Eleição Sindical
Resumo dos fatos
Cumpre -nos esclarecer o que acontece em relação a briga
de bastidores e dos processos que a Chapa 2 e a Chapa 3 estão causando nas
eleições sindicais de 2016. Ocasionando assim um enorme transtorno ao servidor
público.
Pedimos que leiam com atenção e busquem refletir com inteligência e
cautela para poderem entender o cenário todo. Na próxima edição, o Jornal o
CROMO em sua edição impressa e na Coluna
Política dos Bastidores iremos retomar o
assunto com os desfechos da Assembéia
Como ocorreu a Impugnação e o desenrolar dos fatos:
1 - Da Eleição da Junta Governativa e o
ACORDO
Quando venceu o prazo de governo da antiga diretoria comandada pelo
ex-presidente Eudinei Cabral e como rege o estatuto do sindicato, foi convocado
uma Assembléia para nomear a Junta Governativa que iria administrar a entidade
pelos próximos 120 dias.
Dentre as atribuições colocadas, uma delas seria de que a Junta
Governativa ajudaria o Interventor a dar andamento nas eleições. A então Chapa
3 - Opção Certa que participou das eleições de 2015 onde o presidente da Chapa
era o Idu Ribeiro e tendo como coordenador de campanha o André da Silva e como
advogado o Dr. Roberto combinaram entre eles de elegerem uma junta formada por
apoiadores da Chapa 3 - Opção Certa, deixando claro que essas pessoas não
poderiam participar do processo eleitoral que se daria pelo interventor no ano
de 2016.
A assembléia no qual seria escolhida essa Junta Governativa não foi
amplamente divulgada para os servidores. Pois, não era de interesse dos
representantes da antiga Chapa 3 do Idu Ribeiro, nem da antiga Administração do
Cabral e nem dos apoiadores, dentre eles o André Silva.
Um grupo formado por apoiadores e integrantes da antiga "Chapa 3 -
Opção Certa" acordou com o ex-presidente do sindicato Sr. Eudinei Cabral a
votação por bloco durante a assembléia. Porque estavam com um bloco pré-montado
e com posições marcadas.
Segundo o estatuto a votação deveria ser por “respectivos cargos”, ou
seja, individualmente. Porém a "Chapa 3 - Opção Certa", organizados
com informações privilegiadas e em maioria. Com a estratégia já montada, abriu
para deliberação a votação por bloco que foi prontamente acatada pelo então
Eudinei Cabral e dessa forma saíram vencedores.
Devido a manipulação e articulação de como se montou todo esse cenário,
existia apenas um bloco. Justamente o que a antiga "Chapa 3 - Opção
Certa" levou. Sendo assim os vencedores, tendo como presidente da Junta
Governativa o André da Silva, e o Emerik como tesoureiro.
Para reflexão:
Qual era a intenção de se ter um grupo de apoiadores na direção do
Sindicato?
Por que mudar as regras estatutárias de “respectivos cargos” para
votação “por bloco”?
Por que não alertar os servidores fazendo ampla divulgação da Assembléia?
2 - Do desenrolar dos fatos:
Estratégia perfeita montada de comum acordo entre advogado, Chapa 3,
apoiadores e antigo sindicato se não fosse o “mudar” de ideia do então
presidente da Junta Governativa André da Silva em não cumprir com o plano, pois
agora em posse do cargo majoritário da instituição, resolveu montar sua
própria chapa deixando de lado o acordo com o grupo. Tratou seus companheiros
de luta como meros instrumentos para chegar onde queria.
Alguns dias antes de sair o Edital das inscrições para novas eleições do
Sindicato ocorreram então um RACHA. O que acabou dividindo em três grupos a
antiga "Chapa 3 - Opção Certa" do então encabeçador "Idu
Ribeiro".
Ficou dividido assim então:
O grupo do Idu (antiga Chapa 3 - Opção Certa)
O grupo do André da Silva (atual presidente da Junta Governativa)
O grupo do Luiz Ângelo (Luizinho).
Dessa confusão e traição toda surgiram as Chapas:
Chapa 2 - Vem para Luta - Presidente Luiz Ângelo
Chapa 3 - Todos Juntos Somos Fortes - Presidente André da Silva
Chapa 4 - Opção Certa - Presidente Idu Ribeiro (Que não conseguiu se
inscrever na atual eleição.)
Ou seja, todos dissidentes do mesmo grupo que se articularam para pegar
a direção do Sindicato em acordo com a antiga administração de Cabral.
Para reflexão:
O que André da Silva pretendia ao dizer que não encabeçaria nenhuma
chapa para conseguir apoio do grupo para se eleger presidente da junta?
Quais pessoas se sentiram prejudicadas com a manobra?
Qual o compromisso de transparência e democracia com os servidores?
3 - Posicionamento da "Chapa 1 -
União e Luta" sobre os fatos e sobre a impugnação.
Dado o posicionamento do interventor de que recomeçaria um novo processo
eleitoral. Começamos o trabalho de compor um grupo tendo como principal
embasamento para nossa constituição os ideais de lutas para categoria sem
conchavos políticos e com transparência. Começou aí a formação da Chapa 1.
Nossa intenção em relação ao novo processo era que o mesmo ocorresse de
forma tranquila sem causar tumulto jurídico, devido ao degaste do processo da
eleição anterior de 2015 e em respeito aos servidores que são associados a
instituição e a toda categoria de maneira geral que anda desacreditada da
instituição.
Estivemos presente na assembléia de eleição da Junta Governativa e
alertamos sobre o fato de que no estatuto não prevê a votação por bloco,
mas como já foi dito logo acima, os conchavos já estavam armados para ter uma
eleição manipulada
Discordamos totalmente do posicionamento adotado pelo presidente da
junta André da Silva, atual encabeçador da "Chapa 3 - Todos Juntos Somos
Fortes" porque:
- O mesmo não honrou o
compromisso feito com seus companheiros, tendo uma postura anti-ética e
moralmente questionável;
- Utilizou-se da posição de
presidente provisório da entidade para se auto promover, tanto que um dos
slogans utilizado é “estamos fazendo”;
- Questões sobre a situação
financeira da entidade não foram levadas ao conhecimento de todos os
servidores! Por quê?
- Colocou uma cortina de
fumaça na entidade e não mostra a real verdade do que esta acontecendo no
sindicato.
- Não instaurou nenhuma
auditoria nas contas do sindicato para averiguar possíveis irregularidades.
- Ele e seu grupo têm trazido
à discórdia e luta pelo poder, que se iniciou na antiga Chapa 3 - Opção
Certa, para dentro das eleições sindicais. Não tendo o menor respeito pelo
funcionalismo público.
Porém a situação da Chapa 2, também é questionável uma vez que a mesma
se beneficiaria do fatídico acordo. E somente hoje apresenta a denúncia porque
agora se vê prejudicada e traída pelo André da Silva.
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