terça-feira, 21 de julho de 2020

Na Pandemia, políticos revelam verdadeiros sentimentos


Política dos Bastidores
Por Miguel Samuel de Araujo
Os sentimentos na política
Mesmo com a situação delicada em que vive a sociedade por causa da Pandemia do Coronavirus (covid 19), é fácil ver no meio politico nacional, estadual e local, a expressão de sentimentos perversos como o ódio, o rancor, o revanchismo e o próprio ranço.
Seria o princípio de uma nova era
 A impressão que a gente tem é que a cegueira política de alguns os impede de ver os novos cenários construídos no mundo que obrigam as pessoas a assumirem novas posturas na vida com o distanciamento entre pessoas, o relacionamento por plataformas digitais e os cuidados redobrados com a saúde.
Os estímulos aos sentidos
As pessoas se olham mais e usam mascaras. Ouvem mais e prestam mais atenção no próximo.  Seria o básico no relacionamento, só que na prática, tudo parece igual nos políticos.
Em campanha
O cenário promete surpresa para aqueles ou aquelas que esperam levar vantagem no pleito de 2020, nas eleições para prefeitos e vereadores, usando os métodos tradicionais. Se prestar atenção, mesmo em surdina tem muita gente em movimento.
Outras maneiras
Será um processo sem palanques, sem aglomerações de rua, sem muita distribuição de santinhos, sem movimentos nos bairros, o famoso porta a porta. Politicamente correto é andar de máscara e com tubo de álcool em gel nas  mãos .  Logo, a campanha será sem aquelas abordagens ao eleitor, com abraços, beijinhos, coisa e tal.
 Ou joga a toalha ou pendura a chuteira
  Os movimentos fortes dos ventos da política dão conta de que o grupo do empresário Tuta Bosco candidato a prefeito está a tremer. Uma fonte revela que o empresário visto como o magnata do combustível vive na exaustão porque sua possível candidatura oscila entre o grupo liderado por Edson Moura ( MDB) que tem como pré- candidata Nani Moura e o grupo chapa branca, liderado pelo prefeito Du Cazellato (PP) , candidatíssimo a reeleição.
Entre a cruz e a palavra
 Se escolher o Tuta, como vice, Du Cazellato terá que descartar o Sargento Camargo (PSL), o vice dele que por nada parece abrir mão de continuar no posto. O Sargento foi fundamental para a vitória de Du nas eleições complementares e ficaram algumas faturinhas em haver
Sinuca em alto mar 
A mesa do jogo balança sobre as ondas, as bolas deslizam para um lado e para o outro enquanto a tacada é incerta. Quem conhece Tuta Bosco aposta que pela sua vaidade e soberba, correr para o lado do grupo de Moura  será um exercício franciscano que ele resiste a ideia  de ter que fazer.
Cartas embaralhadas
Só de Tuta pensar nessa possibilidade, já deve vir na cabeça dele a imagem de Nani Moura com o dedinho apontado repetindo tudo o que ela falou para ele na campanha passada, há! há! há!. É preciso muita calma. Política acontece com a dinâmica das ideias, sendo o fígado, o coração e o cérebro cada qual funcionando de forma ressonante e harmônica
Perdão, o divino exercício
Os homens que triunfaram ao longo da história, sempre reconheceram seus erros e por eles se penitenciaram cada qual a seu modo.
Arrependei-vos que ainda há tempo
Só que neste caso, é preciso clareza, até porque mesmo se for para o lado da máquina,  na memória de Tuta também está latente as palavras de Du Cazellato dirigidas a ele em vídeo viralizado na campanha passada. Cazellato falou coisas do arco da velha para ele, coisas tão fortes  que a gente se poupa de revela-las aqui. Agora, independente do rumo que tomar, Tuta terá que combinar com o RB. Ele fechou aliança com os Republicanos para andarem de mãos dadas até o fim.
Seu próprio caminho
E agora? Outra fonte garante que Tuta vai pedir pesquisa e analisar  o potencial para quem sabe se lançar como candidato ou negociar bem seu apoio. Ainda que seja essa decisão, o RB tem um peso forte na mesa dos entendimentos.  
No batidão de sempre
Enquanto as coisas acontecem nos bastidores do campo das disputas, os vereadores da atual legislatura se preparam para a busca de um novo mandato. Dentre esses, uns estão tranquilos e outros dão graças a Deus por serem obrigados a ficar em casa e caso tenham que sair para comprar alguma, saem de máscara. Não por causa  do Coronavírus, é para não serem reconhecidos
Contra a truculência dos homens
Nesse processo todo, quem comprou uma briga interessante em defesa da mulher vitima de violência foi o vereador Edilsinho Rodrigues O projeto dele aprovado, impede que sejam nomeados para cargos em comissão quem for condenado pela Lei Maria da  Penha.
Pá de lá e pá de cá
  Quem corre o risco de segurança agora é o vereador. Imagine se um dia, Edilsinho encontrar na rua alguém que perdeu a boquinha no governo por causa do projeto dele. Será que o valentão que foi condenado por bater na mulher, tem peito para sair na mão com o  vereador ?



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