sexta-feira, 11 de outubro de 2013

AINDA PENSAM QUE ESTÃO NUMA ILHA

Política dos Bastidores
Por Miguel  Samuel de Araujo
No contexto  do Brasil
Parece que sempre tem alguém que insiste em ver Paulínia como uma cidade totalmente fora da realidade do Brasil, com suas próprias leis e longe da tutela do Estado. A impressão que dá, é que para algumas pessoas, por aqui o Tribunal de Contas do Estado (TCE) ,o Tribunal Regional Eleitoral(TRE) e Tribunal de Justiça do Estado São Paulo (TJSP) não influenciam e nem interferem em nada.
Uma República de compadres
Isso sem levar em conta que para as mesmas personalidades da política da cidade de Paulínia que fica no Estado de São Paulo, os organismos da República Brasileira, como a Coordenadoria Geral da União ( CGU), Tribunal de Contas da União ( TCU), Polícia Federal (PF) e Receita Federal, não interferem em nada.Isso nas cabeças de algumas pessoas.

Com as leis
 Sendo assim ,tudo fica fácil, desde que esses “ compadres” que se acham  os donos do pedaço de terra que pertenceu á Campinas  ,mais precisamente da família de José Paulino - tomem consciência de que Paulínia é Brasil e  está subordinada ás leis do país.Assim, tudo se arranja, tudo se conserta  e tudo se planeja dentro de acordo  com normas e regras previstas em leis. E vai daí, que o povo se torna massa de manobra  na medida que  deixar se levar  pelo ânimo verborrágico despejado em palanques  e tribunas  que por sua vez  também se transformam em extensão desses palanques..
Sendo tudo desse jeito..
Por seu turno, o povo  como estivesse se estivesse de camarote assiste a tudo. Vai ao delírio   e  como que hipnotizado pelo falatório se esquece dos problemas da cidade por aqueles instantes. Isso é natural. Ao sair dali, ele se depara com tudo de novo e  quinze dias depois retorna para o próximo encontro. Grita, xinga, vaia e bate palmas.. È o desabafo que serve como terapia para enfrentar os dias difíceis..  
È  a história do nosso povo..
 Há um século ou mais um pouco, em suas crônicas políticas, Machado de Assis, observou com  outras palavras, que enquanto os eleitos para o Parlamento se digladiam  no cercadinho, o espaço deles-, o povo vibra na platéia como quem cai numa dança, deixando se levar pelo barulho e sem por atenção no sentido das idéias  expressas numa Sessão Ordinária  de Câmara, que como diz um nosso  leitor assíduo: em Paulínia, a coisa está assim..
Parte da Cultura
 O que aqui a gente escreve sobre os acontecimentos nos dias atuais, não é outra coisa que não seja  a reprodução do que vem acontecendo ao longo do tempo, conforme já citamos. Basta  colocar num plano as posições assumidas por parte protagonista do infeliz episódio que envolveu um munícipe que assistia a sessão da platéia e um vereador na sessão passada, realizada na terça- feira 1º  de outubro para entender o sentido da barulheira
 Educação e juizo
No momento em que em suas prerrogativas, o vereador discursava, o munícipe com sua educação e cultura o interrompeu , chegando a ficar em pé e apontar o dedo para ele, conforme uma foto que foi postada. O ato foi  suficiente para que a sessão fosse interrompida e duvidamos que alguém levou vantagem política com a baixaria, salvo a histeria expressa em algumas manifestações por alguém que tinha algo a extravasar
Então vejamos
Com  tanta coisa para ser vista e resolvida, tem gente dando pilha para que o vereador seja representado pelo comportamento que , embora reprovamos , sabemos que tudo foi no ânimo da situação e que pode ser resolvido na boa conversa e no respeito.
Nervosinhos em cena
 Da mesma forma que conhecemos o vereador que realmente é acelerado. Sabemos da expertise em provocação por parte do ex- dirigente de escola de samba acostumado com a vaias  e aplausos recebidos em desfiles no passado, tempo em que o ex- prefeito Edson Moura, dava uma boa grana para as escolas de Samba. Tinha aquelas  nem sempre faziam  uma apresentação jús ao que recebiam e muito menos  faziam bater as contas na contabilidade, há! há! há!.. Temos mais no que pensar.Então,  fica o dito pelo não dito.
Nervos á flor da pele
A presença e o discurso do vice- prefeito, Francisco Bonavita  na abertura da III Semana de Luta das Pessoas com Deficiência, foram suficientes para tirar  alguns representantes do Poder Legislativo do prumo  , como se  o Poder Executivo não poderia ser representado e que os discursos deveriam antes  serem avaliados.
Luta constante
 Ora, quem sabe o que é a vida das pessoas desse segmento e conhece as dificuldades para mobilizá-las deveria no mínimo congratular se Conselho pelo empenho e pelo que representou a programação da Semana  com várias atividades de conscientização.Para não acirrar ainda mais as diferenças nem vamos citar nomes. Só que ficou claro nessa picuinha toda uma birra de Fulano com Beltrano que sabemos que existe e podemos ter idéia dos motivos.
Politicamente correto
 O Auditório Carlos Tôntoli, a Sala da Imprensa, realmente não conta com a acessibilidade  ideal para cegos e pessoas com cadeiras de rodas. A nosso ver,as  atividades do segmento das pessoas com deficiência , não devem ser usadas como palanque de nenhum lado e nós agradecemos os interessados na causa para construir um plano de acessibilidade nos próprios públicos a partir da identificação dos pontos e a realização de um censo para saber qual é essa população, onde vive, como vive e qual a estratégia para a inclusão no mercado de trabalho.. Isso sim, é politicamente  correto do que  questionar a fala do vice- prefeito.
Coisa deles
As diferenças entre o vereador e o vice, não passa de uma briga inglória, algo em vão que nada acrescenta para a cidade e que  nem as pessoas com deficiência estão interessadas no impasse..
Um olho no gato e outro no peixe
 Que nos perdoe Marquinhos Fiorella, presidente da Casa pela despropositada comparação. Só que se fosse o Emerson Gordura, o chefe do Poder Legislativo , no impasse que paralisou a sessão, ele usava das prerrogativas e botava um de  cada time para fora . O qüiproquó  fez lembrar os tempos do presidente mais jovem que a Casa teve, que pelo menos tinha traquejo para garantir a palavra de colega vereador. Por sua vez, que Cícero de Brito, secretário de Segurança fique mais atento. O clima está de dar receio de levar crianças em Sessão..

A enquete no facebook

Uma sondagem pela Rede Social  se o governo do ex- prefeito José Pavan Junior deve ser aprovado  ou reprovado , só que não especifica se a pergunta se refere á primeira que acabou em dezembro de 2012 ou a que começou em janeiro de 2013 e foi até 16 de julho, embora uma gestão foi continuação da outra.
A  avaliação
De um lado, houve avanços neste período como o  acerto das contas para ter a Certidão Negativa de Débito (CND), programas importantes , como transferência de renda, o início da construção de um conjunto de casas e vagas em creches.  A bem da verdade, ocorreram avanços significativos na Assistência Social, inclusive em projetos que até ainda continuamos na defesa.  Por outro lado,  não conseguiu realizar melhorias no centro da cidade e no trânsito, a cidade digital ( câmeras e monitoramento) e a Ponte sobre o Rio Atibaia , não saíram do Papel, não emplacou na política da saúde e da Educação, apesar do empenho de técnicos e profissionais  Resultado: saiu com popularidade baixa, bastante rejeição e ainda perdeu nas urnas em 6 de outubro de  2012.









O Imperador : Tal qual Nero, Marquinhos da Fiorella canta e toca viola em quanto vê Roma em chamas...Só  a minoria que entende as entrelinhas da politica dos bastidores, sabe a que nos referimos  ..

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