sexta-feira, 20 de maio de 2011

A Política dos Bastidores - O poder Legislativo

A Política dos Bastidores

Por Miguel Samuel de Araujo

O poder Legislativo

O encaminhamento da greve dos servidores municipais de Paulínia por parte do Sindicato chegou a um ponto que estão até batendo em porta errada literalmente. Quem tem a prerrogativa de negociar com os representantes dos grevistas é o Poder Executivo na pessoa do prefeito ou então de quem ele designar para representá-lo no caso os secretários de Negócios Jurídicos e a Secretária de Recursos. E não é que foram pedir para o presidente da Câmara, Marquinhos da Bola resolver a parada? A seu simpático e educado estilo, Da Bola disse: vou pensar no que é possível fazer


Média
Já o líder do prefeito, o vereador Jurandir Matos prometeu tentar intermediação para uma reunião Pura formalidade e conversa de cortesia. Não deu muito para entender a intenção do pessoal do Sindicato de entender que a Câmara deve convocar o prefeito. Agora, no caso de Matos, além de líder do prefeito na Casa, tem experiência em negociar e encaminhar pautas do presidente do Sindicato Eudinei Cabral. Como era vice- prefeito e secretário de Segurança do ex- prefeito Edson Moura, Matos intermediou o conflito que resultou na greve de Guardas Municipais.


Negociador
Na época, depois de uma exaustiva conversa entre o advogado Sindicato, Jamir Menalli, Cabral, Matos e seu assessor, o popular Perú, na Chácara do ex- diretor do Barracão Mauro da Truck, tudo foi muito bem amarrado, inclusive a lata do próprio Matos como secretário da Segurança, foi amarrada por Edson Moura, assim que a reunião terminou


Posicionou
Como se estivesse em cima do trio elétrico do Sindicato, o vereador Francisco Bonavita se colocou ao lado do pessoal da greve e mesmo num discurso vaselina disse que o prefeito deve negociar com o Sindicato. Aliás, na Sessão de Câmara há 15 dias antes, Bona foi pesado com o prefeito e ganhou uma manchete na capa do Jornal Tribuna ao afirmar que falta vontade política do prefeito. Ele é da base aliada do Prefeito José Pavan Júnior, o que nos leva a crer que com aliado assim, o prefeito não precisa de adversário, é que o meio político tem observado


Aliado
E olhe que se compararmos com outros vereadores, Bonavita é bem atendido pela administração do Pavan, com indicação de pessoas para cargos e tudo mais. E vai daí que surge a especulação de que ele ensaia politicamente para montar seu próprio campo, com Campos Machado. Seria uma composição, com Geraldo Nasário e outras pessoas de Paulínia, no melhor sentido da combinação das letras o PTB. Ou seja, o Partido da Turma do Bonavita.


Nos bares, a política
Entre um gole e outro de seja de refri, cachaça, cerveja ou whisky, a disputa política domina as conversas. A conjectura sobre o Poder em Paulínia extrapola os limites do município indo para os bares de gente bacana em Campinas. Recentemente, em um barzinho de badalações, numa dessas rodas de pessoas entojadas, alguém destacou o nome de Eduardo Ferreira, o Eduardinho da Rádio como alternativa de jogo para Edson Moura para a disputa com o possível candidato do PT, Dixon Carvalho e o atual prefeito José Pavan Júnior em sua possível candidatura á reeleição


Pelas ondas
Quem lançou a idéia conhece Eduardinho pela sua eloqüência verbal no Programa a Cidade de Comunica. Essa pessoa aposta que o moço poderá se sair melhor do que a encomenda, já que nomes tesados por Moura, como a vice e sobrinha Simone, Jaiminho e Wilson Machado não saem do chão. E olha que será bonito de ver um debate, tendo sentados em lados opostos da bancada, o candidato do PT e o radialista de Moura.


Mobilidade Urbana
O processo de revitalização do centro da cidade de Paulínia tem um dado cultural muito importante porque a lembrar o estilo autoritário do ex- prefeito e seus aliados com os movimentos populares. O então secretário de Transportes, Roberto Coelho, teve a moral de colocar placas proibindo estacionar em frente às escadas da Igreja de São Bento para reprimir uma atividade de coleta de assinaturas contra a Pirâmide que Moura queria construir


O movimento
Os resquícios do autoritarismo de Moura ainda se manifesta por meio de alguns remanescentes daquele movimento liderado por Coelho que tentam usar o movimento da greve dos servidores para afrontar o prefeito júnior Pavan. Esse é o movimento dos fora. Dos fora do governo, como Mário Lacerda, Solange do Mário Sergio, Edgar Segurança, Artur Freire e outros que nem merecem citação dos nomes


O trânsito
Andar de carro pelo centro de Paulínia se tornou um movimento de arte. Se não houver rigor, logo ninguém vai entender o cruzamento da 9 de Julho com Rua Santa Cruz. Se a preferência é de quem trafega pela avenida, na Santa Cruz não tem indicações visíveis e vice- versa.


No trombone
A vereadora Siméia Zanon está preocupda com o estado em que se encontra o Museu da cidade. Ela tem razão, até porque é preciso que se faça mesmo m levantamento do acervo daquele centro de memória desde quando ela era diretora do Departamento de Cultura. Siméia devia explicar também onde foram parar os instrumentos musicais da Bandinha da cidade que foram comprados pela Cultura , ainda na gestão da antecessora Sonia Ciloti


Na tela da tv

A vice- prefeita Simone Moura teve seus 15 segundos de fama ao aparecer rapidinho no Programa CQC , da BAND , falando que ela mesma e o tio dela , o ex- prefeito Edson Moura , prometeram construir a passarela em frente o Condomínio Okinawa. Conforme foi publicado no jornal Tribuna em 12 de julho de 2008, Moura disse em plena campanha eleitoral que ele ia fazer a obra . O próprio programa CQC destacou que a obra é de responsabilidade da empresa Rota das Bandeiras concessionária da Rodovia .. Essa história da Passarela ficou esquisita...

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