quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Debatendo a sétima arte

É possivel que só o fato de provocar polêmicas sobre o que representa os investimentos que consome no campo das politicas públicas, o Cinema já se justifica como merecedor desses investimentos pelo fato de levar as pessoas da politica ao debate da cultura

Mesmo que seja sob a ótica do fator econõmico, governo e politicos da oposição vão aos poucos qualificando o desbate sobre cultura por conta do Pólo de Cinema que se instala na cidade de Paulinia SP.
O Pólo fomentou o III Festival no mês de julho e quando a qualidade dos filmes devia ser o foco dos debates, o que se discute é o gasto e o retorno financeiro para o município.
Demagogia a parte, mas quanto custa a cultura ? Não vamos dizer que o cinema por sí só garante uma formação cultural ao povo de uma cidade que seja suficiente para garantir a elevação do nível de vida para todos. Mas podemos assegurar que o cinema é a sétima arte por reunir expressões culturais, como a dança, o teatro, a musica , a pintura, a escultra e o próprio cinema que para agregar todos esses valores soma-se á fotografia, a arte sequencial ( HQ, história e quadrinhos), videogame e arte digital, isso sem contar a carpintaria e a serralheria em alguns projetos.

Neste sentido cabe aqui, um alerta ao criticos ao Pólo que de forma equivocada e desprovida de informações claras sobre essa sétima arte , num primeiro momento com seus contunduntes e inflamados discursos agradam exatamente uma sgnifictiva parcela da população de pouca cultura, mesmo sem querer que essas pessoas continuem assim, sem saber comos as coisas se processam. Equivoco maior comente o poder público que através de seu secretário de cultura faz discursos economicistas para defender a cultura, mostrando relatórios sobre o que foi proporcionado no campo da geração de emprego e renda. Ora, nessa mesma cidade de Paulínia, R$ mais de 100 milhões foram enterrados no centro da cidade para construir o Manto de Cristal
Muitas pessoas foram empregadas nas obrs, receberam dinheiro e as criticas ao mega projeto eram pelo fato de o mesmo provocar o vilipêndio ao patrimônio histórico, religioso e cultural da cidade.
Então , a meu ver, temos que discutir gastos sim, mas também o que representa o projeto, suas planilhas de custos e seus resultados,também como forma de aprendizado na cultura para aqueles que buscam a formular politicas públicas.O concito de cultura é amplo e não se pode passar a vidade inteira achando que cultura para o povo é só manifestões folclóricas, musica sertaneja e samba, apesar de mesmo que fossem esses os principais focos da cultura, tudo isso stá comtemplado no cinema, considerado a séima arte. Zelar pelo dinheiro público é nosso dever, afinal é dinheiro nosso. Porém, vamos avaliar se os problemas cruciais da cidade, enfrentados pela sociedade, como falta de moradia, vagas em creche e segurança, estariam todos resolvidos se não existisse o Pólo de cinema.
Um dos debates importantes realizado como atividade paralela do III Festival , foi sobre a importancia de o Poder Público , federal, estadual e municipal investir em cultura , apostar em projetos que possam assegurar como retorno o conhecimento.Não vimos nesses debates os criticos ao projetos, tanto representantes dos poderes constituidos , como da parte da sociedade civil.De modos que nossa conclusão é de que só o fato de existir o Pólo na cidade, o cinema já faz pulsar no coração da política local, tanto da parte de governo , como de seus criticos, a necessidade de qualificar o debate sobre cultura. Em que pesem as necessidades demagógicas expressas nos discursos de pouco adianta cobrar empregos e questionarmos valores investidos por parte da administração, tudo de forma muito simplista e ela por seu lado se justificar com estatísticas, se não soubermos avaliar o quanto um projeto desse envergadura representa para a cabeça, para o coração e para a vida das pessoas envolvidas nele

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