sexta-feira, 28 de novembro de 2014

PAULÍNIA À BEIRA DE CRISE POLÍTICA COM PODERES FRAGILIZADOS

miguel
Poderes desconectados
Se não houver atenção e responsabilidade por parte de todos os envolvidos, Paulínia corre o risco de entrar numa crise institucional por conta da falta de sintonia das autoridades em suas relações com a sociedade, o que é ruim para todo mundo na cidade, independente de quem quer que seja.
Poderes abalados
O Poder Executivo está no compasso de espera com a decisão do Poder Judiciário que cassou o prefeito e o vice. A situação só não se agrava ainda mais por conta da responsabilidade de um grupo de servidores do quadro efetivo que não arreda o pé do compromisso de atender que precisa da estrutura pública.
Bravos e bravas do serviço público
Nesse aspecto, se faz justiça destacar o empenho do pessoal das UBS, da Saúde Mental, da Saúde da Mulher, entre outros, embora no Hospital Municipal, HMP a situação é delicada, por causa da demanda, a precariedade de recursos e falta de pessoal. Na Educação, não foge a regra. Aquele pessoal dança miúdo para cumprir a missão de cuidar dos novinhos que nem sabem o que está acontecendo na política. São educadores, funcionários administrativos e pessoal operacional, cujas funções dizem respeito famílias dos munícipes, dos nossos filhos
Poderes desarmonizados
A última Sessão Ordinária da Câmara, realizada na terça-feira, dia 26, expôs o circo dos horrores e falta de sintonia do Poder Legislativo com a sociedade. Nem se trata de falar da harmonia entre os poderes, visto que de acordo com a nossa Carta Magna, todo pode emana do povo e em seu nome deve ser exercido. Só que pelo visto, ali, em nome do povo não teve nada. Só discurseira, histeria e apelação, coisa mais feia de assistir. Com Casa cheia e transmissão ao vivo pela internet para ser visto em qualquer parte do mundo, o Poder Legislativo de Paulínia tem sua imagem arranhada .É bem provável que parte dos 15 vereadores terá dificuldade para reeleger em 2016.
Com isso o povo sofre
Em meio a isso tudo, estão as famílias sem casa no conflitante episódio da ida do pessoal do Acampamento Menezes para o Módulo 3-, do Residencial Pazetti. Aparentemente, tudo parecia resolvido com a Sessão de Câmara que aprovou o projeto do Executivo, para incluir as famílias em situação de risco e vulnerabilidade social no Residencial.
Parece cenas de Cinema
As famílias acampadas foram sorteadas, receberam as chaves, assinaram contratos de compra das casas do Pazetti e para as mesmas se mudaram. Depois, o Poder Judiciário decidiu pela reintegração de posse e pelo impedimento da ida das famílias ao módulo 3. Os barracos do Acampamento Menezes foram destruídos e as famílias estão em abrigos distribuídos pela cidade. A Liminar assegura o direito de compradores de 44 casas do Modulo 3 que efetuaram depósitos numa conta da Caixa, embora a administração alegue que não há nenhum instrumento entre a Prefeitura e a Caixa e a ação está prosseguindo
Vereador advogado e advogado vereador
È de se estranhar, o comportamento do vereador ou vereadora que apoia de forma indireta apoia e estimula a advocacia contra atos da própria Casa de Leis, que inclusive tem seu corpo jurídico formalizado nos termo das próprias leis. No mínimo, essa pessoa não tem claro o seu papel como integrante de um Poder Constituído, ou é incapaz de fazer as tratativas políticas necessárias com os colegas da Casa para que as coisas funcionem.
Pernas de pau
A nosso ver, é um comportamento típico de jogador mediano que só pensa em jogar para a torcida sem pensar no time, há! há! há!..Expor colegas é faltar com o decoro. Onde já se viu? A Câmara aprova um projeto, e a pessoa sai discursando contra os colegas, municiando munícipe a ir na Justiça. Bem que o presidente, Marquinhos da Fiorella, o Peixe devia chamar a pessoa no plenarinho e na presença dos passar-lhe um pito. A casa fica sem moral com essas intrigas. Tem que ser assim, perdeu a votação deixa encaminhar.
Sem prosperidade
Com essas e outras foi extinta ação contra vereadores, secretários e o prefeito por conta da Lei aprovada. Aí, mais adiante querem uma Comissão Especial de Inquérito ( CEI) para averiguar o possível descumprimento de ordem judicial por parte de integrantes do Governo, pode uma coisa dessas? A iniciativa precisa da aprovação de 2/3 dos vereadores e já que como integrante de Poder não se entende, deixe isso para o delegado averiguar e relator ao judiciário.
Coisa de Polícia
Inclusive o experiente escrivão de Polícia Jurandir Matos, que por três vezes foi vereador, duas vezes presidente da Câmara, e vice prefeito acumulando a função de secretário de segurança , pode ajudar. Ele esteve na porta do Residencial Pazetti dando pitáculo nas conversa. Pelo visto está louco para ressurgir na política e já pega uma caroninha no bonde da discórdia.

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