Representantes da Administração foram sabatinados pelos vereadores sobre o corte de subvenção ao terceiro setor
Na última quarta-feira, 28, os vereadores da cidade, se
reuniram com os secretários municipais, para discutir a situação do Caco
(Centro de Ação Comunitária de Paulínia) e AIJ (Associação pela Infância e
Juventude de Paulínia) após o corte da subvenção repassada pela Administração
às entidades. A reunião aconteceu no
Plenarinho da Câmara Municipal de Paulínia.
Participaram do encontro o presidente da Casa de Leis Marquinho Fiorella (PP), os vereadores: Angela
Duarte (PRTB), Siméia Zanon (PSDC), Custódio Campos (PT), Danilo Barros
(PCdoB), Doutor João Mota (PT), Dr. Gustavo Yatecola (PTdoB), Du Cazellato (PP), Edilsinho
Rodrigues (PPS), Fábio Valadão (PTB), Marquinho da Bola (SS), Sandro Caprino
(PRB), Tiguila Paes (PRTB) e Zé Coco (PTB).
Representando o Executivo estiveram presentes os
secretários Arthur Freire (Negócios Jurídicos), José Carlos Bueno de Queiroz (Chefe
de Gabinete), Jaime Donizete
Pereira (Governo), e representando a secretária de Promoção e Desenvolvimento
Social, Clélia Sandra de Albuquerque Moraes.
Durante a reunião, os parlamentares cobraram explicações
dos secretários quanto ao corte da subvenção repassada para as duas entidades. O
vereador Dr. Gustavo Yatecola questionou se era uma decisão técnica ou política,
a pergunta foi respondida pelo secretário Arthur Freire, como técnica e exigida
pela lei, portanto sendo cumprida nesta nova gestão. O chefe de Gabinete, Dr.
Queiroz informou que a administração tem condições e capacidade de realizar os
projetos desenvolvidos pelas entidades.
A parlamentar, Angela Duarte, ressaltou que as subvenções
foram aprovadas pela Câmara para o exercício de 2013 e devem
ser cumpridas até o final do ano. Freire rebateu dizendo que o projeto autoriza,
mas não determina que o Executivo deva repassar a subvenção.
Fábio Valadão questionou como estão os projetos sociais
desenvolvidos pelas entidades, e a representante Clélia explicou que
administração incorporou todos os programas, e explicou como estão funcionando,
pontou um por um dos programas e alguns ainda não estão atendendo a população
como, por exemplo, os cursos de manicure e pedicure do Caco.
Para o vereador Doutor João Mota (PT) houve falta de
diálogo entre Executivo e entidades e que os cortes das subvenções foram feitas
de forma abrupta. Argumentou que ideia poderia ter sido discutida com entidades
e amadurecida. Marquinho da Bola e Angela concordaram com o Mota.
O
encontro abordou dois pilares: como os munícipes serão assistidos e as questões
trabalhistas dos funcionários do Caco AIJ, Que desde o fechamento das entidades,
os funcionários estão sem pagamento e as instituições não tem como custear as
rescisões trabalhistas. Os vereadores enfatizaram ainda que os trabalhadores
não podem ser prejudicados e precisam receber seus direitos.
Os parlamentares questionaram os secretários se
a Prefeitura de Paulínia poderia pagar os direitos trabalhistas. Dr Artur
Freire alegou que a Prefeitura aguarda os valores das rescisões trabalhistas,
mas as entidades não apresentaram os cálculos. A advogada do Caco Michelli
Barbuti e da AIJ, Cássio de Oliveira
Marques, esclareceram que apresentaram um cálculo estimado. Michele ainda
explicou que a entidade tem dinheiro em
caixa para pagar a folha de pagamento do mês de agosto, mas as contas bancárias
da estão bloqueadas por falta de um representante legal para movimentar o
dinheiro. Um interventor será nomeador para movimenta-las. Devido a esse impasse, se paga ou não os
salários de agosto a entidade tem dificuldades para fazer um cálculo exato das
rescisões.
Sem pagamento, os trabalhadores esperam um acordo entre as partes sobre os cálculos dos valores aos quais lhes são de direito: não há um prazo estimado para liquidar a situação, enquanto a prefeitura garante que assumiu os projetos das entidades..
Ficou acordado entre as partes que as entidades apresentem os
cálculos rescisórios de todos os funcionários no valor exato, e esses valores
serão periciados pela Prefeitura de Paulínia, que com as informações estudará
um projeto de acordo. Também ficou em acordo que após a entrega dos cálculos, a
administração tem um prazo de 15 dias para responder e apresentar uma proposta de acerto
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