Presidente Fiorella faz
moção de apelo ao Ministro da Educação contra possível fechamento das APAEs
O presidente da Câmara de Paulínia, Marquinho Fiorella
(PP), apresentou na última sessão ordinária desta terça-feira, 03, a Moção de
apelo número 74 ao Ministro da Educação Aloizio Mercadante,pela preservação e
valorização das APAEs(Associação de Pais e Amos dos Excepcionais)de todo o
Brasil.
Na moção o presidente se manifesta contra o possível
fechamento das entidades.Segundo informações da assessoria das APAEs, o MEC (Ministério da Educação) pretende matricular todas as pessoas com
necessidades especiais nas escolas públicas da rede regular de ensino até 2016,
o que inviabilizaria a continuidade dos serviços prestados pelas APAEs.
De acordo com o Marquinho
Fiorella as entidades têm como principal missão prestar serviços de assistência
social no que diz respeito à melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora
de deficiência, conscientizando cada vez mais a sociedade. Promover e articular ações de defesa dos
direitos das pessoas com deficiência e representar o movimento perante os
organismos nacionais e internacionais, para a melhoria da qualidade dos
serviços prestados pelas APAEs, na perspectiva da inclusão social de seus
usuários.
Fiorella foi parabenizado pelos colegas parlamentares que
se solidarizaram com a moção e o apoiaram. Alguns vereadores discursam
ressaltando o trabalho desenvolvido pela APAE e sua importância. Custódio Campos
(PT) esclareceu que o Brasil está cumprindo um acordo do qual é signatário, mas
apoiou a moção do presidente. Angela Duarte (PRTB) enfatizou que é totalmente a
favor da inclusão da pessoa com deficiência, mas não concorda com a extinção da
APAE. “Tudo isso é bonito no papel, mas
não existe no Brasil estrutura para receber a pessoa com problemas físicos, as
escolas não estão adaptadas, nem os funcionários preparados. A APAE está
preparada com profissionais capacitados. Temos que adaptar as escolas, preparar
os profissionais, dar condições dentro das limitações de cada pessoa, para
depois fazer esta inclusão”.
Marquinho Fiorellaressaltou
que o Parlamento Metropolitano da RMC está trabalhando nesta questão e apoiado às
entidades. “A rede pública de ensino não tem condições e nem está preparada
para prestar esse serviço com as crianças da APAE. Muitos prédios não são
adaptados para recebê-los. As APAEs têm papel fundamental e diferenciado na
vida de nosso município, de nosso Estado e de toda a nação, exercendo um
trabalho de fundamental importância que merece ser preservado e valorizado
pelos poderes públicos. Fica o apelo para essas entidades serem mais
valorizadas”, disse
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