sábado, 13 de dezembro de 2014

PAULÍNIA JUDICIALIZADA

Revanchismo e disputa
Cada episódio que marca a situação política de Paulínia,há uma nova interpretação e compreensão para o fato.
A política da cidade está judicializada, tudo por causa de um certo revanchismo entre os grupos que se digladiam pelo poder, algo distante do comprometimento com acertos administrativos. Os atores desse teatro de horrores festejam cada ponto no tenso embate e mostram suas forças.
O povo sofre.
Repetidos interesses
De certa forma, o desenho é muito engraçado de ver. São várias figuras numa só, ou uma única vista sob a mesma ótica e sob vários ângulos. Pelo mesmo motivo e sob a mesma acusação, o prefeito Edson Moura Júnior, tem seu mandato cassado por reiteradas vezes pela Justiça local e por reiteradas vezes, ele consegue liminar em instância superior para continuar no cargo até que as discussões se esgotem em última instância.
Data Venia
De nossa parte, haveremos de compreender e devotar o nosso respeito ao Poder Judiciário por suas decisões, conscientes de que o quadro político de nossa cidade poderia ser pior, não fosse a firmeza ao colocar tudo sob a sua balança e decidir de acordo com sua magnânima interpretação quanto ao lado em que pende o ponteiro. De outro lado, tanto o Judiciário quanto o Ministério Público cumprem a missão de deliberar sobre o que a eles chega. Para nós, isso é evidente.
Poder que emana do povo
Agora, chama a nossa atenção, o comportamento de outro importante poder constituído, no caso o Legislativo. Esse não se mostra coeso, enquanto instituição autônoma a ponto de levar as diferenças quanto ao modo de ver as coisas, aos pés do Poder Judiciário. Tal situação prejudica a autonomia de um Poder e o coloca em desarmonia com os demais poderes ao contrário do que reza a própria Constituição Federal.
Culpa de todos
Embora haja quem diga que o Legislativo de forma implícita é atrelado ao Poder Executivo, o peso da mão do Judiciário recai sobre o Executivo com um olhar crítico aos membros do Legislativo, quando da tarefa fiscalizadora. Vai daí, a avalanche das denúncias ao Ministério Público sobre atos administrativos, como contratos, editais de compras e serviços. Logo, nossa observação é de que existe uma franca disputa de poder político da cidade estribada no Poder Judiciário.
O nível das ideias
Só nos resta lamentar o modo como tudo caminha e a maneira como a situação é tratada sem levar em conta os interesses coletivos, a sociedade como um todo e as consequências. Pessoas de liderança política preferem ataques pessoas no mais requintado estilo de covardia, usando anônimos nas redes sociais. Sem o menor escrúpulo, postam a discórdia e não levam em conta as famílias e a reputação daqueles que são objetos de seus alvos.
A identidade desses “fakes”, mais hora e menos hora será confirmada, embora pelo estilo inconfundível de operar maldades, já é possível perceber de quem se trata.
Pessoas sérias
Apesar de tudo o que vem acontecendo que trava e paralisa serviços, parte dos trabalhadores se empenham nas reuniões pelo Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos junto com uma consultoria contratada e um outro grupo da Secretaria de Turismo cuida da programação de Natal. Se a oposição não atrapalhar os planos, o ano de 2014 termina com festas.
Já acostumados
Parte da administração já assimilou o clima e sabe que outras sentenças virão e outras liminares também. Nós sabemos que serviços como a merenda escolar, medicamentos e alguns outros sofrerão prejuízos. Pessoas mais otimistas do Governo acreditam que assim que superar essa fase, as atividades serão retomadas de forma organizada, inclusive com pessoas do quadro de comissionados substituídas.
Problemas e mais problemas
Vamos nos poupar de usar nosso espaço para enumerar os problemas e as consequências dessa batalha inglória pelo poder que só trouxe transtornos.
Os opositores do prefeito Edson Moura Júnior lucrariam mais politicamente se investissem o tempo em produzir políticas públicas e aguardassem as eleições de 2016. È legítimo que se aponte erros e soluções ao que não funciona, desde que não sejam apontados depois como os responsáveis pelos transtornos que provam à população. O ex-prefeito José Pavan Júnior já sabe das lições que recebeu nas urnas por seu embate com os servidores em greve.
Com essas e outras
O nome do presidente da Câmara, Marquinhos Fiorella, o Peixe, ganha evidência nos meios políticos, mesmo que não seja responsável por ações de destaque do Executivo. Ao assumir por reiteradas vezes a interinidade, ele já provoca os adversários mesquinhos, esses fabricantes de “fakes”, na rede social Facebook, que já viraram as artilharias para a vida pessoal do rapaz.
Turma da Gosma
Bem ao estilo daquele que já identificamos como o incapaz quer o poder a qualquer custo e só faz trapalhadas, ora por falta de clareza, ora de propósitos, como fez nos tempos que esteve com Edson Moura e mais recente ao ajudar afundar José Pavan Júnior. Esse é o personagem do mal, o ogro da política local.

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