Mentira Social II
Numa chamada de capa, ele põe um homem deitado numa praça e diz que se trata de um desempregado por culpa de Pavan. Vai além com suas mentiras dizendo que Moura queria dar um salário mínimo para as famílias carentes e Pavan diminuiu para R$ 250,00. Mentira. Moura fez a lei, a Câmara aprovou, ele sancionou e não executou: outro crime de improbidade administrativa.


Festas por todo lado
Enquanto uns festejam factóides com foguetórios, outros celebram o fortalecimento das alianças politcas.


sexta-feira, 20 de abril de 2012

A Politica dos Bastidores - Cinema em Cena da Política!

Política dos Bastidores
Por Miguel Samuel de Araujo


Cinema em cena da política

A cidade de Paulínia está no foco de toda a mídia por conta da decisão do prefeito José Pavan Júnior de cancelar o Festival de Cinema de 2012. Por reiteradas vezes, eles têm dito que todo o projeto de Cinema, bem como o Polo cinematográfico serão mantidos, porém nesse ano não haverá a Festa de Premiação. Os editais e outros projetos da áreas continua. Enquanto isso, produtores, diretores de cinema, empresários e outros investidores, bem como pessoas que movem e fazem negócios com o cinema, como os fornecedores,se declaram preocupados com a decisão. Alguns segmentos do meio cinematográfico discutem medidas alternativas e alinham uma proposta a ser encaminhada ao prefeito e debatida com essa comunidade



Tempo de novos tempos
Nós vivemos em Paulínia, sabemos de seus problemas e de tudo faremos para que as coisas sejam melhores . Trabalhamos para evitar o retrocesso político quanto ao modelo de gestão e temos claro o que representa a cultura e a política de cultura dentro das políticas públicas . Estamos em ano eleitoral e não iremos oferecer bandeiras que anunciam a ressurreição daquele que foi.


Páscoa passou.
Agora vem o Primeiro de Maio. E nós como trabalhadores cumprimos com o nosso dever. Apenas mostramos o que vimos e falamos o que ouvimos , porque politicamente, bem no passo a passo, o tempo anuncia o clima de disputa pelo poder.
Salve Santa Rita, mãe dos aflitos para as causas difíceis
Agora, com esse time de marketing que tem o prefeito, onde caberão nossos palpites? No salão de barbeiro, na fila do ônibus ou na sala de espera do Hospital? Agora, o jogo das ideias depende dessa equipe. Mas então, se é para retroceder, mesmo que seja só para aprender com o passado, que façamos a releitura das crônicas políticas de Machado de Assis, que já no começo do século falava da importância da presença do povo por perto daqueles que ocupam o poder.


Na dele
Em meio a todo esse reboliço o ex- secretário, Emerson Alves, aconselha-se com seu próprio silêncio e fica longe de tudo. A exoneração dele, foi uma medida administrativa do prefeito José Pavan Júnior que colocou interinamente na pasta da Cultura , o diretor Rodrigo Pereira. Alves prefere descansar por uns dias e depois voltará cuidar da vida pessoal e de negócios da família, entre os quais, a Loja Rita Magazine de sua mãe dona Rita, conforme nos contou uma pessoa de seu círculo de amizades.


De trás para frente
Para entender o que aqui escrevemos , é preciso começar pelo fim, entender a tirinha e a charge . Por isso, nós temos pouquíssimos leitores, que conforme eles interpretam vão repassando e vai daí , que o seleto leitor apresentado no facebook , como alguém dono de um Q I acima da média , ainda não entendeu porque o nosso blog, WWW.miguelsamuel.blogspot.com não sai da marca de 30 seguidores. Nosso leitor se preocupa mais com os seguidores do que com o que a gente escreve. De tanto que ele encasqueta com certas coisas-, ficou conhecido como “ O Pensador “ , nome clássico da obra Aguste Rodin.Ora, se é para compará-lo a uma consagrada obra de arte, porque não chamá-lo de Monalisa, obra de Leonardo Da Vinci, ficaria até mais simpático e prático , sendo chamado simplesmente de Mona entre os íntimos, há! há! há. Aqui a gente toma porrada e dá risada.



O cinema em três dimensões
O interessante nisso tudo, é que com o cancelamento de Festival de Cinema por Zé Pavan, vemos claros interesses em debate, que vão de Zé do Caixão a Zé de Abreu, todos em nome do povo, cada um defendo o seu. O grupo de Moura que atira em tudo que vem do prefeito como uma criança com espingardinha em tiro ao alvo de Parque de Diversões , já anunciam o bate panelas , tendo a frente ninguém mais do que Dona Gina, a Princesa de Bobs, que acompanha atentamente o noticiário e faz postagens nas redes sociais.


Irrelevância
Parte significativa desse clamor, vem exatamente de medalhões das telas globais que ganharam uma grana legal da cidade que nem podemos comparar com a contrapartida oferecida por eles , como foi o caso de Fernando Meireles que saiu atirando pelo twitter. Muito feio isso, partindo dele , para quem a Câmara Municipal outorgou o título de cidadão Paulinense e ele desdenhou em pegar o pergaminho.Esses figurões estão bravos, não porque eles não têm onde mostrar seus trabalhos e filmar suas obras. Eles perderam uma alternativa de renda. Com o povão, eles não estão nem aí. Querem mesmo são palmas, tapetes e confetes. Então. Palmas para eles. Lá em Tocantins, há! há! há!...


Relevância
Agora, há que se considerar que existem cineastas e produtores , verdadeiros empreendedores do cinema nacional preocupados com o Polo Cinematográfico, pensando alternativas inclusive para fazer um festival independente, com investidores do setor privado e a sociedade.


Pensando bem
O Cinema é coisa séria. Uma pena que só agora , a Câmara se interessou, como foi o caso do contundente discurso em defesa da Sétima Arte , feito por Francisco Bonavita, o mesmo que se posicionou a favor do ex- prefeito quando este fechou a Fuppesp, a Universidade do Município e quando este acabou com as bolsas de estudos. É que agora, ele é oposição ao Pavan. Então, é muito prazeroso debater a cultura e antes de tudo a política da cultura, dentro das políticas públicas com o foco para o cinema. Mas não com o abraço de tamamduá no final das conversas.


A nosso ver
O Polo começou de cima para baixo atropelando tudo, com o discurso de que o cinema seria a fonte de renda para substituir o petróleo e que o Petróleo estava acabando. A Câmara de Vereadores disse amém, e aprovou um Conselho Municipal de Cultura criado às pressas e composto por pessoas que jamais se recusariam assinar embaixo da vontade do prefeito, sem levar em consideração o que poderia acontecer anos depois. Assim em nossa análise, foi nesse ritmo que o prefeito Jose Pavan Jùnior decidiu anular o Festival de Cinema de 2012. Cultura é algo que se reproduz, porém em cultura é sempre possível pensar um pouco e aprimorar as ideias.


Espetáculos
Em meio a tudo, o líder de Governo na Câmara, Jurandir Matos, arrancou aplausos do público ao falar na Tribuna , na sessão do último dia 17, sobre a iniciativa melanciânica de Wilson Machado que terminou o mandato de presidente da Associação Comercial de Paulínia ao espalhar suas fotos em painéis anunciando que não quer ser prefeito. Matos o chamou de irresponsável e classificou o anúncio como propaganda politica antecipada.


Sinuca de bico
Bem na linha que foi Jurandir Matos, está o empresário Mizão Santimaria de que Wilson Machado é leviano ao anunciar suas pretensões política e sequer consegue organizar as eleições da Acip, conforme já decidiu a Justiça local e o Tribunal de Justiça do Estado. Mizão entende que politicamente até o advogado de Machado pré – candidato a vereador Fábio Valadão poderá entrar numa enroscada com essa história.


Tem coisas
Santimaria suspeita que por trás da intenção da recusa de convocar uma nova eleição, mesmo com a decisão da Justiça, esteja o propósito de esconder uma série de irregularidades nas contas da administração da Acip. Candidato pela oposição, Mizão Santimaria, avalia que as contas da entidade estão com muitas irregularidades e a Acip deve muito na Praça.


Catatumbas



Assunto que já parecia morto volta à cena com as lendas da Menina de Ouro.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A Política dos Bastidores - Piração Geral

Política dos Bastidores
Por Miguel Samuel de Araujo


Piração Geral

O ex- vereador Mário Lacerda confundiu uma foto do presidente da Associação Comercial e Industrial de Paulínia, Wilson Machado, com o prefeito José Pavan Júnior. Ao ler o que está escrito nos painéis, nos quais Machado afirma que não quer ser prefeito, Lacerda , lascou no seu jornal , o Notícia 23, que Junior Pavan não irá disputar a reeleição. Machado é pré candidato a vice-prefeito no grupo liderado pelo ex- prefeito Edson Moura, junto com o vereador Francisco Bonavita e outros. Como o vice, será escolhido numa pesquisa de opinião pública, Machado espalhou sua foto pela cidade com os dizeres: Não quero ser prefeito, quero ajudar o futuro prefeito.


Estrabismo
È verdade que Junior Pavan agora está mais magro, mas não a ponto de ser confundido com Wilson Machado, conforme foi publicado no Jornal Notícia 23 de Lacerda. Na velocidade em que vai a cabeça de Mário Lacerda, é possível que algum pássaro, tipo pardal ou pombo tenha soltado algo na cabeça do moço para ele justificar a informação assim: “um passarinho me contou “. Junior está firme no projeto de reeleição, conforme sua assessoria. Tanto é que ele está iniciando uma série de projetos na área da educação , promoção social e outras.


Perturbado
O ex- vereador anda com a cabeça muito quente porque não obteve êxito em várias de suas investidas contra o prefeito na Justiça. Aquilo que não caminha para o processo de arquivamento, porque ele não consegue sustentar no Ministério Público aquilo que denuncia apesar da insistência. O afastamento do prefeito, as nomeações, o caso do SWU, a doação de área para a LG, entre tantos outros casos. Lacerda só gastou tempo e ganhou espaço na mídia até agora.


Loira livre
Câmara de Paulínia informou ontem que o vereador Antonio Miguel Ferrari, o Loira (PP), conseguiu suspender a liminar que determinava seu afastamento do cargo. A medida foi determinada no mês passado pela juíza da 2ª Vara da Justiça de Paulínia, Márcia Yoshie Ishikawa, a pedido do MPE (Ministério Público Estadual). Mesmo assim, os bens de Loira continuam bloqueados.


Os bens
Além de Junior Pavan e seus auxiliares, estão também com bens bloqueados, o ex- prefeito Edson Moura e o filho dele, Edson Moura Filho entre outras pessoas. O bloqueio de bens é um artifício que funciona como garantia de que, em caso de condenação ( transitado e julgado), a Justiça tem de onde tirar o ressarcimento aos cofres públicos. Esse processo, é moroso, como pode ser explicado pelos Moura que mesmo nessa condição de bens bloqueado, o pai conseguiu ser prefeito da cidade.. Vai daí que o alarde de Lacerda e dos demais do grupo dele em nada os ajuda, a não ser trazer o caso á lembrança de que o líder da calça preta tem mais enrosco na Justiça do que as curvas do Rio Atibaia.


A Oposição
Não há como negar a legitimidade das ações contra a administração do prefeito Junior Pavan,por parte daqueles e daquelas que estão fora da estrutura da máquina administrativa. Também há que se considerar que a judicialização da disputa prejudica todo o processo e também joga tanto o Judiciário como o MP em desgastes perante a sociedade. Existem pessoas que fazem do caminho da Justiça, a trilha para a busca de interesses individuais, como é o exemplo dos que tentam melar uma licitação ou contratação para favorecer uma empresa que ficou fora do certame pelo não enquadramento no edital. Isso é coisa feia, principalmente partindo de quem prega a moralidade pública.


Oposição II
O jornal do ex- vereador Mário Lacerda estampa na capa que o empresário Tuta é pré- candidato a prefeito pelo PPS , embora a grande parte dos pré- candidatos garantam que a legenda está fechada com o prefeito Junior Pavan. O interessante que ao lermos a matéria da página interna vemos um Tuta distribuindo ovos de páscoa. O assessor licencia para cuidar de sua pré- candidatura a vereador, Marcelo de Souza, garante que o PPS não sai por nada da base de Pavan e raxa de rir de Lacerda e Tuta que na opinião deles criam factoides políticos .


A história
O PPS foi constituído com o apoio do gabinete do prefeito e o ex- presidente da legenda e ex- assessor, João Batista Lunardo que lançou o nome de Tuta a pré- candidato a prefeito. A base preferiu apostar na reeleição de Junior Pavan e foi atendida pela Estadual que tirou Lunardo da presidência e colocou Erlei Beraldo no lugar dele. Agora, Tuta e Lunardo se articulam do outro lado para retomar o controle do PPS com o apoio do grupo de Moura, tendo como articulador , o ex- vereador Mário Lacerda.


A sustentabilidade
A pesquisa realizada pelo ILTC, o Instituto de Lógica , Filosofia e Teoria da Ciência aponta que ligeiras melhorias das condições ambientais se devem á participação de pessoas da sociedade. A diretora do ILTC, Lucila Martinez destacou que quando o poder público abre para a ouvir a sociedade, a possibilidade de acertos é maior. Segundo ela, Paulínia pode ser um exemplo de cidade sustentável e cidade educadora.


Paulínia muda
Tem gente que adora propor ideias para a cidade e se nega ao processo histórico local que tem grandes passivos. Hoje, a administração faz uma ginástica para retomar as obras da creche da Levefort que vinha sendo construída sobre um depósito de material radioativo e a do Cooperlotes, cujas obras estão embargadas por causa de um processo que corre na Justiça por acertos de valores entre o empreiteiros e a Prefeitura. Tudo coisa do passado, uma herança das administrações anteriores.


Nossa posição
Engana redondamente quem acha que aqui, a gente está só a defender o Pavan. Estamos a alertar contra retrocessos de gestão e libertar o povo das ditaduras brancas que fechava faculdade e extinguia conselhos quando esses contrariavam os interesses de grupos.


Não passa de Piada
Com essas e outras, o outdoor onde Wilson Machado diz que não quer ser prefeito deu muito o que falar e provocou piadas . Também ouve muita especulação sobre a ideia de Mario Lacerda de que o Pavam irá apoiar Dixon Carvalho do PT a prefeito e desistir da disputa pela reeleição. O petista disse que se pauta pelo projeto do Partido dele, que difere dos modelos de Moura e Pavan e riu da ousadia de Lacerda que não tem parâmetros para soltar suas notícias.


Falta de melancia

Se Chico Anísio e Millôr Fernandes ( recentemente falecidos) soubessem pelo menos um pouco do que rola por aqui ou então lessem o que certas pessoa postam no facebook sobre a política da cidade , com certeza eles encontrariam gente se oferecendo de livre e espontânea vontade para ser personagens de seus quadros de tanto que gostam de se aparecer para a galera.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

A Política dos Bastidores - O Dito Pelo Não Dito

Política dos Bastidores

Por Miguel Samuel de Araujo


O dito pelo não dito

Muitos dos discursos contundentes que hoje ouvimos, refletem o que não se dizia quando era preciso dizer. Em ano eleitoral é assim mesmo, até em velório ouve- se frases bonitas e elogios. O tempo passou e tudo o que se fala não são palavras ao vento que bem poderiam ter sido ditas antes. Interessante que assim, reforça o juízo acerca da pessoa que fala: demagogia, hipocrisia, falsidade e outros sentimentos. Tudo ali se reflete. Até aquele cacique no qual poucos nele chegavam, hoje tem as portas de seu luxuoso local de despacho abertas a quem quiser.


É a onda
A rigor, exatamente muita gente que diz odiar política faz do ano eleitoral um ano de festas, passeios, convites , encontros, almoços, jantares, churrascos e cafezinhos em padarias. Nesse período, padarias vendem mais cafezinhos, pão na chapa e outras coisas gostosas porque elas se tornam redutos.


Afastados
Para servidores públicos que se aventuram nas candidaturas a vereador , então nem se fala. Eles se afastam das funções sem prejuízo do ganho. Alguns nem campanha fazem, ficam só na onda, pegam um punhado de papeizinhos que vem dos comitês, distribuem pela cidade e aproveitam o tempo para cuidar de suas vidas. O movimento das pré- campanhas intensificam conforme se aproxima da data oficial permitida por lei.


Os palanques
Disfarçados para driblar a lei, cada um faz o que pode se expõe, e usa o que é possível usar como palanque. Exemplo claro disso, são discursos, como o do vereador Francisco Bonavita (PTB) na sessão de Câmara, do dia 3 de abril. Tem muita verdade ali, mas só faltou dizer: “ votem em mim de novo”. Bonavita cumpre seu quinto mandato como vereador e viveu tudo na vida da administração durantes estes vinte anos . Ele sempre foi da bancada do governo e só agora despregou da máquina , informando que poderá ser candidato a vice- prefeito na chapa de Moura, isso se o ex- prefeito Edson Moura for mesmo candidato.


O retorno
De seu lado, o ex- prefeito faz a dança da chuva para vender a ideia de que será candidato e leva em suas andanças, o filho a tira colo. Isso chama a atenção porque Moura Filho nunca foi dado às atividades políticas do pai, tanto é que se soltá-lo sozinho e a pé num bairro distante do centro, o moço é capaz de nem saber voltar.


Te conheço?
Os mais interados da política garantem que o filho de Moura, andando só pela cidade, não passa de um ilustre desconhecido em algumas regiões. Pelos estímulos dos questionários de pesquisas feitas na cidade, vemos que os institutos de pesquisam forçam o nome de Moura Filho, o que nos faz deduzir que ele é o candidato do grupo, visto que no casarão do Taquaral em Campinas, o moço já instalou um QG e tem um staff coordenado por Geraldo Cesar de Araujo, o Geraldinho do Ponto de Encontro, ex-presidente da Associação Comercial e ex- diretor nas gestões de Moura e de Junior Pavan da qual foi exonerado.


Estratégias
Juninho e Geraldinho formam a dupla perfeita para articular a pré- campanha, embora melhor fosse para Moura Junior, a presença da mãe dele dona Ivonete. Essa sim, conhece bem a cidade e tem no nome o peso da familia Pietrobon que projetou Edson Moura Pai e isso poderá dar a Juninho um outro perfil como político. Não fosse a família do ex- primeiro sogro, Ítalo Pietrobon, Moura pai não emplacada, por não transitava sozinho no meio político paulinense,muito conservador na época . Depois ele se enturmou com os Vedovellos , tendo seu Dude como vice.


Compromissos
Embora, tenha Geraldinho de Araujo como um grande estrategista e esse deve saber como manuseia o carteado, não duvidamos que Juninho emplaque como candidato tendo uma campanha que leva o seguinte slogam “ Tal Pai, Tal Filho “ mesmo porque o Moura Pai carrega uma legião de fãs do tipo que se acotovelam para chegar nele em suas aparições, nem que seja só para deixar uma marquinha de batom no colarinho de sua camisa branca. Neste aspecto ele leva vantagem sobre o Filho, meio acanhado para esse negócio.


Companhia I
Podemos dizer que o grupo de Moura está meio numa sinuca de bico para enfrentar Junior Pavan e Dixon Carvalho nas eleições. A estas horas, Moura pai deve estar a coçar a cabeça e se perguntar por que rompeu os laços. Ele também dependeu da família Pavan. Bem lá atrás, no começo de tudo, ele frequentava a cozinha de dona Enide, a mãe do atual prefeito.


Companhia II
Moura também andou muito com Dixon Carvalho, isso , bem lá no passado. Rompeu também . Então não é verdade que ele é o super herói das histórias em quadrinhos. Moura não é diferente de todos os mortais que tem pretensões e sozinho sabe que está sujeito a derrotas. Exemplo disso, foi em 2008, que colocou o seu peso na campanha de Pavan e quase perdeu. Em 2004, fez a dança dos pagés para eleger Simone Moura para vereadora. Hoje, não sendo candidato, ele luta para transferir seus números a Juninho.


Pandora
Como eleição é caixa de surpresa, não se arrisca resultado neste momento. De uma coisa, não temos dúvida: será um processo tenso, muitas histórias e fatos, uma oportunidade para os que chegaram depois saberem das coisas.


Os partidos
Gente que estava na campanha de Junior Pavan em 2008, e que participou das rodas de negociações com os partidos lembra que a formação da coligação,Conhecendo o Presente construindo o Futuro, foi costurado dentro de um compromisso de oito anos. Logo, é natural que as direções estaduais das legendas se juntem a Júnior Pavan até o início da campanha deste ano. O rompimento entre Moura e Pavan trouxe dúvidas aos lideres das legendas no Estado sobre que qual lado ficariam em Paulinia. Agora, as coisas vão clareando com as novas leituras do quadro político em que a máquina está fortalecida.


Pendengas I
Embora a Prefeitura de Paulínia, tenha sido reconhecida por órgãos do Governo pelo seu empenho nas políticas ambientais, não pode se furtar aos passivos que se arrastam há muito tempo e que só agora medidas remediadoras vem sendo tomadas. O Parque das Flores e o Mini Pantanal são os desafios da atual administração, aliados a outros fatores, como instalação de condomínios em áreas de preservação.


Espaço
O vereador Custódio Campos, se manifesta em requerimento ao prefeito sua preocupação com a saída da Universidade São Marcos da cidade e sugere a criação de um Centro de Excelência Empresarial na cidade. A unidade da Universidade São Marcos em Paulínia, em processo de intervenção por órgãos do governo por causa de processos judiciais e com isso , fica um vácuo no meio acadêmico.


Dispersos

Enquanto as cotovias cantam e os sapos coaxam os grupos políticos que se pareciam sólidos pelos nomes de suas lideranças , vão aos poucos se desfazendo com membros saindo á francesa, ficando tudo reduzido a alguns dos membros que se multiplicam em fakes usando codinomes nas redes sociais.