sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Coisas da Politica: contas não batem e faltam com a verdade

Política dos  Bastidores
Por
  Miguel Samuel de Araujo

 Sem mais delongas, é o termo do momento: o mundo das coisas...
Estamos cercados por aquilo que nós criamos , algo que nem o significado certo sabemos. Fica  assim , tudo sem explicar e a coisa segue . Chega num ponto que querem coisificar pessoas e elas se revoltam, como diria o poeta:As coisas talvez melhorem. São tão fortes as coisas! ..
Mas eu não sou as coisas e me revolto. Tenho palavras em mim buscando canal, são roucas e duras, ...( Carlos Drumond)

Coisas da lei

O processo eleitoral está fundamentado na Legislação e os orgãos do judiciário e do Ministério Público zelam pelo cumprimento da regra e para a decepção de muitos têm aqueles que se escondem no manto da lei para levar vantagens em situações  de interesse.
Coisas dos  mais espertos

 Estamos na eminência de uma avalanche de provocações ao Ministério Público e ao Judiciário nessa reta final de campanha. Logo veremos muita coisa indo para o arquivo, no esquecimento . Puro uso dos artifícios como ferramentas de disputa. 
O próprio foco
Sem  a menor preocupação com o povo, os espertos seguem o dito popular de que a lei só não protege os que dormem". Então , eles formam uma confraria de advogados bem pagos e debruçados em torno do interesse e ali,  se revezam por 24 horas. Não há o que reclamar, o mundo é dos espertos, né ?

Coisas da modernidade

Antes não era fácil , como é nos dias de hoje, acessar os gastos de campanha. Sem mensurar as delongas, reparem no site da Justiça Eleitoral que tem uma candidatura que gastou fortunas  só com a equipe de advogados, o que evidencia esse item, como seu grande porto seguro de estratégia politica.

Coisas  da Polítca

Assim tudo se resolve e se explica embora tenha quem complica. Trata-se de uma ciência humana , cuja operação depende da consciência do cidadão e da cidadã para definr os rumos da sociedade . È isso que vai acontecer em poucos dias na cidade de Paulínia
Coisas  do Pavan

Análise mais detalhada das falas do prefeito e candidato ao mesmo cargo, José Pavan Junior (PSDB)  nos programas de rádio e entrevistas, concluimos que ele falta com a verdade, há! há! há! .. È só  confrontar com o próprio site da prefeitura e aí,dá para  perceber o jogo de palavras armado no mídia training . Verborragia pura, as contas não batem , gente boa !..

Os gastos públicos


Acostumados com as velhas práticas, existem aqueles que se esquecem que as receitas e despesas podem ser monitoradas por qualquer pessoa que consegue acessar a internet. Assim fica aqui o questionamento sobre  a informação de que está tudo pronto para começar a obra da ponte sobre o rio para desafogar o trânsito

Escondeu a informação verdadeira

Oras, se o prefeito sabe como é a tramitação de um projeto para inciar uma obra, ele fez média, ou então não sabe o que fala, pôxa vida!.. Ele prometeu mais de mil casas e a obra da ponte, mostrou maquetes, rabiscos e tudo mais. È contra esse tipo de comportamento que a gente insiste.A cidade não pode viver sob o discurso da mentira.

Culpa do antecessor

A nova fase da politica requer muito cuidado para  firmar compromisso, todos pisam em ovos  e não trabalham com informações precisas, principalmente o atual gestor que se justifica culpando o que veio antes. È verdade que Edson Moura Junior parecia não ter claro sobre a politica de planejamento porque colocou na pasta  na equipe um pessoal muito despreparado.

 Incompetencia do gestor

Dados dos Balanços Anuais da Prefeitura, nos dois últimos anos as Receitas líquidas ficaram estagnadas em torno de R$ 2,0 Milhões ao ano, Esses valores ficaram muito próximos das Despesas Correntes anuais, reduzindo, significativamente a capacidade de investimentos da Prefeitura, uma vez que tudo que é arrecadado é gasto com Despesas de Custeio, como Pessoal, Encargos Sociais, Material de Consumo e Serviços Terceirizados. Isso  prova que a saúde financeira do Município, realmente, está muito debilitada.

Bagunça nas contas

 Esse comportamento consolidou um perigoso "desequilibrio fiscal", ao longo dos últimos anos, na medida em que as contas não fecham e os déficits orçamentários são empurrados para os exercicios seguintes, aumentanto, em muito, a conta de "Restos a Pagar" (despesas de um exercicio que ficam para serem pagas nos seguintes).
A solução desse problema será o grande desafio da próxima administração que deverá implantar, logo no início da gestão uma Política Fiscal que priorize a recuperação das Receitas Correntes e um radical corte nos Gastos de Custeio
Risco de ingovernabilidade
 Com efeito, a governabilidade estará vinculada a recuperação da capacidade de investimento do Municipio, cujos valores, correspondem, atualmente, a apenas um terço do que foi investido no exercício de 2013. Considerando que a principal fonte de recursos é o ICMS e que sua arrecadação estagnou na casa dos R$ 800,0Milhões anuais, torna-se imprescindível a diversificação da atividade econômica do Municipio, o que a tual administração descuidou.
Planejamento estratégico

  A  alternativa para cidade poderá ter iníncio com o fim das mentiras do gestor a partir de  uma política de atração de novas empresas, que gerem Valor Adicionado, ou Agregado, suficientes para aumentar o Indice de Participação do Municipio na distribuição do ICMS pelo governo do Estado de São Paulo.

O  perigo mora  aí

 Outro problema serissimo a ser enfrentado diz respeito às Receitas Tributárias, também, chamadas de Receitas Próprias, em especial quanto ao IPTU, cuja arrecadação, em torno de R$ 7,0 Milhões ao ano, representa menos de 1,0% da Receita Total do Municipio, sugerindo uma brutal desatualização de seus cadastros imobiliários.
Responsabilidade fiscal do prefeito
 Em relação ao Tesouro Nacional, a Prefeitura apresenta pendências quanto a Regularidade Previdenciária; a aplicação mínima de recursos na educação, bem como quanto a publicação de alguns Relatórios de Execução Orçamentária, o que pode inviabilizar a assinatura de convênios com as demais esferas de governo, pelo descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Mentira  não fecha as  contas

 Por último, fica evidente que tanto Pavan  quanto os antecessores ficaram deslumbrados com a arrecadação da cidade. Eles aumentaram os gastos e   
 não se preocuparam com o futuro do Munícipio. Se contentaram com a única fonte de recursos - o ICMS, cujos valores anuais mal conseguiram acompanhar os efeitos inflacionários e se tornaram insuficientes, ao longo do tempo, para financiar os elevados gastos locais



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