quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

POLÍTICA É COMO NUVEM, DIZIA UM LIDER

Por
Miguel Samuel de Araujo


Estiagem :depois da tempestade, vem a cobrança

Não há mais o que dizer sobre a estrutura urbana da cidade para suportar temporais e muito menos sobre a falta de um plano de mobilidade urbana. Passada a fase da instabilidade no tempo e 180 dias de governo, a Administração já tem um mapa dos problemas da cidade.
Planejar, projetar e executar
Agora, com maioria folgada na Câmara, o prefeito  Edson Moura Junior, pode abrir os debates sobre a reforma urbana e reforma administrativa para corrigir distorções e propor medidas de remediação e de prevenção no campo do meio ambiente, transportes entre outras áreas
Mobilidade urbana, o debate atual
A situação de Paulínia, é um retrato dos centros urbanos do Brasil  que cresceram sem uma política de planejamento estratégico para orientar o desenvolvimento. O caso de Paulinia, reserva uma peculiaridade , praticamente não tem zona rual e o perímetro urbano sofre distorções. O centro da cidade envolvido numa demanda judicial é a principal , ou uma das principais demandas para a administração municipal. A prefeitura e a organização não governamental, partes do processo que parou a obra do Manto de Cristal, bem como representantes da sociedade civil e empresas interessadas, precisam conversar urgentemente para resguardar a cidade de futuros prejuízos. Enquanto  isso,  a gente faz coro com a população por um projeto de melhorias.
Conversa de homens
 Se a idéia do ex- secretário  de Planejamento, Esdras Pavan, não passou de uma conversinha  com o pessoal da Oscip, agora há tempo suficiente para que  conversas  maduras e responsáveis sejam retomadas. Basta que haja interesse das  partes.Esse processo pode ser parte de um plano diretor, muito bem elaborado á luz de tudo o que há de moderno no mundo da arquitetura e urbanismo
Política de Assistência
Se depender da argumentação dos vereadores para defendê-lo para  implantar a política de Assistência Social, o prefeito Moura Júnior vai sair chamuscado de todas as sessões em que projetos de iniciativa do  Executivo for aprovada.
Em cena
O grau comprometimento dos vereadores, ficou claro na Sessão de terça- feira, dia 29 . Muito timidamente, o líder Sandro Caprino  justificou o projeto como sendo uma obrigatoriedade para atender o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado. Mesmo com criticas e discursos inflamados em defesa das políticas sociais, foi aprovado por unanimidade o repasse de verbas para as instituições em 2014 , em valores menores do que no ano passado.
Rigores das leis
O líder Sandro Caprino disse que por determinação do Ministério Público e do Tribunal de Contas , os repasses não podem ser mais do que 49%  dos valores dos projetos. Houve discursos de solidariedade e de apoio moral ás entidades. Só que votaram a favor do prefeito.
Nas costas do chefe
De Ângela Duarte, o discurso mais encardido de oposição ao tom abrandado de Sandro Caprino, em relação aos atos do prefeito, todos foram na mesma linha: “ vereador vota sim ou não. O poder de aumentar ou diminuir as verbas de subvenção para as entidades é do Executivo”. E votaram sim. Cada representante de instituição presente e demais pessoas que lá estavam , ouviu, viu o painel de votações e interpretou do seu modo..
Ao povo, as palavras e nada mais
Os discursos foram engraçados, algo mais ou menos assim : “ è com muita dor no coração, que eu voto “ Sim”, para o projeto do prefeito. Ainda pouco antes,  ouviu-se da Tribuna contundente discurso da vereadora Ângela Duarte  : “ o vereador tem livre arbítrio “ , o que quer dizer que não é obrigado votar sim . E ela votou sim  e, poderia votar não.   Se for analisar bem, tudo não passa  puro jogo de palavras. È só analisar o discurso..È o tal do “ Blá , blá  blá” que encanta quem não compreende o sentido da retórica e  fica de ouvidos presos no som  estridente do falatório que arranca aplausos dos que se prendem no tom inflamado.. È isso. Deu para entender, né pessoal ?
Discurso  reafirmado
A líder do PRTB leu na Tribuna da Câmara uma carta endereçada a ela pelo presidente Nacional do PRTB,Levy  Fidelix  que orienta a bancada, no caso ela e o colega Tiguila Paes , para o alinhamento político com o PSB, partido do ex- prefeito José Pavan Junior. A vereadora aproveitou para demarcar criticas ao PT, o que demonstrou a inclinação para a candidatura de Eduardo Campos para presidente da República.
O nexo do discurso
Conforme ela, desde  2002, o Partido dos Trabalhadores na presidência da República, aumentou os investimentos no campo social e aproveitou  para lembrar que hoje o PT governa o país com o PMDB, sem perder a oportunidade para relacionar a política nacional situação local e criticar o prefeito do PMDB , Moura Junior por reduzir as verbas para as instituições . Os dois vereadores do PT, Dr João Mota e Custódio Campos, ouviram calados e nem se preocuparam em responder.

Curiosidade

O que chamou a atenção é que até um dia desses, tudo indicava que o espólio politico do ex- prefeito José Pavan Júnior , estaria inclinado  a reforçar o PT num futuro Projeto Político, haja vista a calorosa recepção a uma deputada e a euforia de pessoas do grupo , num esforço danado para influenciar decisões internas do Partido dos  Trabalhadores  . 

Para pensar, enquanto a ficha não cai

 Política é como nuvem , diria o Dr Ulisses Guimarães. È algo dinâmico e visível que nem precisa prestar muita atenção para perceber os posicionamentos..

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