Mito da
Caverna
Pensando
bem, o quadro que se vê na nossa política nos dias de hoje, é algo que se assemelha a Alegoria do Mito da
Caverna, obra de Platão, filósofo grego que viveu e escreveu seus apontamentos há 400 anos antes de Cristo, ou seja, há bem mais de dois mil anos
.
Nas trevas
Para
ilustrar o mundo do saber, do conhecimento e clareza das pessoas acerca
das coisas, Platão visualiza pessoas
vivendo dentro de uma caverna pela vida toda sempre viradas de frente vendo
somente as paredes da caverna. Atrás dessas pessoas, um outro grupo ostentava fachos de luz e num
espécie de andar acima, tinha uma fogueira. Um dia, parte desse grupo escalou a
caverna e ao ver o mundo externo teve crises, vertigens e se assustou com a luz
do sol e as benesses do mundo externo até
então um universo desconhecido.
O choque com
a realidade
O Brasil e o
Mito
Se
trouxermos o exemplo da obra de Platão para os dias de hoje, percebemos que o
debate sobre a Reforma da Previdência e as
primeiras medidas do Governo Federal ,
revelam um mundo até então desconhecido e um governo distante do que foi
apregoado na campanha política. Aí, é como se parte do povo vivesse numa grande
caverna e agora se surpreende com o clarão da luz, há! há! há! . Os tempos
atuais expõem o que ao longo do tempo
ficou sob os tapetes. Trata-se de uma reflexão que tem muito sentido
O mundo de
Loira
Nesse curto
período de gestão, o prefeito Antônio Miguel Ferrari, o Loira, abre a
possibilidade para esclarecer a situação verdadeira de Paulínia herdada
.
Cidade de
luzes e de trevas
A cidade fora de ilusões e alegorias com seus problemas, povo sofrido e muitas
demandas para resolver em saúde na Saúde, Educação, Habitação, Obras, Meio
Ambiente, infraestrutura, Recursos Humanos( falta de pessoal e folha de
pagamento estourando), tudo por conta de um crescimento acelerado e descuido no
planejamento de gastos ao longo do tempo.
Agora, a população começa entender o fio da meada e o preço pago pela
ilusão de viver numa cidade que parecia uma ilha isolada no contexto
brasileiro.
São duas
Paulínia
Uma é a que
se vê do lado de fora e a outra é a que se vive por dentro. Por dentro da
Prefeitura, são Secretarias funcionando com um quadro reduzido de pessoal,
condições de trabalho precárias em algumas áreas e trabalhadores empenhados na
burocracia dos gabinetes com pilhas de processos sobre as mesas. Tudo isso
reflete aos olhos de quem vê e sente na pele do lado de fora ao buscar
atendimento nas unidades de saúde, de educação e no Hospital
Seguro de si
mesmo, de que não foi ele quem deixou Paulínia assim como ela está, e consciente da
responsabilidade e dever, Loira afirma que
,a começar de seu gabinete e estendendo a todas as repartições do
Governo, todas as informações estão abertas
para quem quiser conhecer a verdade e realidade das contas públicas, bem
como dos ajustes que vem sendo feito
para a máquina funcionar
.
Na Saúde
O
prefeito instalou seu gabinete dentro do
Hospital Municipal e ao conhecer de perto o quadro precariedade, sentou com o
secretário, Luiz Carlos Casarin, tomou várias medidas que o povo já percebeu.
Os conselheiros da Saúde estão de posse de informações acerca dos contratos de
compra e contratações de serviços, bem Política dos Bastidores
como as
terceirizações e os gastos com o quadro efetivo de funcionários concursados. Se
quiserem podem contribuir para a construção de políticas públicas efetivas para
o setor, o secretário deu essa abertura
Campanha de
mentira
Neste
sentido, qualquer ser humano que no afã de campanha eleitoral disser que tem solução para tudo a curta ou médio
prazo, conta mentira para a
população e será desmascarado.
O desafio do momento é a busca da unidade e da
colaboração dos que se incomodam com o jeito em que Paulínia está. Mesmo que
seja por meio de um debate com serenidade para por o dedo nas feridas para
remediar situações criadas inclusive por quem hoje apresenta com soluções
mágicas, só que no passado esbanjou recursos
Casos de
suspense
Já é o segundo que desaparece do cenário. Terá
um próximo?
Ficamos sem o pinga fogo entre Valadão e Tiguila, na memorável noite do dia 4 de junho quando o
projeto do abono foi discutido . De modos que o show ficou por conta dos servidores em cobrança, para que o presidente Zé Coco
pautasse o projeto do abono.
Agora, com o
percentual da folha de pagamento dentro do padrão, baixa à folha e baixa a
temperatura do clima de tensão instalado por conta dos debates exaustivos
Gestão de
conflitos
Quase a
exaustão
Competência
para agir
O quadro de modernidade no sistema eletrônico
de informação, a rapidez exigida para as respostas aos problemas, os rigores da lei e o olhar preciso dos
órgãos fiscalizadores do Estado, cobram posturas severas dos gestores, que
antes podiam deixar muita coisa correr frouxa..
Só o tempo
para firmar as coisas
Vem daí, o quadro desolador que caiu no colo
de Loira , que se obriga remar contra a correnteza e acalmar as tempestades. Um
dia haverá de ficar muito claro porque mesmo com um orçamento de R$ 1,5 bi, uma
cidade com pouco mais de 100 mil habitantes ficou quase que em situação de
ingovernabilidade.
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