segunda-feira, 8 de abril de 2013

A Politica dos Bastidores - Ressaca do 1º de Abril

Ressaca do 1º de Abril

Diziam que de março não passava e que e que entrariam no mês seguinte fazendo festa. Era assim o comentário geral, bem articulado em forma de uma intensa boataria que dava a entender que já se tratava da notícia oficial de que o recurso proposto pela coligação liderada por Edson Moura para colocar o filho dele no lugar do atual prefeito José Pavan Júnior, havia prosperado. Então era verdade, o que parecia um sonho. O moço assumiria assim que os calendários virassem a páginas do mês de março.


O dia da mentira
Só que ninguém prestou a atenção que a boataria foi tão bem articulada a ponto de propagar como data da posse, o dia primeiro de abril. E foi daí, que a mentira ganhou força entre os desavisados que agora amargam a ressaca do dia em que a ficha caiu e tudo não passou de um factóide alardeado por eles próprios.


O fato e os fakes
A verdade é, que José Pavan Júnior é o prefeito de Paulínia, na plenitude de seus direitos e livre para cumprir suas prerrogativas. Se na realidade a casa deles caiu, do outro lado ainda está mantido o barraco eletrônico muito bem instalado na rede social com habitantes anônimos movidos e operados por pessoas reais. No papel de pistoleiros digitais, vão atirando para todo quanto é lado, contra tudo, contra todos e todas que encontram pela frente, na defesa da verdade. A rigor, essas pessoas estão incumbidas de manter as esperanças da galera seguidora do velho Moura . OS barraqueiros divulgam mensagens e fazem postagens messiânicas que não passam de uma simples ilusão de ótica, coisa que só se vê tão somente pelo facebook informando que um dia Moura irá voltar. Tudo não passou do prenúncio do 1º de Abril.


Sendo assim
Estamos convencidos de que provisório mesmo foi o sonho dos que zombaram e menosprezaram o juiz de primeira instância. Eles tentaram desqualificar o magistrado com tentativas de jogar o povo contra o Poder Judiciário, como se estivessem acima da lei e da justiça. A verdade doeu e ainda dói por causa de um fato real: foi negado o registro da candidatura de Moura pai, adotado o mesmo procedimento com Moura Filho e ainda foram anulados todos os votos que o rapaz recebeu nas urnas. Eis aí, o veredito que tanto se questiona na mais alta corte da República.


Desta feita
Se confrontarmos o sonho daqueles que já viam Moura Filho prefeito com a realidade de que o chefe do Poder Executivo de Paulínia em função tudo o que aconteceu fica evidente que está em apreciação um processo em que um cidadão , no caso Edson Moura , mesmo sabendo que não podia ser candidato por estar com os direitos cassados em função de condenações por colegiados ( Lei Ficha Limpa), insistiu e teve o registrado cassado e manteve a campanha até momentos antes, para colocar o filho no lugar. Então, como não dá para desenhar toda a história no aqui nesse espaço, recorremos ao nosso considerado leitor Francisco Bonavita de Barros, homem que sabe das regras do futebol , assim como o padre sabe da missa-, para explicar tudo na linguagem do esporte mais popular para que ele nos ajude a esclarecer de vez esse povo.


Gol de mão
O futebol tem regras claras embora na versão das massas o que vale é a bola na rede, basta balançar o barbante. Só que o gol tem que ser feito com o pé e o autor não pode estar impedido, é a rega muito clara. Se em meio a um reboliço entre a pequena e a grande área, um oportunista mete a mão na bola e a danada vai para a rede, o cara comemora e pronto. Se o juiz não viu, os auxiliares não apontam e ninguém reclama, o gol é validado e o autor vai para comemorar. Só que no caso de Paulínia , não deram sorte.


Quis ganhar no grito
Foi comemorado um gol marcado sem obedecer as regras. Houve reclamação, o juiz viu e decidiu anular o resultado. A nosso ver, é assim, usando o vocabulário do futebol e com a ajuda de reconhecidos dirigentes esportivos, como Bonavita, Tuta e Careca que explicamos derrota do time dos Moura para o time dos Pavan. Nossos considerados leitores aqui citados homens que são referência para o futebol da cidade , confirmam com certeza o nosso raciocínio de que só um árbitro coerente e de pulso firme , como no caso do juiz de Paulínia- é que pode garantir o resultado real para assegurar a alegria e a festa de quem merece. Com isso fica desde já esclarecido o episódio politico que marca a história de Paulínia.


A crônica politica
É na linha do tempo que se mostra as coisas para ficar de forma clara, embora sempre tem os que discordam, o que muito natural esse tipo de reação. Buscamos um linguajar leve com um estilo figurado e uso de analogias até mesmo para preservar o humor dos que neste momento estão a roer as unhas. Por isso, o jornalista e mestre dos mestres Claudio Abramo, dizia que a nossa atividade nada mais é do que um exercício de inteligência aliado á pratica do caráter. Foi justamente por aí, que um dia desses se deu uma conversa sadia com o considerado leitor, o também dono de jornal Alexandre Mane, o Naja, bom parceiro de confabulações.


Nosso jeito de ser
Fala de lá e fala de cá, concluímos que até para provocar o ódio nas pessoas é preciso inteligência, espertize e bom humor. Assim é com o devido respeito que relatamos em poucas linhas uma síntese da cronologia do fim do sonho dos Moura de chegar ao poder politico em Paulinia, certos de que a também jornalista de formação , Regina de Matos Moura, mulher comprometida com as verdades, entenda a notícia e transmita a experiência aos seus aliados e liderados.


Cidade travada
Esse movimento, também considerado uma queda de braço, patrocinado pelos Moura para reverter o que decidiu a Justiça só prejudicou o andamento de atos administrativos e prejudicou o povo. É a opinião de quem escreve. Tomara que agora tudo tome seu lugar depois que a banda passa, como diz a canção de Chico Buarque :” que a moça feia ficou na janela pensando que a banda tocava para ela. Mas não tocou, coitada da moça. Ou seja, a banda tocou, mas não foi para ela, há! há! há! há!..


Expectativas
Agora o prefeito Junior Pavan acerta o time com os realmente seus que acreditaram nele e vai se desvencilhando daqueles seus que acreditam na volta do Moura. Chegamos ver processos administrativos emperrar nas mãos e gavetas de comissionados de Pavan que, de olho nos tribunais e de ouvido no coaxar de sapos, cantos de cotovias e sereias em conversas reservadas davam como certa a posse de Moura Filho.


Nem por isso
Essas pessoas nunca deixam de ter valor e são muito valorizadas. Só que a confiança de Pavan se foi os atos dessas pessoas então comissionadas, passam ser vistos como duvidosos. O mesmo aconteceu com os estáveis, os também chamados de servidores de carreira e concursados. Sendo eles profissionais do serviço publico cabem a eles o cumprimento do dever, embora seja verdade que muitos deles vestiram a camisa do 15 ou no mínimo torceram contra Pavan durante o processo. Um direito legítimo deles. Agora, que todos pensem na cidade e nas pessoas que usam os serviços publico. Todos são responsáveis pelo bom funcionamento da máquina.


Outra coisa
Assim, torcemos para que a nova gestão da Secretário de Obras se entenda muito bem com a secretaria de Planejamento e com a Secretaria de Negócios Jurídicos, para que os processos em andamento possam deslanchar. Não é possível que importantes projetos sobre habitação, digitalização e transportes fiquem como petequinhas nas mãos, nas mesas e gavetas de um e de outro, em quanto o tempo passa. A segunda gestão de Júnior Pavan, já perdeu quase um, de seus oito semestres. Tudo por causa da história do recurso pela posse de Moura Filho, uma artimanha para entregar o poder para Moura pai, homem que dispensa apresentação

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