Política dos Bastidores
Por
Miguel Samuel de Araujo
Não para ser
assim
Sinceridade,
ninguém mais aguenta imbróglios jurídicos que complicam a vida da administração
e atrasa o lado da cidade e do povo. Justo agora que chegamos a pensar estávamos livres de pendengas, temos a
notícia de que o prefeito José Pavan Junior resiste a ordem da justiça para
demitir os comissionados que estão a
mais.
Da nossa parte
Ele que faça
o que ele quiser, só que se ele cair, como chegou a propor o Ministério Público
a cidade cai nas mãos de Sandro Caprino, presidente da Câmara, o mesmo que o
antecedeu. Caprino como presidente da Câmara assumiu numa quinta – feira na
parte da tarde no lugar de Edson Moura
Junior e saiu na sexta- logo depois do almoço já com uma pipa das grandes na não.
Gente da confiança
Olhem lá desta vez, Sandro Caprino não levar
Wilson Machado como secretário chefe de Gabinete , ou assessor especial, função
que da outra vez por um dia e meio foi ocupada por Davi Rodrigues, hoje diretor
geral da Câmara.
Fez escola
Embora se
apresente como quem traz um modelo mais arrojado de administrar, Pavan se
vê obrigado a lidar com velhas manias, o
que aumenta demais o custo da cidade que tem uma Câmara de luxo.
Bate estaca
Assim, se for mediar o conflito com o
Ministério Público por conta dos comissionados, ele vai enfrentar barreiras no
legislativo e coloca dúvida o discurso do líder Fábio Valadão de que os poderes
estão firmes, independentes e harmonizados em defesa dos interesses do povo
È neste sentido
Nós
compreendemos muito bem os papéis do Ministério Público e do Poder Judiciário
nas questões administrativas , até porque deixa claro agora que as instituições,
o MP e o Judiciário não são orgãos partidários como alguns ainda pensam, embora
em Paulínia ás vezes a gente pensa que a politica está judicializada e o
judiciário está muito politizado, apesar de tudo ser muito legítimo desde que
cada qual no seu papel e com suas responsabilidades
Janelas da lei
Com essas e
outras, muitas expectativas cercam a caneta da presidente Dilma sobre o veto ou
não do prazo para filiação partidária dos que pretendem disputar as eleições de
2016. O prazo regular se encerraria agora no final de setembro. Com a nova lei,
o prazo estica e para disputar as eleições, o eleitor tem até seis meses antes
das eleições
Conjecturas partidárias
Pelo som ora
grave , ora agudo do toque do clarim a gente pode imaginar o trajeto do cortejo
dos tucanos que se preparam para receber Fábio Valadão (Pros) já cacifado como
possível candidato a prefeito e junto
com ele, Edilsinho Rodrigues de
contrapeso. Só que está muito enganado, quem acha que com aquela cara do rapaz da propaganda da pomada Minâncora, Rodrigues não calcula seus atos.
Movimento na base
Vereadores e partidos aliados do
prefeito José Pavan Júnior (PSB) se articulam e se compõem para a garantia
da governabilidade dele já e olho
no processo eleitoral de 2016.
No grito da lei
De novo,
pelo que se observa, o processo promete
ser na base da judicialização, até mesmo porque a tese de que o atual prefeito poderá se
candidatar novamente ganha força entre pavanistas , embora haja quem diga que
tudo isso não passa de uma orquestração estratégica para manter o Palácio do
Governo rodeado de oportunistas. Eles sabem
que o caldo grosso sai é dali mesmo, da máquina administrativa, há! há!
há! há!.. Já são acostumados
A mesma cantilena
Com o tempo, as coisas
ganham forma. Só não pode, é emperrar o desempenho daquelas politicas
públicas necessárias, como tem
acontecido nas transições. O povo deve
repelir a falta de responsabilidade de quem por habilidade conseguiu levar o
processo político para dentro do Fórum e para as barras dos Tribunais em nome
de fazer as coisas corretas e só trouxe transtornos
Um
fim horroroso ou um horror sem fim
Do contrário, nem o povo e nem a máquina saem ganhando,
ganham os principais atores do espetáculo dos horrores. Eles montam suas estratégias sem pensar
coletivamente na sociedade ou no próprio
grupo que se dispersa com o passar do tempo
O estelionato politico vem aí
Todos perdem porque a
cidade corre o risco de cair nas mãos de aventureiros com habilidade nos
discursos de ser o novo e ser a mudança, quando na verdade só o fato de estarem
na posição em que estão já mostram o
período que representam e que de novo mesmo é só o blá , blá blá !...
Muitas opções
Com são várias
frentes e agrupamentos em formação com muitos nomes colocados para candidatos a
prefeito, ainda é cedo para admitir uma possível surpresa ou a tradicional
força da máquina no processo das urnas. Já vimos derrotas de grupo que além de
controlar a máquina dispunha de
estrutura de campanha invejável. Tudo porque o grupo que planejou o governo, fez tudo pensando nas eleições. Plano de
Governo mesmo, com ações concretas. foi só no
discurso e deu no que deu
Dica para votar bem
Falar bem, é o que todos sabem, apontar defeitos no que está sendo feito é muito fácil e se vangloriar de que está gerenciado as demandas espontâneas então nem se fale. Agora, na hora de votar, o eleitor com certeza analisar a capacidade de realizar e olhar no olho do candidato. O discurso da moralidade quando exacerbado no dias de hoje, expõe o político ao ridículo , isso por causa de umas situações desagradáveis vividas na política. Além de apresentar propostas convincentes, o discurso precisa passar credibilidade. Fora isso , vai morrer na praia e nem negociação consegue e enterra o grupo
Uma vitrine
Vejam bem .
Já desfilam pelas passarelas e corredores da politica, ninguém, mais do que
Wilson Machado, Adilson Palito, Ivonete Moura, Tuta Bosco , Mário Lacerda,
Sanzio Rodrigues, Fábio Valadão, André Zanovello, Dixon Carvalho, Jurandir
Matos, Custódio Campos e de quebra José Pavan Júnior, Edson Moura Jùnior e Francisco Bonavita, sendo que os últimos três precisam
confirmação da Justiça. Desse bolo ou ainda fora a esse bolo deverá sair o
azarão que corre em raia própria.É o que
temos para hoje
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