domingo, 19 de junho de 2011

A Política dos Bastidores - A Ressaca

Política dos Bastidores
Por Miguel Samuel de Araújo

Ressaca da greve

Em clima de quarta- feira de cinzas, diretores do Sindicato dos Servidores de Paulínia retomaram suas atividades normais nesta semana dando explicações e versões sobre a decisão da juíza Maria Raquel Campos Pinto Tikian Neves que julgou a greve que durou mais de 60 dias como ilegal e abusiva. Até então ,havia a expectativa de que a justiça daria ganho de causa ao Sindicato e os dias parados estariam garantidos, bem como a pauta completa das reivindicações. Não foi bem assim, com esse transtorno todo causado á população , arrancaram só a definição da data –base e mais algumas coisas


O balanço de tudo
Como um pierrô ressentido , o advogado Jamir Menalli, agora busca provar por A mais B que não perdeu o prazo e que a juíza se equivocou. A polêmica divide opiniões. Os que discordam dele entendem que uma vez juntada a procuração começa a contar prazo e que ao dar carga no processo,ele teve conhecimento do teor.Agora, o Sindicato tenta convencer a base de que a juíza errou. São entendimentos e interpretações.


Cegueira das vaidades
Cego como Paulo pelo caminho de Damasco em sua investida contra o Criador, Menalli dava como certo que o desfecho do processo se daria na Justiça do Trabalho e ali, ele poderia nadar de braçada. Só que estratégia não funcionou e tem servidor muito bravo com ele. A discussão pegou porque entre os servidores tem muitos advogados e estudantes de direito. Só na Guarda Municipal, tem uns oito que a gente conhece


A pergunta
Se reverter a sentença como pretende , Jamir Menalli poderá livrar a imagem dele de advogado que não perde prazo , mas isso em nada se reverte em benefício para o servidor que por 60 dias ficou mobilizado e saiu da história sem grana para garantir as contas. O ambiente no Sindicato é tenso e as relações dos diretores e o Jurídico com os servidores estão abaladas. Afinal , em que o debate jurídico interessa aos servidores ?


Na cidade
Enquanto isso, o prefeito reaquece as turbinas e ensaia um ritmo mais acelerado para as coisas da cidade. Ele aproveita o apoio do povo que comemora fim da greve, uma greve atípica que começou sob o comando do presidente Eudinei Cabral respaldado em seu jurídico, foi reforçada pelo grupo do opositor ao prefeito, o ex- prefeito Edson Moura , mas que terminou sob a batuta da juíza Raquel.


Cidade II
Aliás, o prefeito faz muito bem de olhar para umas pendências que se arrastam há muito tempo , como a creche e a Unidade Básica do Cooperlotes , fruto de embaraço jurídico criado por decisões administrativas tomada por seus antecessores. O transito do centro da cidade também precisam providências e a manutenção de logradouros públicos está a desejar. O ritmo é lento demais . Sempre recebemos reclamações de que as pracinhas estão com equipamentos detonados, tem mato alto e problemas de iluminação. È verdade que o Parques e Jardins cuidou de algumas delas como a dos Calegaris , mas ainda tem muita coisa a fazer.


Na saúde
O povo tem reclamado do atendimento e da falta de atenção de funcionários. Uma senhora chegou a dizer que tem medo de ir na UBS do planalto por causa do modo grosseiro como é tratada pelas mocinhas que atendem. Esse pessoal fez greve por salários e o povo protesta contra a falta de educação. Assim fica difícil, né ? Acolhimento e humanização , são ações que dependem apenas da consciência de cada um


As demandas
O que precisa ser compreendido é que do jeito que está , a estrutura pública não responde mais ás necessidades da população e o povo não pode esperar soluções como concursos e editais que demoram por causa da burocracia do Estado .
Nestes casos , a viabilidade das parcerias com setores privados e Organizações Sociais (OS) precisam ser analisadas do ponto de vista da urgência para acudir o povo que depende do que aí está. Esse é o desafio para a cidade e para a prefeitura que está com sua folha de pagamento em vias de estrangulamento


Secretarias Municipais
Falando em parcerias, seria muito importante se as secretarias se unissem em projetos. A vaidade de secretários prejudica a todos inclusive ao vaidoso que quer se aparecer sozinho. Não é possível acreditar que a Secretaria da Industria & Comércio não consegue organizar uma ação de incentivo ao comércio nas datas comemorativas e que esta importante pasta não consegue compor com a Cultura e o Turismo para fortalecer os eventos da Administração. Onde está o gargalo, no Emerson da Cultura, no André Matos do Turismo ou no Antônio Atauri da Industria e Comércio


Obras
Tem uma pendenga no Cooperlotes que depende do Jùrdico. Será que o Elias de Obras , o Esdras do Planejamento e o Ballone dop Jurídico não conseguem uma agendinha. Que tal um churrasquinho na chácara do Leonardo? Pelo menos , o Elias que é de Campinas conhece Paulínia e o Ricardo Ferro do Meio Ambiente o convida para conhecer as áreas verdes da cidade. São coisas práticas que com um pouquinho, mas só um pouquinho de empenho resolve. Não vamos agora citar outras secretarias para que as partes reflitam. Mas na Saúde. na Segurança , na Criança e na Educação, não e diferente.


Cartas na mesa
Leonardo Ballone se mostrou o Rotawei ller macho da administração durante a greve, também foi o único. Rosnou, mostrou os dentes , esguichou nos toquinhos e fez o que pode . O duelo entre ele e o advogado do Sindicato esteve mais para jogo de baralho do que para outra coisa

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