sexta-feira, 6 de junho de 2014

SANTA RITA EXPLICA FRACASSO DE PAVAN

Política  dos Bastidores
Por Miguel Samuel  de Araujo

 Santa Rita desabafa

Muito estranha a forma como o publicitário Chico Santa Rita se refere a seu grande cliente de quem recebeu um bom dinheiro, o ex- prefeito José Pavan Júnior. O relato está no livro “Batalha Final”, editado pela Pontes, sujo subtítulo é Campanhas vitoriosas e derrotas inevitáveis. O marketing político levado às últimas  conseqüências. A rigor ia sair uma matéria com detalhes da narrativa de Santa Rita e a idéia foi abandonada em respeito ao sentimento de umas pessoas, e amizade de outras, pelas quais a gente tem muita consideração. O livro pode ser achado em livrarias, já circula com sucesso pelos bastidores das políticas e o histórico aqui citado está na página 37..
Derrota inevitável
Na verdade, a intenção aqui não é espinafrar o Pavan, esse, politicamente já está onde deveria ter ido, não fosse o ânimo de abusar e exagerar na forma de divulgar a campanha, o que Santa Rita não conta, e sendo ele o profissional que é,não cremos que a parte que pegou, no processo que deu perda dos direitos por abuso do poder econômico nos meios de comunicação, tenha partido dele.

Mão gorda

Pelo que disse nas entrelinhas, a Campanha de Pavan tinha uma “chefia política” para quem até a esposa do prefeito respondia. Onde a mãozinha batia, tudo havia de ser conforme arquitetava a cabecinha que a manipulava.  Na verdade, a única operação que Chico Santa Rita conseguiu fazer com algum sucesso em Pavan, foi uma espécie de traqueotomia, o
que permitiu respirar até a campanha, ao reduzir uma parte  da crônica rejeição que ultrapassava a aceitação dele. A rigor, a redução da rejeição era a prótese que Júnior Pavan precisava para caminhar mais um pouco. E conseguiu. Mesmo perdendo foi até dezembro de 2012, usou artifícios jurídicos, tomou posse e ficou até julho de 2013. O publicitário relata que ficou pasmo com o desarranjo administrativo e ausência de políticas em todos os sentidos, se assim podemos interpretar sua narrativa. A começar pelo Departamento de Comunicação, que com razão, pouco tinha a comunicar porque nas secretarias não tinham o que informar. Isso está no livro, peguem e leiam. Ele é escrito por um cara de confiança de Pavan..Em um trecho Santa Rita descreve um Pavan desacorçoado para quem implorou , ao ver Edson Moura entusiasmado , mesmo com os entraves jurídicos “ Vamos pra rua prefeito, pelo amor de Deus”

Meio Ambiente: pensar a qualidade de vida

Os resultados da pesquisa realizada pela FIRJAN, Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, nos 5.565 municípios brasileiros, publicados na imprensa, apresentam um quadro de perda na qualidade de vida dos paulinenses no período de 2010 a 2011. No ranking estadual paulista, Paulínia estava, no ano anterior, em 31ª posição,  caiu em 2011 para o 96º lugar entre os municípios pesquisados

De modos que

Com o tempo, as coisas vão ficando claras e vemos os equívocos desse pessoal do Pavan  que tanto ataca os Moura e  que os Moura  mirem –se no exemplo. Os Pavan eram tão peruca solta que fez o edital para contratar uma, e depois ficaram com receio da vencedora assumir a função, porque o dono da empresa, Paulo de Tarso havia trabalhado numa campanha do Lula no PT. A gente lê as barbaridades e chega a pensar que o Santa Rita queimava de febre quando escreveu aquilo. Depois vem a história do vice de Pavan. O nome acertado era o Valmir Brustolin do PSDB, por combinação com gente do Governo do Estado. Quando Pavan soube que Brustolin  tinha uma complicação que o impedia de ser  candidato  sobre a qual nem vamos falar, ele ficou surtado e queria por Jurandir Matos no lugar. Matos havia sido por duas vezes vice de Moura e depois de muita argumentação de amigos, entre eles, Hamilton Bernardes, ex- prefeito de Pedreira, Pavan  foi demovido da idéia e o PSDB indicou a Vanda.  Vai, aí, que a gente vai entendendo o desfecho

Para entender tudo

Santa Rita falta desenhar o mapa: Pavan perdeu para ele próprio e agora fica o pessoal dele aí destilando veneno. Eram ruins de jogo mesmo, ou tudo o que está no livro é mentira?  Antes de Santa Rita,  essa  é a dúvida sobre aquele bando de exibidos que rodeava  o prefeito. Uma
outra consultoria tentou ajudar e foi dispensada pelo orgulho da chefia da política de Pavan que não aceitou critica.

Cuspiu o remédio

 A consultoria gerou polêmica e quase uma crise familiar na alta Corte, porque ela tentou fazer uma espécie  de assepsia nas feridas, limpar a parte necrosada e não agüentaram a dor, não quiseram o remédio amargo e nem a dor do efeito do bom ungüento. Depois de uma série de pesquisas qualitativas e ouvir todos os secretários, conforme estaca combinado, um relatório apontou a necessidade de substituir pessoas tidas como chave no governo.
Pagou com ingratidão
 A consultoria foi enxotada, antes foi até ironizada e virou chacota. Aí, no edital, ganhou a empresa do Paulo de Tarso, colocaram restrição porque o empresário tinha sido marqueteiro do PT, vejam o grau das cabecinhas.. Então Santa Rita veio com carta quase branca e deu no que deu. Tinha carta branca e nenhuma informação para trabalhar. Na reta final, Pavan tinha R$ 4 milhões de contrato com agências..

Aprendemos  com erros

Tomara que peguem o livro do  Santa Rita com quem conversamos e releiam para que a cidade não incorra em outros equívocos. Uma administração, cuja secretaria de Planejamento não funciona, o gabinete do prefeito fica sob orientação de um cara que nem nomeado estava, que as relações com os vereadores eram das piores, ta tudo lá..Que no mínimo, Santa Rita presta um serviço critico de mostrar como não devem ser as coisas.O ex- presidente Nixon , ensina que publicitários e marqueteiros são diferentes de jornalistas que olham de forma critica e que políticos aforam bajuladores os elogiam mesmo fazendo coisas erradas. Nós tentamos mostrar, se dessem o minimo de atenção aos nossos cuidados, nem o CROMO e nem o Pavan estavam condenados a perda dos direitos políticos por abuso de poder econômico.Perguntem ao Coxinha que dava ordens no Gabinete e falava alto pelos  corredores.(Miguel Samuel )





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