sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Politica dos Bastidores - No Escuro

No escuro

O povo aprende e se beneficia das disputas pelo poder na medida que os projetos são apresentados e executados, como se fossem pedras ou peças num grande tabuleiro ou mesmo cartas que cada um tem na manga.
Em que pesem outros Interesses, sobre os quais falaremos mos mais adiante , o que fica claro, é a espécie de jogador que Edson Moura é, ao informar que tinha projetos definidos para as terras desapropriadas , sem justificar porque não os executou em oito anos que esteve no comando da cidade .
Ele só se manifestou , ao sentir que vai apagando sua aura de avatar paulinense, imagem que ele mesmo inventou com gibi e tudo,usando dinheiro do povo e respaldado no alarido por parte daqueles que por esse tempo o rodearam como mariposas ao redor de um lampião
É legitimo
As questões levantadas pelo programa do Eduardinho na Rádio 102.5 e pelo jornal do Mário Lacerda, são próprias da forma como esses críticos sempre trataram a cidade e o povo. Não vamos aqui tapar o sol com a peneira. Problemas existem sim, agora são duas questões a serem analisadas á luz de um processo democrático.
Boquinha
Edson Moura reclama que perdeu o controle do Projeto de Cinema e que quer receber uma grana que gastou na campanha e que Pavan Júnior não deu um cargo de pelo menos CC6 para Artur Freire ,seu advogado. Jaiminho está contra Pavan porque a esposa foi demitida da Controladoria, Mário Lacerda está contra porque a filha e o genro foram exonerados e até o Gerson de Souza também está bravo por não ter cargo.
Boca grande
O povo recebe importantes lições com esse tipo de coisa. Aliás,o povo é como os pardais, as rolinhas, os tico-ticos e outros pássaros que vivem das sobra da quirela que cai das bocas dos grandes animais, quando eles disputam a maior parte da ração colocada na cocheira.
Ora direis
Não fosse o orgulho próprio de Pavan Junior de impor seu próprio estilo, a Menina de Ouro talvez ainda estivesse em pé na entrada da cidade e Moura se declarava parceiro dele. O Eduardinho da Rádio não abriria espaço para criticas e nem o Jornal do Mario Lacerda estaria na linha do denuncismo . Sabendo de quem falamos, não fossem as razões expostas, hoje sequer um advogado porreta dedicaria seu tempo a escrever sobre direitos num canto de página do Notícia 23
Pois é
Este que vós escreve já cumpriu papel semelhante , pagou caro por isso e não se arrepende porque também aprendeu muito. Vai daí, o nome da coluna: A Política dos Bastidores. Uma hora os ponteiros se cruzam,né ? . Leia mais no nosso espaço:WWW.miguelsamuel.blogspot.com.br

Pavan x Planalto
Quem faz criticas direta , ou sem muito fundamento á administração municipal, além de fortalecer e alegrar Edson Moura e seu grupo, pode estar prejudicando projetos nacionais ou inspirados neles. Os projetos do Governo Federal , como diretrizes do Ministério da Educação, Plano Nacional de Segurança, Diretrizes de Assistência Social , Projetos de Transferência de Renda e financiamentos de casa pela Caixa Econômica Federal , entre outros em execução no município, são vinculados á Ministérios Federais
Atentai -vos
Só para ter uma idéia, o Ministério da Cultura através da Secretaria Nacional de Audiovisual e a Agência Nacional de Cinema, a Ancine , são fomentadores do Pólo Cinematográfico de Paulinia.Isso não quer dizer que os projetos de Pavan deve ser apoiados e abraçados por todos,viu ?
Eles devem ser debatidos e se preciso melhorados e modificados, o que é diferente da orquestração do grupo de Moura que passa pela Rádio 102.5, jornal do Mário Lacerda e outros canais de fomentos

Associação de Moradores
Só o fato de o prefeito se dispor a ouvir representantes de bairros, ele já é melhor do que seu antecessor que apenas vez ou outra promovia encontros glamourosos em hotéis de luxo com os seus escolhidos. Cabe agora, aos representantes de bairro a busca da capacitação para o debate qualificado, capaz de propor e apontar as prioridades para a cidade.
Em políticas públicas existem muitas possibilidades para democratizar as relações entre povo e governo, mas não há como fazer milagres. Presidente de bairro e conselheiro tem que ler nem o Semanário, participar de audiência pública com postura critica e propositiva.

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