quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

EM PAULÌNIA, FESTA DE ANIVERSÀRIO E CARNAVAL FAZEM PARTE DA DISPUTA PELO PODER

Política  dos Bastidores
Por Miguel Samuel de Araujo
Ano das boas idéias: 51º  aniversário

Tomara  que dessa vez, os embates movidos pela  disputa de poder não tirem o brilho das comemorações de aniversário de Paulínia, uma festividade marcante que nos remete aos tempos idos e  coloca na pauta das discussões, os personagens da história. No ano passado, conseguiram estragar a festa dos 50 anos e com certeza, os protagonistas dessa proeza não tiveram  ganho algum do ponto de vista político, a não ser a possibilidade de expressão do revanchismo mais besta já visto na história da cidade.
A memória
Seria a primeira festa de aniversário da cidade, na gestão do prefeito Edson Moura Júnior que havia sido empossado em julho de  2013 depois da decisão da Corte maior da Justiça brasileira (TSE) que o legitimou como prefeito. A decisão tirou do cargo o segundo mais votado, o ex- prefeito José Pavan Júnior. Moura Júnior venceu e foi acusado de fraude por ter substituído o pai, nas vésperas da eleição, o também ex- prefeito, Edson Moura. Moura era candidato  em 2012, só que sem os direitos políticos por causa da Lei da Ficha Limpa.
Esdrúxula  vingança
Fora do poder e sem os seus cargos, o grupo do ex- prefeito José Pavan Júnior, não quis dar o gosto para  pessoal de Moura  Junior festejar o aniversário e nem o carnaval de 2014. A partir daí, ficou bem claro o ambiente de tensão política que se arrasta pelos dias atuais e com isso a cidade sofre. O prefeito não tem estabilidade no cargo por causa dos reiterados pedidos de cassação de seu mandato e os contratos e processos de compra são denunciados no Ministério Público e Tribunal de Contas.
Temporada de negócios
A partir de agora, as legendas estão em altas e quem já cantou a cotação desse importante mercado, na temporada 2016 foi o empresário Tuta Bosco, que assume o controle politico do Partido Popular Socialista ( PPS). Mesmo sem a maioria da Comissão Provisória, não há como negar que Edilsinho é o nome mais representativo no PPS, conforme mostra o trabalho de seu mandato e o movimento de pessoas no seu gabinete.
Atitude  política
Tuta já se declara candidato a prefeito e preparado para enfrentar o grupo liderado por Edson Moura. Os Mouristas  se estribam no peso da máquina administrativa e precisam sem medo de assumir as verdades, com urgência rever estratégias e táticas politicas. Esse é o tipo de enfrentamento que promete lances interessantes  dado o estilo das lideranças.
Só um blefe
 Nos bastidores especula-se que tudo não passa de insinuação para negociar bem na hora de contar garrafas, a considerar que entre os amigos de Tuta tem gente que transita muito bem entre os   Moura e por mais que fale grosso,  sozinho . Tuta não aguenta o carteado. Tanto é que, quando ele não deixa as cartas boas na vista , ele entrega o baralho, basta prestar atenção no movimento das mãozinhas dele..
Memória recapitulada
È importante lembrar aqui, que no processo de 2012, Tuta puxou a rebelião do PPS, montado para servir interesses políticos do então prefeito José Pavan Júnior. Ele levou o presidente João Lunardo, um comissionado do prefeito mais algumas pessoas para o lado do grupo de Moura. A máquina sob o controle de Pavan,  segurou a debanda e o PPS conseguiu eleger Edilsinho para vereador. A base da legenda era formada por comissionados escolhidos a dedo.
Pessoal da peruca solta
O PPS pode crescer no processo, porque no pessoal de Moura parece que tem gente em posição de liderança que passa a maior parte do tempo diante do próprio espelho olhando para o próprio umbigo, como quem está se preparando para usar piercing e não vê que precisa fortalecer o grupo como um time para disputar o poder em 2016.
Peruca ou carapuça
 Ora, no grupo, eles têm o prefeito Edson Moura Júnior e seu vice, Francisco Bonavita que se legitimam e se credenciam para disputar a reeleição e no próprio grupo tem candidatos a prefeito e a vice. Um exemplo,  é o secretário da Indústria e Comércio que já pegou seu boné e se coloca como candidato a prefeito em 2016. Ele é o tipo que no tabuleiro do xadrez não faz o mínimo para proteger o Rei. Sai no galope do cavalo, mete o chicote no lombo do bispo e se arrisca tomar xeque-mate. O moço gosta de evidências, há! há! há! há!.. Ainda assim, ele que ele se declara leal á Moura Júnior e se diz fortalecer o grupo. Tem mais gente assim.
Ações proativas
Em meio a essa turbulência toda, há um colegiado de pessoas dentro do grupo que se empenha pelo bom funcionamento da máquina e para atender bem a população. Por hora, esse pessoal que também faz parte do grupo de Moura, passa longe das intrigas e picuinhas internas e tem o reconhecimento de funcionários concursados de várias secretarias. Gente que nem dá bola para o “ nhém, nhém, nhém “ dos Pavan pelas rede sociais. São os verdadeiros peões no jogo de xadrez que colocam diariamente a cara   na linha de frente.
Conversa de vestiário

Homem do futebol e conhecedor do carteado, o vice- prefeito, Francisco Bonavita, já acostumado a se sair bem das boladas nas costas , de levar cotoveladas por tudo o que é parte do corpo e chutes na canela,- aproveita o pequeno intervalo para engolir um pouco de água e relaxar. Com experiência, ele diz que antes de mais nada , é preciso arrumar a casa e colocar cada um em sua devida posição. Sobre a disputa politica, ele diz que se reporta somente ao  prefeito Moura Júnior, ao pai dele, Edson Moura e a seu partido, o PTB, sob a batuta do deputado Campos Machado. È o recado.

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