sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Por Miguel Samuel de Araújo - Servidores e servidoras

Bastidores

Por Miguel Samuel de Araújo



Servidores e servidoras


A relação entre o pessoal que se empenha para executar e colocar na prática as políticas públicas municipais elaboradas para atender as necessidades dos munícipes e a chefia do Poder Executivo, está sob tensão . De um lado, os servidores e as servidoras, de vários segmentos cobram o atendimento a uma extensa pauta reivindicações. Do outro, a administração faz suas contas e mostra no seu ponto de vista até onde pode avançar nas negociações.


Relações democráticas


O Sindicato dos Servidores foi fundado em fevereiro de 1990. Com a promulgação da Constituição de 88, foi assegurado o direito de organização de trabalhadores do serviço público em Sindicato. O prefeito da época era José Pavan Júnior e hoje novamente como prefeito, ele negocia as reivindicações com o Sindicato.

Direitos e cidadania

Há que se compreender a legitimidade do movimento e registrar que se estivéssemos em outra conjuntura não muito distante já tinha ocorrido represálias. Não faz muito tempo, tivemos um prefeito que meteu o dedo nos Guardas Municipais e ameaçou extinguir a corporação e mandar todos para o meio da rua, só porque eles se mobilizaram por seus direitos. Em outra ocasião, esse mesmo prefeito convocou os servidores no Ginásio de Esportes e chamou os dirigentes do Sindicato de babacas. Lembram disso?

O povo

O cidadão e a cidadã não podem ficar no prejuízo por conta do conflito que ora se instala e sendo assim, a sociedade também vai aprendendo um pouco de política e separando a politicagem do que é fato verdadeiro

História

Nada surge por acaso. A situação precária em que alguns setores da máquina pública se encontra, é fruto de um modelo político que não vem de agora , o que não se justifica o fato de não haver uma proposta clara e um acerto entre as partes , com um cronograma de ações e assim ir zerando cada ponto reivindicado . Há meses que o presidente do Sindicato, Eudinei Cabral e o advogado Jamir Menalli vem se reunindo com o prefeito José Pavan Júnior e seus secretários .

História II


O próprio Júnior Pavan já nos disse que tanto Cabral, como Menalli sabem muito bem até onde é possível chegar nas negociações. Tomara que desta vez, seja ampliada a representatividade dos servidores na mesa das negociações porque embora sejam representantes legítimos, só Cabral, Menalli e quando muito Reginaldo Lopes na assessoria, a democratizar a informação com o conjunto da categoria, fica prejudicada apesar do esforço de Menalli em seu palavrório.




Eficientes

Tanto os professores, como os servidores de outros segmentos da Educação, bem como os profissionais dos diversos setores da Secretaria da Saúde, tem se revelado capazes para formular propostas específicas de soluções em suas respectivas áreas

Políticos

Diferentemente de outras categorias, o servidor público de Paulínia, é politizado e muito esclarecido quanto aos seus deveres e direitos. Eles conhecem seus lideres e sabem das disputas pelo comando do Sindicato entre os grupos liderados por Iria Onira e Eudinei Cabral, fato que não pode passar sem registro. O sindicato é instituição legítima e dever ser cada vez mais fortalecido com a participação dos sócios.


Palavrório

O servidor da Secretaria da Educação, que se identifica, como Rogério Douglas Pedro de Souza, desabafa em carta aberta enviada pela internet que não estamos em Estado de Ditadura e que podemos expressar nossas vontades e que a situação da Educação, só não está pior por causa da dedicação e empenho de cada servidor. Não podia ser diferente.


Cadê a memória, meu?

O ex- vereador, ex- presidente da Câmara e ex-secretário de Habitação, nos tempos de Edson Moura-, esteve na quinta- feira no Programa do Eduardinho da Rádio para espinafrar a administração de Júnior Pavan. Aqui, não estamos para defender esse ou atacar aquele. Só que ouvir criticas de Gordura sobre a política habitacional de Junior Pavan, é ouvir um show de humor pelo rádio, há !, há !, há !...


A fã

Entre os telefonemas recebidos pela produção, o destaque ficou para a vice-prefeita Simone Moura (PMDB) que endossou as palavras de Gordura e se declarou fã das educadoras infantis , hipotecando apoio á luta delas que a seu ver é justa pelo que elas fazem pelas nossas crianças

Sem férias

Só que Simone aproveitou o gancho para dizer que também apóia as mães que precisam trabalhar e não tem com quem deixar seus filhos e por isso pregou o fim do recesso das educadoras.

Que coisa, não!..



Simone disse que sofre muito com o povo e reclama que Pavan não a deixa resolve-los. Antes de desligar o telefone, ela foi convidada a comparecer ao vivo no Programa do Eduardinho da Rádio para falar de suas angustias por ver o povo sofrer e suas mágoas de Júnior Pavan que a impede de trabalhar

O presidente

Gordura lembrou que quando presidente da Câmara, construiu refeitório, realizou obras e colocou em dia o Fundo de Garantia dos Funcionários. Entre as obras deles, destaca-se a creche, os monumentos para a Bíblia, a Constituição e para a Lei Orgânica, além daquele monte de ferro que só funcionou como mastros de bandeiras no dia da inauguração.

Seus feitos


Na prestação de contas, ele se esqueceu de contar quantas casas ele deu para o povo, como secretário de Habitação nos tempos de Moura. Sabe-se que ele deu alguns terrenos pelos lados do Jardim Amélia e gerou polêmica. Foi nessa época que muitas famílias ocuparam as terras da Granja Coavi e da Fazenda Paraíso. Ou não foi isso?


Orçamento de 2011 está estimado em R$ 892.165.140,00

Já está na Câmara de Paulínia, a peça orçamentária para 2011 – que está em estudos para ser votado com as devidas emendas produzidas. O vereador Custódio Campos do PT tem ouvido lideranças da sociedade civil interessadas em compreender o processo de construção da peça orçamentária que para 2011 poderá chegar a R$ 1 bi.

As famílias


Ao contrário do que foi dito no Programa do Eduardinho, a Secretaria da Promoção Social de Paulínia, acompanha o processo de reintegração de posse da Granja Coavi. Segundo a diretora Clélia Sandra tanto da parte dos técnicos como da secretária Ilda Orágio, as famílias de Paulínia que lá viviam estão atendidas dentro das diretrizes da Assistência Social

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