sábado, 25 de novembro de 2017

Política dos Bastidores
Por
Miguel Samuel de Araujo



Do outro lado do Paraíso, a novela da Fazenda do homem...
 De forma lenta, como a novela  da Globo, cujo desfecho é aguardado com suspense, no relatório de uma CEI ( Comissão Especial de Inquérito), encerrada recentemente, a desapropriação feita pela Prefeitura de Paulínia, da fazenda de uma família poderosa,  é centro das atenções de quem teve conhecimento do relatório final.
Falta clareza
O presidente da Comissão, vereador Kiko Meschiatti (PRB), informa que não recebeu a documentação completa  do processo.Só que depoimentos consistentes ,revelam pistas de uma trilha aberta com muita astúcia numa mata serrada, é só prestar atenção no embaralhar e na distribuição das cartas.
 Só a ponta do Iceberg
A verdade é que  essa desapropriação da Fazenda Paraíso, foi  o precedente para muitas outras  que virão  a seguir . Assim como quem pegou pista certa, o novato vereador  passou a esmiuçar as  coisas relacionado a um  assunto rico em detalhes, o que torna o desenrolar do episódio  cercado  de expectativas. Tomara que não caia no esquecimento  
Parece uma ficção. É a política
O meio político e o povo em geral sabem por ouvir dizer,  das história e causos acerca da desapropriação da Fazenda Paraíso. Tem gente que até desconfia de mistérios , que vão além do que  estaria do outro lado  do Paraíso, só não afirma com certeza por falta de documentos. É uma  novela inspirada na realidade
Acendeu o estopim
Em programa de rádio, o ex- prefeito Edson Moura revelou, ao então radialista Eduardo Ribeiro, âncora do Programa “ A Cidade se Comunica “, os detalhes da transação. No ar, a fala dele foi como uma bomba, cujo efeito do estrondo parece ter caído no esquecimento  do povo que hoje vive seus efeitos
Para  registro
A CEI para investigar possíveis irregularidades nas desapropriações de áreas de terra em Paulínia,  intimou empresários, donos de terra e gente do governo. Nem todos compareceram para depor. Kiko mandou o relatório para órgãos da Justiça para providências.
Um roteiro bem feito
 Vai desde o processo que aponta a finalidade da desapropriação com o devido destino, a avaliação da área de acordo com a realidade do mercado e os desembolsos dos cofres públicos. Seria o garimpo das esmeraldas, há! há! há!..Só os que acompanham tudo desde os tempos idos devem se lembrar
Pouca gente lê  e pensa  muito. Opinião formada
Ao contrário do que pensam, nosso foco é um público específico, já  tem quem distribui  em sinaleiros e  deixa a cidade forrada com suas  publicações. O nosso público é restrito, são os antenados no tempo e conectados com a atualidade da política.  Assim, temos a liberdade para brincar com metáforas e analogias, na certeza de que tem quem entende
  Do arco da Velha
 No afã do cumprimento  com o dever, o vereador Tiguila Paes (PPS) , está na saia justa por causa de umas declarações dadas por ele a Promotoria sobre umas conversas das quais ele participou junto com colegas. Bateu fora do bumbo e a baqueta acertou a testa de quem nem ele esperava. A partir de agora, até a pessoa quer  ficar  longe dele.
São os fundamentos e pilares da  demagogia
O filósofo Sergio Cortella, alerta que o  discurso da ética e da moral requer postura e comportamento adequados. Do contrário, por si só o palavrório fica insustentável. O pensador se fundamenta na mensagem de Paulo, o apóstolo, que em uma de suas epístolas escreveu aos irmãos: tudo é lícito e nem tudo me convém.
Sobre os preceitos  constitucionais
Para  compreender melhor, o debate político acerca da obediência à legalidade, a gente vai nos princípios constitucionais que cuidam de estabelecer o dever pelo zelo e do bem fazer nas coisas públicas. Seriam princípios da economicidade e da eficiência, tudo bem claro enquanto a máquina e estrutura pública foram para o sucateamento, e muita coisa  foi feita sem o devido planejamento estratégico, sem levar em conta a previsão de receita , o  que levou   a estrutura administrativas ao estrangulamento
A  gente passa só passa a visão
 Logo nem tudo se resolve no momento, de uma hora para a outra só invocando  o princípio da moralidade pública. Preocupa-nos,  quando esse princípio é reclamado por quem está firme  tão somente no ânimo do poder, pelo qual fazem de tudo só para abrir ou ampliar o espaço de seus negócios. Trata-se de um importante debate. Na verdade, é  um processo lento e demorado que requer sábias costuras políticas e envolvimento de interesses , bem como , a seletividade e a celeridade nas prioridades do povo que sofre muito com esse jogo pesado.
Operação delicada e seus remédios
 Com o balizamento do bom direito,  haveremos de destacar a lhaneza do Ministério Público e do Poder Judiciário em contribuir para o reordenamento  das coisas que são da sociedade , sempre muito atentos a esse tipos de manobras orquestradas . Enquanto  isso, o tempo passa e os opositores continuam trepados nos palanques por falta de espaço no governo . Entre eles, tem até quem esteve dentro e ajudou
É  a cantilena sempre
 Eles nunca apresentam com clareza as suas propostas de gestão pública para a sociedade, só apontam erros nos procedimentos administrativos. É a lei,  até ai, tudo bem. Criticam os contratos por conta do insucesso nos seus negócios e quando é do interesse, eles fogem do mérito da eficiência e da economia.  Se for ver bem, o apelo da moralidade é mero discurso de quem está sem palanque e por toda forma só quer o poder. Nada mais.
A firmeza dos Promotores
Foi a intervenção do Ministério público que validou ações proativas, como a construção do PCCV ( Plano de Cargos , Carreira e Vencimentos) que saiu bem diferente do projeto feito às pressas pelo antecessor. Houve aí, o entendimento da administração e Sindicato e o Plano foi construído por várias mãos. Entre outros procedimentos, o Ministério Público está apurando casos de falta de políticas claras no setor da Educação Inclusiva , o que exige medidas efetivas para assegurar condições de ensino para crianças com deficiência.
Servidor deu show
 O processo de construção do PCCV deixou em evidência o papel do trabalhador do serviço público na vida administrativa da cidade, bem a importância de um novo modelo de relação estribado no diálogo maduro e harmonia na execução das ações de políticas públicas, da quais o servidor do quadro de carreira  é o  protagonista.
Ociosidade dos elefantes brancos
Do mesmo jeito que o ex- prefeito Edson Moura deixou sua marca  como administrador das obras suntuosas, grandiosas ou faraônicas, como são chamadas, o sucessor e ex- aliado de quem depois  se tornou adversário, o também ex- prefeito José Pavan Junior  grava sua marca na história da cidade, como o gestor que  abandonou os elefantes brancos , ou seja, ele deixou as obras e projetos de Moura sem função. Tudo por conta da infantil rivalidade entre pessoas dos grupos liderados pelos dois. Um personalismo doentio, marcado pelo ódio e ostentação  de nomes. Uma alternância que se dava assim, o Moura fazia e o Pavan destruia .
Nem o Tico e nem o Teco
 Um quis ser mais do que o outro, foi-se o período  Moura e os tempos do Pavan.  Sobrou  para o povo, os escombros do Pavilhão de Evento, do Sambódromo, dos portais,  o assoreamento do Parque das Flores, o abandono dos conjuntos poliesportivos, do Bosquinho,da Lagoa do João Aranha, Mini- Pantanal entre outros próprios públicos em completo estado de sucateamento, que chega a dar tristeza de ver.
Só observando
Nos painéis instalados em vários pontos da cidade, onde por muito tempo a foto do presidente do SD do Partido da Solidariedade ( SD), Mauro Torres foi estampada com suas  mensagens nas datas comemorativas, agora, lê-se : Nova  Lumina,empresa  da qual ele é diretor. Torres explicou sua estratégia como um novo conceito para seus negócios que se ampliam. Ele que teve participação destacada  na última campanha, inclusive na união dos candidatos Tuta Bosco e Palito, agora disse está só na observação dos acontecimentos.

Um  cara resiliente
Não é por acaso que ele é conhecido como Chico Vapor para uns e Vaca Brava para os mais próximos. São apelidos que representam seus negócios em vaporização, consertos e manutenção de tanques de caminhão. Só que Vaca Brava  cai bem ao seu estilo de vida , um cara que não mede esforços diante de qualquer obstáculo quando está em jogo no nome da família. Esse é o Francisco Fernandes, o Chiquinho Vaca Brava

Os Ferrari  em destaque
Na  retaguarda está a tia Fátima  que viu dois irmãos vereadores e o sobrinho.  De forma tranqüila, a família marca presença na Política. O vereador Xandynho prepara o projeto que vai homenagear o pai, Carlinhos, que por duas vezes foi vereador  em Paulínia. Carlinhos, pessoa popular da cidade, ligada às festas de rodeio e se orgulha do filho Xandynho,  que segue firme no primeiro mandato.  O tio, Aparecido Miguel Ferrari, o Loira volta à Câmara depois de um ano fora e cumpre o segundo mandato. Na última sessão, ele se posicionou contra o pedido de abertura de investigação contra o prefeito Dixon Carvalho e criticou opositores do prefeito, que a seu ver deveriam se preocupar com outras prioridades da cidade










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