sábado, 16 de julho de 2011

Politica dos Bastidores - No Woman no Cry

A Politica dos Bastidores
Por Miguel Samuel de Araújo


Nota do PMDB/Paulínia a Imprensa

Paulínia/SP, 13 de julho de 2011.


O Presidente do PMDB de Paulínia, Danilo Garcia, vem a público esclarecer que, não é verdadeira a versão publicada no Jornal “Todo dia”, datada de 12.07.2011, sobre o ex-prefeito Edson Moura.
Tendo em vista, que a afirmação constante em tal periódico, é tendenciosa e parcial, e não traduz com fidelidade a opinião externada por esse presidente para o respectivo jornalista.
Danilo Garcia afirma também que, nunca concedeu entrevista ao “Portal de Paulínia” e o “Paulínia News”, inerentes ao referido assunto. O PMDB/Paulínia tem como seu principal Líder Político, o Ex-Prefeito Edson Moura, o qual deverá ser indicado na data permitida pela lei eleitoral, como candidato a Prefeito de Paulínia nas próximas eleições.
Nós do PMDB acompanhamos de perto todas as questões políticas de Paulínia e seus desdobramentos.
Temos a certeza de que Edson Moura será nosso candidato a prefeito nas próximas eleições, atendendo assim aos anseios do nosso povo.
Assim sendo, peço a todos os meios de comunicação que desconsidere qualquer informação a respeito deste assunto que não seja o descrito nesta Nota.
Finalmente, informo que qualquer menção a minha pessoa, com imputações inverídicas, serão questionadas no âmbito judicial.

Atenciosamente,

Danilo Garcia
Presidente do PMDB de Paulínia




No woman no cry
A presença do ex- ministro , músico, cantor e compositor, Gilberto Gil na sexta- feira, dia 9 de julho no IV Festival de Cinema, marcou a simbologia de uma época muito difícil para a expressão artística e cultural do Brasil. Gil faz parte da geração que suportou os anos de chumbo , as décadas de 60 e 70, período em que qualquer pessoa que usasse a linguagem figurada em suas narrativas como ele faz, era perseguido preso, torturado e morto. Muitos tiveram que sair do país e a canção , cujo refrão é “ Não, não chores mais” é a homenagem a esses brasileiros. Ouvindo Gil em sua melhor performance ficamos com a sensação de liberdade para expressar pensamentos e debater ideias, embora ainda haja quem usa métodos retrógrados para reprimir a liberdade.


Propriamente dito, a política
Em meio a todos os acontecimentos, a notícia que implodiu e explodiu o meio político de Paulínia, foi a de que a Corregedoria Eleitoral está notificando a Justiça de Paulínia que o ex- prefeito Edson Moura , está impedido de ser candidato, ocupar cargo público e estabelecer contratos com o Por Público por oito anos.


Pego de surpresa
Conforme está nesta página, o presidente do PMDB, Danilo Garcia assegura que todos os meios jurídicos serão usados para que Moura seja indicado como candidato da legenda em 2012. Ser indicado não significa que o nome dele seja homologado pela Justiça e com isso já é possível perceber o cenário da próxima disputa pelo poder local. O grande palanque poderá ser o Cartório Eleitoral e os despachos de magistrados deferindo ou não as petições, os discursos decisivos para muita gente.


Dois campos
Mantido o cenário, a eleição irá polarizar, tendo de um lado a atual administração com o prefeito José Pavan à frente e do outro, o PT que por pouco não chegou ao poder em 2008. Sendo assim, os órfãos de Moura migrarão para a máquina em sua maioria, já que o PMDB tem um pezinho lá dentro contrariando a direção que chegou expulsar vereadores que apóiam Pavan.


Liderança
A esta altura do campeonato, seria a grande bobagem dizer que uma nova força poderá surpreender até porque a cidade não tem um líder capaz de aglutinar os descontentes que estão fora do raio de influência do PT e estão fora da máquina. É uma massa de ouça expressão que está nessa posição ou por extremo radicalismo ou simplesmente, estão numa fase de estranhamento com a máquina porque ficaram fora de cargos. Com parte desses, se Pavan quiser ainda tem tempo para reatar laços.


Acertos
Na verdade, esse pessoal que está bandeando só porque está sem espaço no governo, não tem hoje nada assegurado com o PT que ainda não homologou candidatura , podendo realizar uma prévia para definir o nome de quem irá encabeçar sua chapa.
Neste sentido, os partidos políticos também redesenham suas estratégias, formando blocos para fortalecer o poder de barganhas políticas.


Carreira solo
E em meio a fogo cruzado, o vereador Francisco Bonavita anuncia sua ida para o PTB, já com a batuta na mão, entregue pelo chefe Campos Machado, presidente da Estadual. Ele se declara inseguro viver politicamente sob o controle de Edson Moura , como fez em quatro mandatos. Agora no quinto, ele dá sinais de que buscará outros objetivos.
Se com o Moura , ele já não ia, significa que esse não agrega órfãos do Calça Preta e no PT, dificilmente ele sentira confortado sob o raio da Estrela Vermelha.


Jeito próprio
Pelo que dele conhecemos, esse negócio de decisão coletiva, convivência democrática e ouvir as bases, não faz o tipo dele.
Aliás, ao se posicionar com o Fora Pavan, Bona disse que aprendeu muito com Edson Moura , o que mostra o modelo de cartilha que ele vai construir, justamente com Campos Machado, o rebelde contra o PT e o governo da presidente Dilma Roussef.


Outros Campos
Pelo que vemos, a contribuição de Campos Machado para Paulínia, é trincar o PTB com Geraldo Nasário e Bonavita. O grupo liderado pelo presidente da Câmara Marquinhos da Bola deu sinais de que está fora do projeto pessoal do pessoal do Bona. Ora, um chefe de Poder Legislativo tem cacife político suficiente para ser ouvido antes da medida. Então essa história guarda algumas coisas que um dia poderemos contar por aqui.


Tal pai , tal filho ?
Eis aí a dúvida cruel. Se alguém pensa em caso de naufrágio, o ex- prefeito sai nadando de braçada apoiado em Edson Moura Júnior, pode estar enganado com a cor da chita. Não é bem assim. São perfis e estilos distintos. Junior Moura está mais para um Pietrobom o lado da família da mãe, em cujo meio que apita politicamente é Seu Paulo, o tio dele. Contudo sendo um moço inteligente e arquiteto de formação, o moço não agüenta o baque de uma disputa acirrada.


Postes I
Vai daí que compreendemos as manifestações da vereadora Siméia ao ver postes deitados no chão. É que o líder político tipo como capaz de eleger até um poste, está que nem os próprios que a Siméia viu.


Poste II
Se Moura fosse mesmo bom, para transferir votos, a prima Simone ,seria prefeita da cidade. Era isso que ele queria, como conta o assessor especial , João Natanael de Souza que na época estava na Coordenação Política. O ex- prefeito teve que fazer a dança da chuva para eleger Simone como vereadora e a moça virou presidente da Câmara. Segundo Natanael, se Simone empinasse nas pesquisa, Júnior Pavan já era. Observadores políticos avaliam que as experiências mostram que a capacidade de transferência de votos de Moura , é mínima perto da votação que ele poderá ter sendo candidato.


Falatório


A cidade sai do glamour do IV Festival de Cinema e já entra nos comentários sobre a política. A divulgação da nossa manchete sobre a decisão da Corregedoria Eleitoral domina as rodas de conversas na cidade, a começar pelos principais lideres políticos que não fogem do assunto.

4 comentários:

  1. Esse é o cenário político? :/

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  2. eu vejo o futuro repetir o passado o pavan esta no caminhos do dude parece que o edson cobinou com o pavan para administra mal para o edson pisar no pavan

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  3. Pois é Afonso´, essa é sua opinião e o que é possivel ser feito, vc sabe ?

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