quinta-feira, 24 de outubro de 2013

E a CEI ?.. A! não sei..

Politica dosBastidores

PorMiguel  Samuel de Araujo

Não há como prever o desfecho da Comissão Especial de Investigação, criada pela Câmara Municipal de Paulínia, para apurar possíveis infrações políticas e administrativas na gestão da Secretaria Municipal da Saúde. Pelo visto e pelo que se apresenta após a definição dos membros, trata- se de um processo que faz pesar nos ombros de cada um de seus integrantes e da Câmara no seu todo-, o dever de dar satisfação á sociedade sobre os procedimentos adotados para gastar o orçamento público do setor, ao longo de um período
O retrato
Definidos, presidente, relator e membros, agora a expectativareside nas oitivas , o que dirão os chamados a depor. A Câmara irá contratar uma assessoria especializada para ajudar integrantes da CEI no entendimento das informações. Sendo um processo sério e responsável, conforme assegura o presidente, o vereador Tiguila Paes, devem ser analisados contratos de prestação de serviço e de compras de medicamentos e muitos outros, algo muito técnico e específico e detalhado em linguagem própria.
Definidos, presidente, relator e membros, agora a expectativa reside nas oitivas eno que dirão os chamados a depor. A Câmara irá contratar uma assessoria especializada para ajudar integrantes da CEI no entendimento das informações. Sendo um processo sério e responsável, conforme assegura o presidente, o vereador Tiguila Paes, devem ser analisados contratos de prestação de serviço e de compras, algo muito técnico e específico em linguagem própria.
Protagonistas
Por mais que insista que não quer se aparecer, o secretário da Saúde, Renato Cardozo vira o centro das atenções da CEI da Saúde porque tudo começa a ser investigado a partir de informações prestadas por ele. Dependendo do que sair, outros graúdos serão chamados. O ex- assessor da Saúde, André Breda garante que se for chamado, vai contar timtim por timtim sobre o setor no período que por lá esteve. E aí, vai puxando os lambaris e bagrinhos até chegar nos tubarões..
Responsáveis
 Não vamos por hora relacionar nomes só que de trás para frente, antes de Cardozo, esteviveram á frente da pasta, Ricardo Carajelascov, Marcos Teixeira, Mônica Focesi, AlmérioAguiar, Nino Meloni, Roberto Marden, Sonia Negrini, OdivalPazetti, Sonia Prado de Oliveira e Nelsinho Aroeira. Todo mundo foi secretário. Agora tem funcionários que testemunharam fatos importantes que podem colaborar com o processo.
O cardápio
 Então precisa ver a disposição do presidente Tiguila, para quem essa CEI não pode ser “nas coxas.”, como ele diz.  Assim sendo para não encomendar pizza, chame um frango assado e corte o em duas partes, com cuidado sobre a mesa pondo uma coxa para cada lado, o que representa muito bem a polarização politica, Moura de um lado e Pavan de outro. Só que pelos burburinhos ouvidos no balcão da Copa, se esse frango for recheado de farofa, assim que chegar na sala, vai voar farelo da farinha pra todo lado, há! há!há! Logo, a CEI não pode ser “nas coxas” Tem razão, o vereador Tiguila..
O símbolo
Acatada por nós e em breve iremos representar com uma ilustração. Um frango com farofa aberto ao meio com uma coxa de cada lado representa a disputa entre Moura X Pavan. Enquanto brigam pelos melhores pedaços, muitos ficam a roer a carne de pescoço, há! há! há.. A sugestão foi inspirada na idéia de que a CEI “não pode ser nas coxas”..
Previdência x providência
Mais do que ninguém, o servidor público é o, mas interessado nas discussões que envolvem o InstititutoPauliPreve a Câmara de vereadores , um episódio que começou em 2012 quando o ex- prefeito  José Pavan Junior susbstituiu a diretoria do Instituto, nomeando como presidente o seu ex- secretário de Planejamento Esdras Pavan que mudou a proposta de aplicação de recursos no mercado. O atual presidente,ex- vereador Mário Lacerda questiona a gestão de Esdras.

Quanto foi ?
A reunião de Lacerda com vereadores no plenarinho da Câmara, realizada nesta semana fez avançar pouco sobre os esclarecimento e a pergunta que mais cabe sobre o encontro seria de quanto foi o placar entrevereadora Ângela DuarteX Lacerda. A vereadora foi a autora da convocação de Lacerda que recebeu inclusive um mandado de segurança para comparecer.
Opiniões polêmicas
 O grupo político da vereadora avalia que ela superoue fez questionamentos importantes e pertinentes, principalmente sobre a contratação da Plena Consultoria para cuidar dos Investimentos. Para quem viu soboutro outro ângulo , não foi bem assim. Os que ficam com a exposição de Lacerda acham que Angela fez a defesa do trabalho do antecessor de Lacerda e defendeu a outra consultoria, a NSG.
Dois lados
É que no dia anterior, o ex- presidente do Instituto Esdras Pavan foi ouvido pelos vereadores em reunião de portas fechadas. A vereadora Angela explicou que Esdras compareceu por livre vontade e como é ex- diretor, não poderia ser exposto. No final, a vereadora fez um balanço positivo do encontro..

O terceiro setor
Pelo que vimos na reunião realizada na tarde da última quarta- feira, o pagamento das verbas rescisórias dos funcionários do Centro de Ação Comunitária (Caco e Associação pela Infância e Juventude AIJ- não tem data certa para acontecer. Secretários municipais e vereadores avaliaram as posições do Ministério Público do Trabalho e Ministério Público Estadual.
Dilema e divergências
 O secretário de Negócios Jurídicos da Prefeitura, Artur Freire, avalia que se o prefeito Edson Moura Junior efetuar o repasse dos recursos referentes os direitos dos funcionários, ele corre o risco de responder criminalmente por porque as instituições estão inativas. A presidente da AIJ, Denise Báccaro alega que a instituição está na ativa e que mantem projetos em funcionamento, como o “Jovem Aprendiz”.
Cena que não queríamos ver
Infelizmente, a cada sessão da Câmara o ambiente se torna cada vez mais pesado. Os grupos se enfrentam e a Casade Leis é desrespeitada, a ponto de precisar da ação das forças da segurança. O mais triste é, que entre os exaltados e os que estimulam o tumulto tem gente conhecida e reconhecida na cidade como integrantes da vida politica da cidade, pessoas engajadas no processo das disputas, profissionais liberais, médico e integrantes de governo.. Muito feio. Pais de família, mulheres grávidas e crianças, se declaram temerosos com os desfechos.
Fakes e psicóticos
Estamos numa fase da política local que exige das pessoas sérias muita responsabilidade e paciência.  As redes sociais que seriam a importante ferramenta para a prática da cidadania se tornam ponto de referencia de para expressão de neurose por parte dos que não têm coragem de falar o que pensa. E outros que se apresentam usam do espaço para a ofensas e ataques pessoais. Entre esses, estão os mesmos que tumultuam a Câmara.
Identificados
Basta prestar atenção no grupo que fica do lado esquerdo de quem entra no plenário e ler as postagens nos grupos È Paulínia e Muda Paulíniaassim que acaba a sessão para ter uma ideia de quem podem ser os fakes e psicóticos que promovem o tumultos que servem para como proveito para algumas personalidades politicas que não sabem lidar com situações de histeria coletiva expressa de forma orquestrada..
Proféticos e messiânicos
Entre esses mesmos que tumultuam e tentam o ambiente na Câmara, está quem apregoa com veemência uma reviravolta no quadro politico. Um desses fakes, certamente manipulado por alguém que nada tem a fazer na vida que não seja ficar diante de um computador, posta com frequência como andam os processos que tramitam nos tribunais e com isso alimenta a loucura e a neurose dos que almejam resultados que tragam respostas para seus desejos e sonhos. Enquanto isso,se esquecem da situação global da cidade que vive em meio a tantos problemas..

Com essas e outras
Na queda de braço pelo poder, na disputa de egos e talvez por falta de um presentinho da Passaredo, eles circulam pela cidade em no conforto de seus carrões e se esquecem que uma simples moedinha poderá aliviar a vida e o cansaço de alguém que labuta com a vida andando a pé.
Cena que não queríamos ver
Infelizmente, a cada sessão da Câmara o ambiente se torna cada vez mais pesado. Os grupos se enfrentam e a Casade Leis é desrespeitada, a ponto de precisar da ação das forças da segurança. O mais triste é, que entre os exaltados e os que estimulam o tumulto tem gente conhecida e reconhecida na cidade como integrantes da vida politica da cidade, pessoas engajadas no processo das disputas, profissionais liberais, médico e integrantes de governo.. Muito feio. Pais de família, mulheres grávidas e crianças estão com medo 
 .

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

AINDA PENSAM QUE ESTÃO NUMA ILHA

Política dos Bastidores
Por Miguel  Samuel de Araujo
No contexto  do Brasil
Parece que sempre tem alguém que insiste em ver Paulínia como uma cidade totalmente fora da realidade do Brasil, com suas próprias leis e longe da tutela do Estado. A impressão que dá, é que para algumas pessoas, por aqui o Tribunal de Contas do Estado (TCE) ,o Tribunal Regional Eleitoral(TRE) e Tribunal de Justiça do Estado São Paulo (TJSP) não influenciam e nem interferem em nada.
Uma República de compadres
Isso sem levar em conta que para as mesmas personalidades da política da cidade de Paulínia que fica no Estado de São Paulo, os organismos da República Brasileira, como a Coordenadoria Geral da União ( CGU), Tribunal de Contas da União ( TCU), Polícia Federal (PF) e Receita Federal, não interferem em nada.Isso nas cabeças de algumas pessoas.

Com as leis
 Sendo assim ,tudo fica fácil, desde que esses “ compadres” que se acham  os donos do pedaço de terra que pertenceu á Campinas  ,mais precisamente da família de José Paulino - tomem consciência de que Paulínia é Brasil e  está subordinada ás leis do país.Assim, tudo se arranja, tudo se conserta  e tudo se planeja dentro de acordo  com normas e regras previstas em leis. E vai daí, que o povo se torna massa de manobra  na medida que  deixar se levar  pelo ânimo verborrágico despejado em palanques  e tribunas  que por sua vez  também se transformam em extensão desses palanques..
Sendo tudo desse jeito..
Por seu turno, o povo  como estivesse se estivesse de camarote assiste a tudo. Vai ao delírio   e  como que hipnotizado pelo falatório se esquece dos problemas da cidade por aqueles instantes. Isso é natural. Ao sair dali, ele se depara com tudo de novo e  quinze dias depois retorna para o próximo encontro. Grita, xinga, vaia e bate palmas.. È o desabafo que serve como terapia para enfrentar os dias difíceis..  
È  a história do nosso povo..
 Há um século ou mais um pouco, em suas crônicas políticas, Machado de Assis, observou com  outras palavras, que enquanto os eleitos para o Parlamento se digladiam  no cercadinho, o espaço deles-, o povo vibra na platéia como quem cai numa dança, deixando se levar pelo barulho e sem por atenção no sentido das idéias  expressas numa Sessão Ordinária  de Câmara, que como diz um nosso  leitor assíduo: em Paulínia, a coisa está assim..
Parte da Cultura
 O que aqui a gente escreve sobre os acontecimentos nos dias atuais, não é outra coisa que não seja  a reprodução do que vem acontecendo ao longo do tempo, conforme já citamos. Basta  colocar num plano as posições assumidas por parte protagonista do infeliz episódio que envolveu um munícipe que assistia a sessão da platéia e um vereador na sessão passada, realizada na terça- feira 1º  de outubro para entender o sentido da barulheira
 Educação e juizo
No momento em que em suas prerrogativas, o vereador discursava, o munícipe com sua educação e cultura o interrompeu , chegando a ficar em pé e apontar o dedo para ele, conforme uma foto que foi postada. O ato foi  suficiente para que a sessão fosse interrompida e duvidamos que alguém levou vantagem política com a baixaria, salvo a histeria expressa em algumas manifestações por alguém que tinha algo a extravasar
Então vejamos
Com  tanta coisa para ser vista e resolvida, tem gente dando pilha para que o vereador seja representado pelo comportamento que , embora reprovamos , sabemos que tudo foi no ânimo da situação e que pode ser resolvido na boa conversa e no respeito.
Nervosinhos em cena
 Da mesma forma que conhecemos o vereador que realmente é acelerado. Sabemos da expertise em provocação por parte do ex- dirigente de escola de samba acostumado com a vaias  e aplausos recebidos em desfiles no passado, tempo em que o ex- prefeito Edson Moura, dava uma boa grana para as escolas de Samba. Tinha aquelas  nem sempre faziam  uma apresentação jús ao que recebiam e muito menos  faziam bater as contas na contabilidade, há! há! há!.. Temos mais no que pensar.Então,  fica o dito pelo não dito.
Nervos á flor da pele
A presença e o discurso do vice- prefeito, Francisco Bonavita  na abertura da III Semana de Luta das Pessoas com Deficiência, foram suficientes para tirar  alguns representantes do Poder Legislativo do prumo  , como se  o Poder Executivo não poderia ser representado e que os discursos deveriam antes  serem avaliados.
Luta constante
 Ora, quem sabe o que é a vida das pessoas desse segmento e conhece as dificuldades para mobilizá-las deveria no mínimo congratular se Conselho pelo empenho e pelo que representou a programação da Semana  com várias atividades de conscientização.Para não acirrar ainda mais as diferenças nem vamos citar nomes. Só que ficou claro nessa picuinha toda uma birra de Fulano com Beltrano que sabemos que existe e podemos ter idéia dos motivos.
Politicamente correto
 O Auditório Carlos Tôntoli, a Sala da Imprensa, realmente não conta com a acessibilidade  ideal para cegos e pessoas com cadeiras de rodas. A nosso ver,as  atividades do segmento das pessoas com deficiência , não devem ser usadas como palanque de nenhum lado e nós agradecemos os interessados na causa para construir um plano de acessibilidade nos próprios públicos a partir da identificação dos pontos e a realização de um censo para saber qual é essa população, onde vive, como vive e qual a estratégia para a inclusão no mercado de trabalho.. Isso sim, é politicamente  correto do que  questionar a fala do vice- prefeito.
Coisa deles
As diferenças entre o vereador e o vice, não passa de uma briga inglória, algo em vão que nada acrescenta para a cidade e que  nem as pessoas com deficiência estão interessadas no impasse..
Um olho no gato e outro no peixe
 Que nos perdoe Marquinhos Fiorella, presidente da Casa pela despropositada comparação. Só que se fosse o Emerson Gordura, o chefe do Poder Legislativo , no impasse que paralisou a sessão, ele usava das prerrogativas e botava um de  cada time para fora . O qüiproquó  fez lembrar os tempos do presidente mais jovem que a Casa teve, que pelo menos tinha traquejo para garantir a palavra de colega vereador. Por sua vez, que Cícero de Brito, secretário de Segurança fique mais atento. O clima está de dar receio de levar crianças em Sessão..

A enquete no facebook

Uma sondagem pela Rede Social  se o governo do ex- prefeito José Pavan Junior deve ser aprovado  ou reprovado , só que não especifica se a pergunta se refere á primeira que acabou em dezembro de 2012 ou a que começou em janeiro de 2013 e foi até 16 de julho, embora uma gestão foi continuação da outra.
A  avaliação
De um lado, houve avanços neste período como o  acerto das contas para ter a Certidão Negativa de Débito (CND), programas importantes , como transferência de renda, o início da construção de um conjunto de casas e vagas em creches.  A bem da verdade, ocorreram avanços significativos na Assistência Social, inclusive em projetos que até ainda continuamos na defesa.  Por outro lado,  não conseguiu realizar melhorias no centro da cidade e no trânsito, a cidade digital ( câmeras e monitoramento) e a Ponte sobre o Rio Atibaia , não saíram do Papel, não emplacou na política da saúde e da Educação, apesar do empenho de técnicos e profissionais  Resultado: saiu com popularidade baixa, bastante rejeição e ainda perdeu nas urnas em 6 de outubro de  2012.









O Imperador : Tal qual Nero, Marquinhos da Fiorella canta e toca viola em quanto vê Roma em chamas...Só  a minoria que entende as entrelinhas da politica dos bastidores, sabe a que nos referimos  ..