Política dos
Bastidores
Por
Miguel Samuel de Araujo
No
contexto do Brasil
Parece que
sempre tem alguém que insiste em ver Paulínia como uma cidade totalmente fora
da realidade do Brasil, com suas próprias leis e longe da tutela do Estado. A
impressão que dá, é que para algumas pessoas, por aqui o Tribunal de Contas do
Estado (TCE) ,o Tribunal Regional Eleitoral(TRE) e Tribunal de Justiça do
Estado São Paulo (TJSP) não influenciam e nem interferem em nada.
Uma República de compadres
Isso sem
levar em conta que para as mesmas personalidades da política da cidade de
Paulínia que fica no Estado de São Paulo, os organismos da República Brasileira,
como a Coordenadoria Geral da União ( CGU), Tribunal de Contas da União ( TCU),
Polícia Federal (PF) e Receita Federal, não interferem em nada.Isso nas cabeças
de algumas pessoas.
Com as leis
Sendo assim ,tudo fica fácil, desde que esses
“ compadres” que se acham os donos do
pedaço de terra que pertenceu á Campinas
,mais precisamente da família de José Paulino - tomem consciência de que
Paulínia é Brasil e está subordinada ás
leis do país.Assim, tudo se arranja, tudo se conserta e tudo se planeja dentro de acordo com normas e regras previstas em leis. E vai
daí, que o povo se torna massa de manobra na medida que deixar se levar pelo ânimo verborrágico despejado em
palanques e tribunas que por sua vez também se transformam em extensão desses palanques..
Sendo tudo desse jeito..
Por seu
turno, o povo como estivesse se
estivesse de camarote assiste a tudo. Vai ao delírio e como que hipnotizado pelo falatório se
esquece dos problemas da cidade por aqueles instantes. Isso é natural. Ao sair
dali, ele se depara com tudo de novo e
quinze dias depois retorna para o próximo encontro. Grita, xinga, vaia e
bate palmas.. È o desabafo que serve como terapia para enfrentar os dias
difíceis..
È
a história do nosso povo..
Há um século ou mais um pouco, em suas
crônicas políticas, Machado de Assis, observou com outras palavras, que enquanto os eleitos para
o Parlamento se digladiam no cercadinho,
o espaço deles-, o povo vibra na platéia como quem cai numa dança, deixando se
levar pelo barulho e sem por atenção no sentido das idéias expressas numa Sessão Ordinária de Câmara, que como diz um nosso leitor
assíduo: em Paulínia, a coisa está assim..
Parte da Cultura
O que aqui a gente escreve sobre os
acontecimentos nos dias atuais, não é outra coisa que não seja a reprodução do que vem acontecendo ao longo
do tempo, conforme já citamos. Basta
colocar num plano as posições assumidas por parte protagonista do
infeliz episódio que envolveu um munícipe que assistia a sessão da platéia e um
vereador na sessão passada, realizada na terça- feira 1º de outubro para entender o sentido da
barulheira
Educação e juizo
No momento
em que em suas prerrogativas, o vereador discursava, o munícipe com sua
educação e cultura o interrompeu , chegando a ficar em pé e apontar o dedo para
ele, conforme uma foto que foi postada. O ato foi suficiente para que a sessão fosse interrompida
e duvidamos que alguém levou vantagem política com a baixaria, salvo a histeria
expressa em algumas manifestações por alguém que tinha algo a extravasar
Então vejamos
Com tanta coisa para ser vista e resolvida, tem
gente dando pilha para que o vereador seja representado pelo comportamento que
, embora reprovamos , sabemos que tudo foi no ânimo da situação e que pode ser
resolvido na boa conversa e no respeito.
Nervosinhos em cena
Da mesma forma que conhecemos o vereador que
realmente é acelerado. Sabemos da expertise em provocação por parte do ex-
dirigente de escola de samba acostumado com a vaias e aplausos recebidos em desfiles no passado,
tempo em que o ex- prefeito Edson Moura, dava uma boa grana para as escolas de
Samba. Tinha aquelas nem sempre faziam uma apresentação jús ao que recebiam e muito
menos faziam bater as contas na
contabilidade, há! há! há!.. Temos mais no que pensar.Então, fica o dito pelo não dito.
Nervos á flor da pele
A presença e
o discurso do vice- prefeito, Francisco Bonavita na abertura da III Semana de Luta das Pessoas
com Deficiência, foram suficientes para tirar alguns representantes do Poder Legislativo do
prumo , como se o Poder Executivo não poderia ser
representado e que os discursos deveriam antes serem avaliados.
Luta constante
Ora, quem sabe o que é a vida das pessoas
desse segmento e conhece as dificuldades para mobilizá-las deveria no mínimo
congratular se Conselho pelo empenho e pelo que representou a programação da
Semana com várias atividades de
conscientização.Para não acirrar ainda mais as diferenças nem vamos citar
nomes. Só que ficou claro nessa picuinha toda uma birra de Fulano com Beltrano
que sabemos que existe e podemos ter idéia dos motivos.
Politicamente correto
O Auditório Carlos Tôntoli, a Sala da Imprensa,
realmente não conta com a acessibilidade
ideal para cegos e pessoas com cadeiras de rodas. A nosso ver,as atividades do segmento das pessoas com
deficiência , não devem ser usadas como palanque de nenhum lado e nós
agradecemos os interessados na causa para construir um plano de acessibilidade
nos próprios públicos a partir da identificação dos pontos e a realização de um
censo para saber qual é essa população, onde vive, como vive e qual a
estratégia para a inclusão no mercado de trabalho.. Isso sim, é politicamente correto do que questionar a fala do vice- prefeito.
Coisa deles
As
diferenças entre o vereador e o vice, não passa de uma briga inglória, algo em
vão que nada acrescenta para a cidade e que
nem as pessoas com deficiência estão interessadas no impasse..
Um olho no gato e outro no peixe
Que nos perdoe Marquinhos Fiorella, presidente
da Casa pela despropositada comparação. Só que se fosse o Emerson Gordura, o
chefe do Poder Legislativo , no impasse que paralisou a sessão, ele usava das
prerrogativas e botava um de cada time
para fora . O qüiproquó fez lembrar os
tempos do presidente mais jovem que a Casa teve, que pelo menos tinha traquejo
para garantir a palavra de colega vereador. Por sua vez, que Cícero de Brito,
secretário de Segurança fique mais atento. O clima está de dar receio de levar
crianças em Sessão..
A enquete no facebook
Uma sondagem
pela Rede Social se o governo do ex-
prefeito José Pavan Junior deve ser aprovado
ou reprovado , só que não especifica se a pergunta se refere á primeira
que acabou em dezembro de 2012 ou a que começou em janeiro de 2013 e foi até 16
de julho, embora uma gestão foi continuação da outra.
A
avaliação
De um lado, houve avanços neste período como
o acerto das contas para ter a Certidão
Negativa de Débito (CND), programas importantes , como transferência de renda,
o início da construção de um conjunto de casas e vagas em creches. A bem da verdade, ocorreram avanços
significativos na Assistência Social, inclusive em projetos que até ainda
continuamos na defesa. Por outro lado, não conseguiu realizar melhorias no centro da
cidade e no trânsito, a cidade digital ( câmeras e monitoramento) e a Ponte
sobre o Rio Atibaia , não saíram do Papel, não emplacou na política da saúde e
da Educação, apesar do empenho de técnicos e profissionais Resultado:
saiu com popularidade baixa, bastante rejeição e ainda perdeu nas urnas em 6 de
outubro de 2012.
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