Eleição complementar consolida a
transição
Não será
surpresa para ninguém, se o próximo prefeito eleito para o mandato complementar
( que vai de setembro de 2019 a dezembro de 2020), assumir com o mesmo discurso
do último eleito Dixon Carvalho de que precisa tempo para por a casa em ordem.
Poucas ações para muito discurso
É que o
prefeito que assumiu depois da cassação de Dixon e seu vice, Sandro Caprino, o
então presidente da Câmara, Dú Cazellato, conseguiu emplacar o discurso de
pedir prazo para por a casa em ordem, dando a entender que Dixon nada fez
Apertador de parafusos
Em meio aos
desajustes políticos da cidade, aliados
aos imbróglio jurídico e administrativo , assumiu no lugar de Dú Cazellato, o também ex-
presidente da Câmara, Aparecido Miguel Ferrari, o Loira e fez o mesmo discurso : “ preciso de um tempo para por a casa em
ordem”. Tudo bem, agora a cidade vai eleger um prefeito no processo complementar.
Dependendo de quem for, certamente fará
o mesmo discurso : preciso de tempo para
por a casa em ordem
Ninguém merece
Tudo
bem, sempre que alguém assume o comando
da cidade, precisa de um tempo para se familiarizar com a estrutura da máquina,
promover o entrosamento da equipe com o pessoal concursado e se inteirar dos
projetos pendentes em andamento. Agora
que fique bem claro , em curto espaço de tempo vai continuar só a discurseira
Dixon herdou do Pavan
Veja um exemplo: Dixon Carvalho assumiu com a
incumbência de cumprir um Termo de Ajustamento de Condutas ( TAC ) para
promover a reforma administrativa e mudar o quadro de cargos comissionados que
eram mais de 400 quando ele assumiu.
Estava
também colocado para ele a criação do
Plano Diretor para ajustar estrutura da máquina, promover o entrosamento da
equipe com o pessoal concursado e se inteirar dos projetos pendentes em
andamento.
Hoje, o
grupo do atual prefeito Loira, avalia como necessidade , a rediscussão do Plano
de Cargos, Carreira e Vencimentos ( PCCV) que conforme estudos, o impacto da
folha de pagamento extrapola o limite imposto pela Lei de Responsabilidade
Fiscal ( LRF) e a cidade hoje opera com um número reduzido de funcionários concursados e muitas áreas
terceirizadas conforme já abordamos.
Cidade em sucatas
Aliado a
isso, os próprios públicos estão em estado de deterioração, como é o caso do
Theatro Municipal, Rodoviária Shopping, Complexo Brasil 500 e outros, sem levar
em conta as escolas e Unidades Básicas de Saúde.
Os
clichês de sempre
Agora, que
estamos as portas de um novo processo eleitoral , todos dizem ter a solução nas
mangas do colete, sendo que dentre esses, estão
os que vivenciaram a vida administrativa da cidade e por ato desses,
assim ela está.
Jogo limpo com o povo
Então, a proposta de cidade está a ser
desenhada. A nosso ver, tem que sair do esforço conjunto de toda a sociedade
com os representantes do povo dentro nos
termos das leis.
Eles de novo? Então fique assim
Foi por
ato e obra de muitos dos que aí
estão, que a administração de Paulínia foi parar
no Fórum para de lá não sair mais . Juizes e promotores vivem
debruçados nos negócios do Governo , o que atrasa qualquer cronograma.
Candidatos sem noção
É preciso um
planejamento estratégico que podemos discutir a partir de um diagnóstico real
da cidade com a luz das reais expectativas de receita para elaborar um plano de
ação para médio e longo prazo. Eu duvido muito que de todos os candidatos
postos até agora, alguém está com informações suficientes acerca da situação
atual, posto que de cada um dos três gestores, ouvimos uma avaliação, um
contestando o outro.
Prefeito pé no chão
A cidade que
espera o novo gestor está quase em
estado de ingovernabilidade e a população espera a verdade dos candidatos
porque ninguém aguenta mais propostas milagrosas.
Embora pouca coisa tenha avançado, muita coisa
no setor de Recursos Humanos ficou para os
próximos períodos.
Em xeque ou só pelo cheque
Duvidamos muito que de todos os candidatos
postos como pretendentes ao cargo de prefeito de Paulínia, haja alguém com informações suficientes acerca da situação
atual, posto que de cada um dos três gestores, ouvimos a mesma avaliação e análise do quadro
administrativo, ou seja, um sempre contestando o outro com a mesma cantilena de
que precisa tempo para se inteirar das coisas.
Rápida no gatilho
O que
surpreendeu no debate entre os candidatos a prefeito realizado na Câmara, foi a
rapidez com que a candidata do MDB, Nani Moura sacou a resposta ao adversário
Tuta Bosco (PPS) quando esse a questionou sobre a conduta do marido, o ex-
prefeito Edson Moura. Disse a candidata : “ se você pensa assim do meu marido,
o que você foi fazer lá em casa ?
Picou fora do tambor
A pose de
austeridade ostentada pelo candidato Capitão Cambui (PSL) foi colocada em xeque
durante os debates, tanto o promovido pelo Sindicato dos Servidores como o do
Conselho de Saúde. O oficial da Polícia Militar olhava com ironia e ar de
deboche aos adversários quando estes
respondiam perguntas.
Fez gracinhas com a boca e mãos
Cambuí fez gestos com a mãos para dar a entender que
Nani Moura seria um fantoche do marido e insinuou que o adversário passaria a
mão no dinheiro. Gerou mal estar. Já no debate da Saúde, o Capitão fez uma
provocação ao atual prefeito Antônio Miguel Ferrari, o Loira ( DC) que exigiu o
direito de resposta. Disse Loira: eu respeito o Senhor e exijo respeito
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