Crônica Urbana
Campinas 245 anos
Depois de
uma conversa com uma amiga das muito consideradas e de longa data, numa mesa do CAFÉ REGINA, foi que me peguei a
pensar como eu vivi e ainda vivo, num grande centro urbano que ora completa 245 anos de
emancipação, neste 14 de julho.
Hoje por coincidência estive ali e confesso revivi memórias, lembrei histórias
Lembrei-me , quando eu andava pela Barão de Jaguara, trabalhando como guardinha entrando e saindo de banco em
banco, na correria porque as filas eram grandes e o expediente ia até as
16h30.Então, eu passava por ali, onde ainda resistem os tempo urbanos, o CAFÉ
REGINA e a PADARIA ORLY, esquina abençoada de frente ao Jokei Club de muitas
memórias e a estátua de Carlos Gomes como testemunha das histórias
Eu
ficava em frente uma casa de Fliperama( jogos eletrônicos) que tinha do lado da
Padaria -, a observar homens adultos, executivos engravatados com suas
pastinhas 007 que se acotovelavam no
balcão do Café ou paravam alí na frente para intermináveis conversavas e eu me via
um dia no lugar deles , pensando comigo: “ um dia, vou fazer que nem esses
caras, a vida deles deve ser boa. Claro, era isso, o que passava na cabeça de um guardinha que enfrentava o sol com a pastinha de documentos da empresa só ia no
fliperama quando ganhava uma gorjeta e ainda se por acaso, ia fazer algum
serviço no Banco que funcionava
na esquina com a General Osório, onde hoje é o Bradesco Prime.
O tempo passou , eu me tornei jornalista. Por
muitas vezes passei por alí, onde até hoje passo de vez em quando. Frequentei o
PONTO CHIC, reduto de boêmios , fiz matérias por alí , e nunca imaginei estar no dia de hoje, dentro do CAFÉ REGINA , lembrando o aniversário de
Campinas para uma postagem em forma de crônica, lembrando tempos de alegria,
personagens que frequentavam o Centro Velho da Cidade, dos quais muitos já se
foram e outros por lá ainda estão ..
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.