Paulínia 51 anos
... Nós acreditamos é na rapaziada que segue em frente..
A cidade
comemora seus 51 anos de emancipação política e administrativa em meio a uma
turbulência marcada pela disputa de poder por grupos que ao que tudo indica ,
só o poder lhes interessa. Grupos que já tiveram juntos
, se digladiam pelo controle de uma máquina pública que arrecada algo em torno
de R$ 1 bilhão por ano , dinheiro que deve ser revertido em benefícios daqueles
que contribuem e usam os serviços públicos . Com esse dinheiro, a cidade
deveria ser a referência em modernidade administrativa, em planejamento
estratégico, mobilidade urbana e usar e abusar das mais avançadas tecnologias
da informação para com isso se mostrar transparente nas relações entre gestão e
representantes da sociedade. Não deveria ser a cidade onde o usuário e usuária
da rede pública de saúde tem que se sacrificar numa fila para marcar uma
consulta e que os prontuários fossem ainda guardados em velhas pastas de
papelão. A cidade deveria ter seus próprios públicos cuidados, a manutenção das
ruas deveria ser perfeita, se levarmos em conta o valor do contrato da
prefeitura com a empresa responsável por esse serviço.
Anunciar corte de gastos e medida de
emergência, como a saída para os problemas
, nos parece como atos duvidosos porque junto com eles- o prefeito não foi cuidadoso para anunciar
um claro plano de ações, logo o que poderia ser um choque de gestão,
está colocado como um choque político por meio de discursos moralistas e provocativos
que não se sustentam.
Outro fator que chama a nossa atenção é o fato
de que os portais anunciam um volume de dinheiro arrecadado que não justifica fechar todas as torneiras e
aumentar o terror entre fornecedores. Ora, se a cidade tem um orçamento estimado
em torno de R$ 1 bilhão e o prefeito anuncia uma dívida calculada em R$ 160
milhões, vamos considerar que o valor da dívida poderá ser abatido numa
negociação bem encaminhada pela gestão e ainda muitas contas podem ser
parceladas. Logo, o alarde do Estado de Emergência em plena véspera das
comemorações do aniversário, pode não passar de uma estratégia de aniquilar o
adversário sobre pena de expor o povo e fornecedores ao sacrifício, tudo em
nome de um revanchismo entre os grupos do prefeito José Pavan Júnior e Edson
Moura Júnior que se enfrentam desde
meados de 2009 , quando romperam. De nossa parte, enquanto jornal O
CROMO, avaliamos que é olhar o
futuro das crianças e jovens que sonham com a tranquilidade de viver no mundo
linkado nas mais altas tecnologias, como nós já sonhamos já sonhamos quando
vimos na cidade uma bem equipada biblioteca virtual, hoje em estado de
abandono. Noticiamos também com bastante destaque, uma Cidade Digital capaz de colocar a cidade e
todos os serviços nas mãos de todos os munícipes que tenham um tablete ou um
celular. Tudo reduziu ao nada e com certeza se o atual prefeito tivesse
apostado de verdade na Cidade Digital que ele próprio anunciou por meio de sua
Secretaria de Planejamento em 2012, talvez hoje ele nem precisasse parar as
operações para compreender os contratos e cronogramas de pagamentos.
Independente de estar no cargo, Pavan Júnior deveria ter tudo em mãos.
Sinceridade, para nós que acompanhamos tudo
muito de perto, fica difícil acreditar que Pavan precise muito tempo para tomar
pé da situação em que a cidade que ele voltou a governar depois de ficar 18
meses fora do Gabinete. Ou então que ele seja mais caro e objetivo e esclareça
tudo. É o desafio para sua equipe que
começou alardeando que a cidade que encontrou a cidade á beira da
ingovernabilidade.
Assim, nós
acreditamos que tudo não seja mais de um
rico aprendizado para as novas gerações que hoje acompanha o maior espetáculo
provocado por um embate politico nos 51 anos de história.
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